13 ‐ Um mês?

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Um mês
Se passou...

A quarentena se passava rápido, e eu ouvia Gabriel manhoso no pé do meu ouvido.

— Amor... — Gabriel tentava chamar minha atenção do livro.

E ele já estava conseguindo.

— Que foi? — o olhei e ele me olhou triste.

— Tu tá chata, ein. — Falou se saindo de perto de mim. E pegando a toalha em seguida. — Depois não reclame. — Falou entrando no banheiro.

Apenas sorrir, pelo seu drama fora de hora.

Mais voltei para meu livro e continuei a ler, já que estava numa parte muito boa, do Livro. Logo em seguida minha mente viajou na guerra a qual o livro relata. Sorrir me vendo minha imaginação, fluir. 

— Convivendo com o Gabriel e tá ficando doida, a coitada. — Dhiovanna invadiu o quarto e eu rir.

— É o livro maluca. — Falei me ajeitando na cama. — O que deseja? — perguntei e ela sorriu.

— Vamos fazer uma festinha pequena, na sala... — Falou animada. — Da última vez, foi muito legal. — continuou e eu lembrei dos vídeos que o povo tem, de eu bêbada.

Botei a mão no rosto, e rir só de lembrar.

— Não tenho boas recordações.  — Falei mostrando desespero.

Ela gargalhou e eu apenas sorrir.

— Mais hoje é sem bebida, enfim iremos fazer Lives — Dhi continuava com a loucura.

Olhei para ela, que me olhava atenciosa.

— Se o Gabriel pedi shusi, eu faço. — Falei alto, para ele ouvir.

— Então, tá de boa. — Se levantou com um sorrisão. — Vou tomar um banho. — Falou saindo do quarto.

Eu neguei rindo. Ela, não aquieta enquanto eu não estiver fazendo algo. Se eu não estiver, ela arruma qualquer coisa pra mim fazer. Incrível.

— Eu tinha ouvido meu nome. — Falou Gabriel saindo do banheiro.

— É, fui eu. — Falei deixando o livro de lado, e o olhando.

Ele fechou a porta do quarto, a qual estava aberta. Eu sorrir vendo aquele homem, com uma toalha enrolada na cintura.

— Você quer sair, ou quer que eu me troque, no banheiro? — Me olhou chateado.

— Gabriel e o seus dramas diários. — Falei, ainda deitada na cama.

— Ok, você que sabe. — Gabriel falou sem nenhum sorriso.

Vejo ele trancar a porta, e em seguida ele pega suas peças de roupa, e eu tenho a pura certeza que ele vai se vestir ali mesmo. Ele retirou a toalha me olhando, e eu me sentei na cama, amarrado o cabelo num coque e ele continuou a se vestir e eu admirando. Ele jogou sua toalha em cima de mim e eu com certeza, estava com os meus olhos vidrados nos seus músculos, suas curvas masculinas. Ele vestiu sua cueca assim que desci meus olhos. Cruzei os braços com raiva.

— A não... — pensei alto.

Ouço a risada do Gabriel.

— Depois eu que, sou o safado. — Falou colocando a bermuda.

Me deitei, super chateada.

— Vou ler meu livro... Acabou com o meu show. — falei fazendo bico.

Ele se jogou em cima de mim, beijando meu pescoço, e enterrando sua mão em minha nuca, fazendo carinho.

— Hoje é só eu e você. — Falou em meu ouvido.

Senti um arrepio, dos pés a cabeça.

— Sem interrupções? — Perguntei olhando nos seus olhos.

Ele sorriu.

— Assim espero. — Falou encostando seu nariz no meu.

O puxei para um beijo, super calmo e intenso. Ele retribui-o, com uma pegada mais gostosa. Ele descia sobre meu pescoço, e logo desceu para a minha blusinha branca, levantando ela em seguida sorrindo ao ver meus seios.

— São tão lindos. — Falou se ajeitando,  pondo as mãos, e massageando suavemente. 

Sorri com o toque, e o tensão era nítido em meu corpo todo. Meu corpo expressava isso.

— Hmm.... — gemi quando ele colocou a boca nos meus seios.

Abrir os olhos para apreciar, a visão desejada, mas ele já me olhava enquanto fazia o serviço. Enquanto o clima ia ficando mais quente, ouço um toc na porta.

— Gabriel, seus amigos estão aqui. — A voz da minha sogra fez com que ele soltasse meus seios.

— Estou descendo. — Falou ainda com uma das suas mãos sobre o meu pescoço e a outra sobre o meu seio.

Fechei os olhos decepcionada, com uma das nossas diversões incompletas.

— Só por que tava bom. — Falei corada.

Ele fez uma cara de triste, por mais uma vez sermos interrompidos. 

— Prometo mesmo, que essa noite você não me escapa. — Falou colocando seu dedo sobre meus lábios molhados.

E eu sorrir satisfeita. Mas sempre que ele dizia isso, a noite, ele chegava cansado, ou eu, dos dias intensos na frente de um computador e ele dos seus treinos matinais para não perder o ritmo.

Assim que ele saiu em cima de mim, desci minha blusa e fui no banheiro tomar um banho.

Notas da autora

Voltei a escrever??? Ok.

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⏰ Última atualização: Oct 02, 2020 ⏰

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Quarentena • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora