Capítulo - 8

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— Por que viemos para a escola? — Victor pergunta, saindo do carro junto a Dayane que já caminhava em direção ao prédio. — Você nunca me convida para almoçar, eu deveria ter desconfiado que tinha coisa envolvida aí.


Ela não havia o contado de toda a sua descoberta no dia anterior porque o moreno ainda acharia loucura de sua cabeça. Mas talvez precisasse lhe contar de uma vez até porque ele precisava saber o motivo de estarem ali e o que procuravam.


— Eu sei o que parece e sei o que vai dizer, mas é melhor eu falar de uma vez. — Ela suspira, parando de caminhar e olhando diretamente para o moreno. — Eu continuei investigando os símbolos estranhos ontem e...


— Day... — Victor começa antes que a mesma termine. Ela não podia o impedir de achar aquilo tudo uma loucura, pois não estava longe de ser uma.


— Não Victor! — Diz em seguida. — Como eu disse eu sei o que vai dizer que tudo isso é perca de tempo. Mas alguma coisa me diz que não é... — O moreno respira fundo, tentando prestar atenção no que ela dizia dessa vez. — Ontem eu fui à casa dos Biazins e peguei o caderno com o símbolo de número 3...


— O com desenhos exóticos?

— Sim, mas não eram sem sentido com aparentava, era uma espécie de mapa mágico como a garota chamava, todos os rabiscos se ligavam quando colocados expostos a uma fonte de luz.


— Caramba! Temos uma pequena Einstein entre nós.


— Não me interrompa! — Ela diz irritada. — Enfim, resumindo, no caderno tinha uma sequência de números que estavam ligados com uma frase embaixo... Veja. — Ela tira um pequeno papel de seu bolso, contendo os mesmos números e a frase do caderno onde havia anotado.


— Espera! Como descobriu tudo isso?!


— Eu tive uma ajudinha de Elana, mas enfim. Os números não estão completos ao que parece e a frase é quase uma charada que nós traz aqui na escola, o que acha agora?


— Uou! Eu acho que vocês usaram uma droga muito louca...


— Victor! — O repreende.


— Aí que foi? É brincadeira! — Solta uma risada alta, mas Dayane continuava o encarando seria, com uma cara de poucos amigos. — Tá, suponhamos que tudo isso faça sentido e que a menina deixou esse pequeno caça ao tesouro para nós resolvemos, o que estamos procurando de fato aqui?



— Não é obvio? O terceiro símbolo... Nele deve ter a continuação dos números. Ou outra frase enigmática...


— Então acho melhor começamos logo, esse lugar é enorme e eu não pretendo passar a tarde toda aqui, tenho um compromisso hoje a noite e pretendo sair mais cedo.


— Compromisso? Posso saber o que senhor vai fazer?


— Bom... Acontece que eu tenho um encontro com uma loira belíssima que já estou querendo sair a algum tempo e eu preciso ir no cabeleireiro dá um tapa no visual. Quero ficar apresentável a sua altura... — Agora é a vez da morena rir alto da cara do rapaz.


— Você? Encontro?! Uau, essa é nova pra mim.

— idiota, felizmente acontece nas melhores famílias. Escreve o que eu tô te dizendo, aínda vai chegar sua hora também o Frozen de Chernobyl.


— Ah meu Deus..., mas será que todo mundo deu pra falar disso agora? Eu hein!— Diz, se referindo a Elana também ter comentado sobre isso no dia anterior.

O mistérioso sumiço em Brockton Onde histórias criam vida. Descubra agora