CAPÍTULO 33 : CABERNET SAUVIGNON

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Era segunda-feira, 15 de novembro, e eu estava muito ansiosa para o próximo final de semana

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Era segunda-feira, 15 de novembro, e eu estava muito ansiosa para o próximo final de semana. Tivemos a sorte grande de conseguir um período de sol, no meio de um novembro chuvoso e frio. E que coincidência feliz. Além de ser a data marcada para o Acampamento, que duraria de sexta à domingo, seria meu aniversário. Eu enfim completaria meus 18 anos.

Harper e eu estávamos energéticas pois pretendíamos acampar na fazenda da sua família a muito tempo, e finalmente iria acontecer logo. Desde pequenas fazíamos isso, meus pais combinavam com os dela e íamos todos juntos passar o fim de semana no local, no mais alto verão. Porém, à medida em que crescíamos, esse costume foi ficando de lado por vários motivos.

Agora, o acampamento é independente da escola e totalmente opcional, tendo alguns professores como monitores voluntários, encarregados de manter o nome da escola limpo (ideia do diretor). Sendo assim, os alunos têm uma liberdade para participarem do processo criativo do acampamento e só pagam uma taxa de inscrição básica para ajudar com as despesas do espaço sediado, que por acaso é da família da Harper.

A nossa empolgação acabou contagiando a escola toda. Havíamos preparado panfletos com as instruções e regras básicas e uma série de eventos durante a semana para aquecer a galera e, graças a Deus, funcionou! A equipe de divulgação registrava tudo e o Instagram do Grêmio Estudantil estava bombando. Estava tudo dentro dos conformes e nada poderia dar errado, pois esquematizamos com a equipe de trabalho 10 planos B's para caso ocorram imprevistos. O acampamento tem tudo para ser perfeito, e ele vai ser!

Dispensei a equipe de trabalho da nossa última reunião e fiquei na sala do Grêmio sozinha. Mexia em uns papéis muito concentrada, organizando a ordem e importância de cada assunto, e nem percebi que alguém me olhava da porta. Ele chegou de fininho por trás de mim, me deu uma leve prensada na mesa e tapou meus olhos com suas mãos.

— Você está muito estressada, acho que precisa relaxar um pouco. — Meus sentidos ficaram aguçados, cada partícula do meu corpo reconhecia seu perfume e principalmente a sua voz no meu ouvido, provocando arrepios.

Sorri involuntariamente e me virei para encará-lo, mantendo nossos corpos colados na mesa.

— Movimento perigoso, Candy — respirou fundo e alertou. Assim que entendi o que ele quis dizer, me afastei do seu corpo, indo até o outro lado da mesa.

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