1 - Fatalidade

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Saudades
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 Havíamos ir visitar a grande companheira da minha mãe, a qual cuidou de mim.

— Lindalva, que saudade, minha amiga — Falou minha mãe com a moça, que a abraçou carinhosamente.

— Eu também estava, mais que bom que vieram pro Rio de Janeiro. — Pois é, e você Ju, tá bem? — Lindalva perguntou após deixando nos entrar.

— tô bem, e a senhora? — falei educada.

— Tô bem, mais e aí, mantém contato com os meninos? — perguntou e eu não havia entendido.

— Com quem? — perguntei curiosa.

— Meus filhos. — falou sorridente.

— Ah, não, eles estão bem mais ocupados. E eles sumiram. — falei e ela fez um cara de decepcionada.

— Infelizmente sim. — concordou

— Sim, mais eu acho que é por conta do contato que a gente perdeu. — expliquei e ela concordou.

— Tem sentido, mais espero que vocês se falem hoje. — informou e eu não entendi.

— Como assim? — sorrir nervosa.

— Eles estão chegando de viaje. Hoje! — falou animada e eu super nervosa sentir minhas pernas ficarem trêmulas.

— Dessa, eu fiquei surpresa. — falei super tranquila mais no fundo super nervosa. rimos.

Assim que acabou esse assunto, sobre  que vai haver meu devido reencontro com o grande cara que mexe comigo desde meus 12 anos, me fez refletir se ele estava solteiro ou namorando, pois nunca mais procurei saber do Gabriel.

— Mais, tia, uma dúvida. — Falei atrapalhando a minha mãe falar.

— Que dúvida? — Perguntou sem entender.

Suspirei procurando fôlego.

— Eles vem acompanhados? — perguntei sem quê ela desconfiasse do meu jeito de saber se o filho dela tinha compromisso.

— Você diz de amigos ou namorado? — tia lindalva era lenta.

— Os dois. — falei e ela riu.

— Dhio vem Acompanhada do namorado e Gabriel vive em um enrolo doido com uma garota aí, mais enfim não sei se ela vem, mas Gabriel vem com alguns amigos. — informou e eu concordei.

— Só pra saber mesmo. — Falei voltando minha atenção pra cachorra que estava em meu colo.

Agora sim, eu preciso realmente ver aquele rosto que me fez juras de amor quando era criança. Me tirando dos meus pensamentos que me levavam ao passado, meu celular havia notificado uma mensagem, e quando olhei, era um um comentário da Dhiovanna Barbosa, uma das minha amiga, ou vamos se dizer, melhor. Sorri ao ver seu comentário.

— Gente vou pedi uma pizza! — Tia Linadalva informou e eu sorrir animada.

— hmm. — falei sorridente e ela sorriu.

— Sabia que ia gostar, um dos seus favoritos. — me lembrando das vezes que pedia pizza e Gabriel comia feito louco, comigo.

— Tem como não gostar? — Falei e ela sorriu.

Passamos o tempo todo falando sobre as coisas boas que a gente fazia em casa. Expliquei do que eu fazia, mais o assunto era grande, espaçoso de saudade.

— Pois é, chego um tempo, que eu queria você como nora. — falou com um sorrisão.

— Haha, sério? — perguntei e ela concordou.

— Eu também, ao achar que esses dois ia ter algo. — minha mãe falou e eu fiquei vermelha de tanto rir.

— Tá bom, gente. — falei dando um sorriso de lado.

Assim que a gente ia falar de outra, suposta conversa, o celular da tia toca, mostrando a foto do gabriel com ela.

— Pera aí. — Falou se retirando.

Olhei pra minha mãe que olhava para suas unhas. E Logo em seguida Lindalva voltou com um sorriso estampado no rosto.

— Me ajudem a recebe-los — Falou e eu me levantei de imediato.

— Já chegaram? — perguntei.

— Sim, já estão na frente de casa, bora. — falou puxando eu e minha mãe. Ela estava super animada e com os olhos cheios brilhantes de tanta saudade.

Notas da autora.

Esse livro começou já sem enrolação.
Um beijo a vocês, espero que gostem.
( sinto muito, mais apaguei todas as minhas histórias. Vou começar a escrever de novo.)

Era muitas críticas, então resolvi, melhorar.

Quarentena • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora