CAPÍTULO 11: NUNCA DIGA DESSA 'BOCA' NÃO BEBEREIS

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   Logo, como se fossemos imãs atraídos um pelo outro, cortaríamos o mínimo espaço que existia entre as nossas bocas, mas o silêncio que antes preenchia o cômodo, deu lugar ao toque de chop suey do meu celular

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   Logo, como se fossemos imãs atraídos um pelo outro, cortaríamos o mínimo espaço que existia entre as nossas bocas, mas o silêncio que antes preenchia o cômodo, deu lugar ao toque de chop suey do meu celular.

Alô? — Nem vi quem era no visor, só me levantei de onde estava sentada e atendi rapidamente. — O que é!? — digo de um jeito mais grosseiro que o normal.

Opa, alguém dormiu com o Bozo ou o bicho chamado Adam te mordeu? Quase... Se não fosse a sua ligação, quis responder.

Não é nada, eu estava vendo filme e peguei no sono. — Me virei para ver Adam e reparei que ele também falava ao telefone.

Eu e o Ethan estamos indo aí.

Como assim? — perguntei, não entendendo as simples palavras que foram ditas.

Ue, eu vi nos seus milhões de stories, que passaria a noite toda sozinha, então chamei o Ethan para passarmos ai e te fazermos companhia. — Ela disse com uma voz animada. — Está tudo bem?

Ah, está sim, er... e-eu já ligo pra você de novo. — Desliguei o telefone praticamente em sua cara.

O clima ficou estranho e constrangedor depois que ambos nos olhamos de novo. Nenhum de nós sabia como agir, mas, depois da troca que tivemos esta noite, não pensei que ele faria o que realmente fez: simplesmente pegou a sua jaqueta, objetos de cima da escrivaninha e saiu porta fora sem dar nem um pio.

Ok, Candace, quem você queria enganar. Só porque ele foi legal uma única vez não significa que ele iria ser sempre.

Peguei meu casaco, e assim como ele, deixei o quarto para poder ir para o meu. Arrumei a bagunça que estava e ajeitei as coisas para que meus amigos pudessem dormir confortavelmente.

Ouvi conversas na rua e fui à varanda ver se eles já estavam aqui, mas era só o Adam conversando com um cara, que logo depois de notar minha presença, subiu na moto dele seguindo até a esquina, onde dobraram à esquerda e sumiram das minhas vistas.

O que ele vai fazer? — penso. — Por que eu estou me perguntando isso agora? — questiono em voz alta. — De certo por que vocês quase se beijaram hoje? — Meu subconsciente responde. — E o que que tem? Isso nunca mais vai acontecer, foi um deslize — afirmo, tentando me convencer —, ele estava querendo me usar, nunca ficarei com ele — afirmo. — Ah tá. O subconsciente ataca novamente. — Para! — grito comigo mesma.

— Mas que merda, Candis? — profere Harper com a cara preocupada, entrando no meu quarto acompanhada de Ethan.

— Viu um fantasma, foi? — Ethan diz, já deitando-se na minha cama. Contei-lhes tudo que aconteceu desde que cheguei em casa.

— Meu deus! — disse Harper eufórica, não sei se de ódio ou de felicidade.

— Nunca diga ''dessa boca não beijareis'' — Ethan começou.

— Porque beijareis e no c* tomareis. — Harper completou a frase.

Óbvio que de início fiquei incomodada com a insinuação, mas no final eu até ri com eles. Ficamos jogados na cama rindo e fofocando por aproximadamente uma hora.

— O que vocês acham de começar a maratona? Afinal, foi para isso que eu vim aqui. — Harper disse brincando.

Descemos e nos aconchegamos no sofá com cobertas e travesseiros, escolhendo um bom filme à espera do Ethan que foi para a cozinha fazer pipoca.

Depois de uma comédia romântica bem chiclete, decidimos ver um filme de terror. Quando estávamos chegando no clímax de medo e suspense da história, aquela famosa parte onde o protagonista vai à procura do ser inanimado, a porta da frente da minha casa foi escancaradamente aberta por alguém.

Levamos um susto grande. A forma da pessoa logo tornou-se conhecida aos meus olhos, revelando Adam: Um inglês muito bêbado e terrivelmente atraente, por sinal.

— Deviam ter visto a cara de vocês, foi de morrer de rir — gargalhou —, pareciam criancinhas com medo do bicho papão — acrescentou, enquanto buscava sustentação para o seu peso em alguma das cadeiras da mesa central.

— Com certeza, fazer essa ceninha de bêbado em plena madrugada é coisa de gente grande mesmo — ironizei e revirei os olhos assim que ele quase veio ao chão, fazendo meus melhores amigos rirem.

— Shiu! — Ele diz para nós de um jeito engraçado.

— Vai dar um jeito nesse seu cheiro de cachaça e nos deixa em paz, ok? — pedi na maior calma que consegui.

É até uma surpresa ver ele concordar, e com certa dificuldade, o traste vai em direção às escadas. Obrigada senhor. Lanço um dedo do meio em sua direção e quando não o tenho mais em vista, aperto o play para continuarmos o filme até que o sono batesse.

 Lanço um dedo do meio em sua direção e quando não o tenho mais em vista, aperto o play para continuarmos o filme até que o sono batesse

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OIE :)

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Beijos da Lya :)

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