CAPÍTULO 23 : AMIGOS?

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Acordei no meio da noite com um calor intenso e reparei que estava suando muito

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Acordei no meio da noite com um calor intenso e reparei que estava suando muito. Liguei o abajur, me ajeitei na cama, peguei um copo de água do criado mudo, tomei, e me olhei no espelho à minha frente. Estava com uma cara péssima.

Acho que estou doente...

Entretanto, não é como se não soubesse que isso poderia acontecer, ontem o dia foi muito intenso e estressante. Cheguei em casa depois de 2 horas de consulta imprevista. Meus pais foram pegos de surpresa quando receberam a ligação do consultório, informando meu paradeiro. Me buscaram na mesma hora e ligaram preocupados para a Amélia, que graças ao sigilo médico, não lhes contou nada.

Após a confissão, descobri que meu transtorno nada mais é que um estresse pós trauma. Que tive uma amnésia dissociativa por causa disso, e que todos os escudos impostos no meu convívio social, são formas inconscientes de me proteger. Ela juntou os pontos de cada análise feita anteriormente, e chegou à conclusão de que, além do resto, todo o lance com o Adam está provocando uma batalha interna dentro do meu subconsciente.

Olhei para o relógio digital na minha cômoda e só faltavam 2 horas para acordar de verdade e me arrumar para escola. Não achei que conseguiria voltar a dormir, e não teria muita coisa para fazer, já que, lamentavelmente, meu celular "foi para o pau" e meus pais ainda dariam um jeito de conseguir outro para mim. Sendo assim, resolvi me envolver embaixo das cobertas de novo, e contar carneirinhos até a hora certa de me levantar.

Entre me revirar de um lado para outro na cama, essas duas horas passaram muito mais devagar do que eu imaginei. Brincava com um feixe de luz que vinha de um vão da cortina em direção ao meu rosto, quando escutei uma movimentação nos quartos, corredor e escada. Levantei-me com um frio tremendo, e com o auxílio do chambre que vesti, fui me aquecendo até a mesa de café da manhã. Todos me encaravam de um jeito estranho.

— Você está com uma cara péssima! — Thommy me alertou.

— Eh, eu sei... — disse com a voz anasalada, tossindo logo depois.

— Como você está se sentindo? — perguntou mamãe, se aproximando com um chá de maçã e canela. Meu favorito. Agradeci. — Espere seu pai chegar do plantão e ele já te examina — falou preocupada, enquanto media minha febre com o dorso da mão em minha testa e em seguida, bochechas.

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