CAPÍTULO 14 : CURIOSIDADE MATOU O GATO

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Minha ideia era passar pela cozinha para ver se ninguém precisava de ajuda para conter o fogo que supostamente o idiota inglês teria criado, mas, quando cheguei lá, admito que me impressionei com a arrumação

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Minha ideia era passar pela cozinha para ver se ninguém precisava de ajuda para conter o fogo que supostamente o idiota inglês teria criado, mas, quando cheguei lá, admito que me impressionei com a arrumação.

— Uau — disse, ainda de boca aberta. A cozinha estava toda limpa.

— Achou que eu não era capaz, não é? — Ele falou, percebendo minha presença. — Vamos, admita — sorriu —, prometo que não jogarei na sua cara que eu arrumo as coisas melhor que você! — Se gabou. — Ou tento, pelo menos. — Ele brincou, colocando o pano no seu ombro após terminar de secar a pia.

— Tudo bem? Quem é você? O que você fez com o Adam de verdade? — Eu entrei na brincadeira e ele revirou os olhos. — Me surpreendeu mesmo, jurava que ia chegar aqui e estaria tudo pegando fogo.

— Posso te surpreender em outras coisas também... — Chegou ao meu lado e disse perto do meu ouvido. Meu coração parou nesse momento, ele conseguia me desconcertar com uma simples frase. Me recompus internamente e tossi ironicamente.

— Com certeza! — Revirei os olhos como de costume. Não conseguia pensar em nenhuma resposta afiada para lhe dar.

— Awn, ficou vermelha! — Ele apontou o dedo para minha cara e eu tapei meu rosto na hora — Está com vergonha! — falou com certa animação. — Pensou mesmo em que mais eu posso te surpreender? — Voltou a sussurrar no meu ouvido.

— Não estou com vergonha, bobão — afirmei. — Obviamente pensei em como você ainda consegue me surpreender com seu nível baixo de piadas e com seu jeito irritante de ser.

— Conta outra. — Ele ri, não acreditando no que eu dissera.

— Conto! — Eu me aproximei mais dele, olhando fundo em seus olhos. — Se pensou que eu iria cair na sua, está por baixo, Adam e está mais por baixo ainda se pensou que ia me surpreender com sua lábia musical. — Fiz aspas, citando nosso momento do outro dia à noite.

Outch — tocou seu peito —, essa realmente doeu — dramatizou.

Ficamos discutindo por um tempo indeterminado.

— A sua sorte, é que eu estou com a mão boa machucada e não posso te bater — disse depois de um berro que fez com que ele arregalasse os olhos — Já deu! Eu estou subindo, preciso dormir. — Desisti de mais brigas, minha cabeça já estava latejando.

— Pera. — Segurou meu braço, me fazendo voltar à sua frente. O que ele iria fazer? Será? Será que ele iria tentar me beijar de novo?

— Sobre o que sua mãe falou na mesa... — Ele se enrolou para chegar ao ponto, não sabendo por onde começar. Ah, claro...

— Desembucha — falei, rispidamente. Já não esperava que nada de bom saísse de sua boca.

— O que aconteceu? — Uma pequena parte de mim pensou que ele seria capaz de se preocupar comigo, mas pelo visto me enganei. — Tem medo do bicho papão? — Obviamente não me passou na cabeça por nenhum momento contar-lhe o que realmente aconteceu comigo naquela noite.

Nem minha própria família sabia disso, não seria para um estranho e imbecil que eu iria contar.

— A curiosidade matou o gato, Adam. — Aproximei minha boca de seu ouvido, de propósito. — Boa noite — sussurrei, saindo de cabeça erguida em direção às escadas.

Ele devia ser grato por não precisar lidar com todos esses problemas... Será que ele tem algum? Ou é só o melhor amigo estrangeiro do meu irmão, que tem a vida perfeita? Eu queria muito saber.

Chego na frente do quarto e antes que eu pudesse fechar a porta, Adam bota o pé na mesma e diz:

— Boa noite, pirralha. — Retribui o sussurro, estampando seu melhor sorriso. Ele deve achar o máximo me irritar. Nem o respondo direito, só mentalizei uma força suficiente para empurrar o seu pé, e assim que eu consegui, fechei a porta.

Repasso algumas atitudes da querida visita nessas últimas semanas. É impossível descobrir qual é a dele. Ou qual é a minha. Mesmo com todos os meus traumas que sempre me afastam das pessoas, estar em conflito com ele me faz querer chegar cada vez mais perto. Quando ele me provoca, eu sinto mais vontade de ser instigada, e quando ele age diferente, tenho a necessidade de entrar com tudo no seu mundo enigmático.

Há definitivamente uma tensão diferente entre nós. Em uma competição de quem irrita mais quem, poderíamos ficar disputando a vida inteira, mas eu estava determinada a vencer esse jogo.

A preguiça me consumia, mas não o suficiente para escapar do banho. Os 20 minutos na banheira foram capazes de lavar minha alma e me fortalecer para mais um dia que estava por vir. Já com roupas quentinhas, me jogo embaixo da coberta e pego uma pílula da cômoda chaveada. Não demorou nem 10 minutos para o sono aparecer, então eu adormeci enquanto brincava com os feixes de luz que ultrapassavam a cortina em direção ao meu rosto.

O domingo passou rápido, e chato. Não havíamos feito nada demais, entretanto a boa noite de sono conseguiu melhorar um pouco meu humor, facilitando o planejamento que havia feito para o dia. O Chris ainda não havia chegado da sua tal viagem e o Adam não parava de me encher o saco. Como que meu irmão sai de casa e deixa a visita sozinha, gente? Anyways, foi um dia muito entediante, assim como presumi que seriam as primeiras aulas da segunda feira.

 Como que meu irmão sai de casa e deixa a visita sozinha, gente? Anyways, foi um dia muito entediante, assim como  presumi que seriam as primeiras aulas da segunda feira

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Capítulo pequeno pra vocês... :)

Se estiver gostando, não esqueça de curtir .

Beijos da Lya :)

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