Capítulo 1 - Lar doce lar?

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Cidade de Sacramento, 1:40hs, Dark red.
Narrador:

Já se passava das 1 da manhã quando o carro caindo aos pedaços estacionou na frente de uma boate no centro de Sacramento, depois de 6 horas de viagem.Any passou todo tempo dormindo, afinal, não tinha nada que ela pudesse fazer para sair daquela situação.

O homem carrancudo com cabelos cor de areia desceu do carro e olhou atentamente a rua em que estavam para se certificar de que ninguém veria ele empurrando uma menina sequestrada pra dentro de seu estabelecimento.

- Chegamos no seu mais novo lar pequena Any - com um sorriso maléfico ele sussurrava no ouvido da garota que tremia, não só de frio, mas sim de desespero dos pés a cabeça.

Segurou a cacheada com uma das mãos enquanto com a outra abria a porta do bar que tinha um letreiro enorme escrito " Dark red". Assim que a porta foi aberta, a sacola foi retirada da cabeça de Any, a garota arregalou os olhos com surpresa enquanto observava o ambiente.

Any Gabrielly:

O aperto que ele exercia nos meus pulsos era quase insuportável mas a surpresa tomou lugar da dor e eu usei os poucos segundos que eu passei naquele espaço pra observar bem o que seria meu lar por algum tempo até que esse maníaco resolvesse me matar

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O aperto que ele exercia nos meus pulsos era quase insuportável mas a surpresa tomou lugar da dor e eu usei os poucos segundos que eu passei naquele espaço pra observar bem o que seria meu lar por algum tempo até que esse maníaco resolvesse me matar.

O lugar era inteiramente vermelho, enorme e lindo, eu tenho que admitir. Logo na entrada a minha esquerda tinha um balcão todo de vidro com uma caixa registradora em uma ponta, a parede de trás era colorida, como se fossem desenhos abstratos, cafona não era e eu me odeio por admitir que eu gostei, provavelmente ali era o caixa.

Quando voltei meu olhos para frente eu percebi que aquilo ali não era só um simples bar, tinha um enorme palco quadrado com dois poli dance rodeado de mesas de dois lugares, e cadeiras de couro . Mais ao fundo, em um nível abaixo todo revestido de couro, cadeiras e mesas mais espaçosas ficavam como uma plateia para o palco no fim do espaço.

A bile subiu pela minha garganta só de imaginar a possibilidade daquele lugar ser uma casa de prostituição, e o desespero me colocou em um curto transe quando o pensamento de que eu podia ser mais uma peça dali, de que ele me havia trago para que tocassem meu corpo.

Sai da minha bolha quando com um tranco o brutamontes, ainda sem nome, começou a me empurrar em direção ao bar no canto direito. Passamos pelo balcão, pela cozinha? O local não estava muito iluminado, por isso minha confusão e depois entramos em uma dispensa. Uau, isso é grande, garrafas de todas as bebidas possíveis estavam ali, a maioria eu não tinha ideia do que era. 90% do espaço era preenchido por álcool e o restante por o que eu acho ser alguns aperitivos típicos de bar. No fundo, no canto mais escuro tinha uma porta um pouco estreita.
A porta ao contrário de todo o ambiente não era vermelha, e sim preta e já me causava arrepios.

A porta ao contrário de todo o ambiente não era vermelha, e sim preta e já me causava arrepios

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