5 - SÓ VOCÊ

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Ao som
De Rogerinho

A música ecoava pelo meu banheiro.

Quando você vai embora
Minha vida chora querendo te ver é
Fica nas um pouco aqui, não precisa dormir fica
Mas um segundo só pra gente amar sua melhor
Posição dá muito tesão, se envolver nega e não para
Eu vou te encontrar fazer você ficar
Daquele jeito que a gente se amava

Lá estava eu pensando nele, debaixo do chuveiro. Em tudo que a gente conversou e nos momentos incríveis que a gente tinha um com o outro.

Vem rebola vem, rebola
Vou te machucar daquele jeito que tu gosta
Vem rebola vem, rebola
Vou te machucar daquele jeito, então
Gatinha só você, sabe rebolar
Fazer qualquer um se apaixonar
Gatinha só você tem meu coração
Vem me dá tesão devagar
Gatinha só você, sabe rebolar
Fazer qualquer um se apaixonar
Gatinha só você tem meu coração, vem me dá tesão devagar.

No fim a música tinha um toque muito bom, a onde eu comecei a dançar, e comecei a rir ao lembrar da gente dançando esse forro. Isso quando eu tinha seu corpo quente no meu naquele bendito dia.

— Porque me apeguei em alguém impossível pra mim? — Pensei alto.

Fechei o chuveiro e me enrolei na toalha, amarrei o cabelo molhado num coque e me olhei no espelho que estava com pingos de água. Me olhei por volta de 2 minutos e em seguida sair do banheiro e peguei um conjunto de roupa estampada e continuei a me arrumar.

8 minutos depois.

Me olhei no espelho, arrumada, e sorrir satisfeita. Meu celular tocou e vejo o nome da dhiovanna.

— Oii. — atendi.

— Oi ruivinha, venho perturbar você, nesse dia ensolarado. — falou rindo.

Rir do seu tom.

— Normal né? — Falei rindo e ela riu.

— Pois é, vem pra cá? — perguntou e eu pensei.

Não queria ver aquele rostinho de anjo, mais era um cachorro.

— Sabe que eu não tô afim. — Falei roendo as unhas tensa.

Ela suspirou.

— Foi meu irmão né? — ela falou convicta e eu suspirei.

— Não, é que eu vou trabalhar agora, talvez eu chegue cansada. — avisei e ela suspirou.

— Juliana Souza, eu sei que você vai vim, prometo não exigir de você. — Falou estressada.

— Sei não, já fui aí ontem. — tentava fugir de qualquer forma.

— O que meu irmão te fez, fala logo. — Dhio continuou.

— Nada mulher. — afirmei.

— Vou te bater, se estiver mentido... — Falou furiosa.

Rir pelo seu jeito de falar.

— Por que acha que seu irmão fez algo? — perguntei curiosa.

— Porque você não nega companhia aqui em casa. — informou.

Pior que ela tinha razão.

— Eu ein, tempos mudam. — falei rindo.

— Pena, que você não. — ela continuou.

— Então, faz o seguinte, apareço aí assim que acabar as sessões. — falei convencida.

— Que bom, pois venha mesmo, e me ligue. — falava animada.

Assim ela desligou e eu voltei a me concentrar nas sessões de hoje. Desci as escadas correndo e encontrei a minha mãe falando com uma moça.

— Bom dia, gente. — saudações da manhã.

— Bom dia filha. — minha mãe Alice, falou sorridente. — Essa moça é a Larissa. — me apresentou.

— Muito prazer. — Falou a tal Larissa.

-— Prazer é todo meu. — Falei sorrindo. — Mãe, já vou. — avisei saindo de perto das duas.

Minha mãe acenou e a moça fez o mesmo.

Notas da autora.

oi bebês?
Todo dia um capítulo é? ❤️

Quarentena • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora