8 - Homens...

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Tá cheia de marra, essa menina...
É só porque não me provou.

   Após subir com a toalha em minha cintura, volto a ri só de lembrar do rosto dela, olhando pra mim apenas de toalha.

— Garota que me deixa maluco. — Falei indo até o guarda roupa, pegando uma roupa.

Pensei em colocar a blusa, mais estava tão calor que resolvi deixar pra lá. Ouço a porta abri de uma vez e vejo a ruivinha na minha frente assustada.

— Acho que errei de quarto. — Falou Juliana corada.

— Eu acho não, tenho certeza. — rir e ela saiu o mais rápido.

Fiquei pensando se é possível ela ser virgem ainda.

— Juliana, tá no quarto do Gabriel. — Falou Dhi e eu apenas olhei, com ela se aproximando.

Ela começou a rir da Juliana e eu apenas observei o que ela tinha deixado no meu quarto.

— O que eu queria saber... O Que você esqueceu? — perguntei olhando sério para Dhiovanna que sorria.

— Eu esqueci nada não, vim só pegar uma blusa emprestada. — falou e eu rir.

— Quem deixou? — continuei a olhar.

— Quem precisa de permissão. — falou entrando no quarto e eu fingir não ver e voltei meu olhar para o meu celular.

— Você vai usar? — a olhei.

— Não, a Ju. — explicou e eu franzi o cenho.

É porque não as roupas dela? Nada contra a Juliana , mais tá esquisito.

— Tem problema Gabriel? — perguntou Juliana, aparecendo do nada.

— Claro que não, mais porque as minhas? — perguntei sem querer ferir o ego das duas.

Elas me olharam furiosas.

— Tá desconfiando de mim? — perguntou Dhi e eu neguei. — Então deixa de pergunta besta. — continuou arrogante.

Juliana olhou para Dhi e Juliana parecia desesperada.

— Mais Dhi, porque não uma roupa sua? — perguntou baixinho.

Fingia não ouvir nada.

— Porque as minhas não estão aqui, estão na casa da sogra, junto com o Theo. — Falou e eu a olhei.

— Bixa burra, mermão. — xinguei é ela me deu o dedo do meio.

Juliana ria, mais continuava nervosa. E eu sem entender nada.

— Gabriel, poderia ser essa? — perguntou e eu olhei e assenti. — Tá bom essa Ju? — continuou.

— Mulher tá ótimo. — falou puxando a mesma. — Mais tá com short de sobra aí né? — perguntou e eu havia entendido.

Voltei meu olhar pra Juliana.

— Tô, e valeu aí viu, maninho. — se despediu e saíram fechando a porta do quarto.

Tem como não amar aquela inocência?

Notas da autora.

Juliana e sua sorte de ficar naquele dias na casa do crush.

Quarentena • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora