2 - The Scare

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Pequeno
Susto

Eu segurava a porta, enquanto Minha mãe e Tia Lindalva iam em direção carro. E eu super nervosa, fiquei calada no meu canto, vendo de longe.
Observava de longe Dhiovanna sair do carro com algumas coisas na mão e em seguida seu namorado. Eles falavam algo, com toda certeza, sobre a saudade que eles estavam sentindo um dos outros.

Mais infelizmente não vejo Gabriel sair do carro, de jeito algum. Me assustei com a possibilidade de ele não ter vindo, mais com paciência esperei ele aparecer.

— Juliana, venha aqui! — Gritou minha mãe.

Deixei de fazer o que estava fazendo, e fui na direção das meninas.

— Oi! — falei chegando ao lado da minha mãe.

Dhiovanna se aproximou de mim, surpresa e eu fiquei rindo da sua reação.

— A minha urubu. — Dhio falou ao me tocar.

Eu e todos que estavam ali, começaram a rir.

— Tá bom, meu patinho feio. — Falei retribuindo seu abraço apertado.

Fechei meus olhos, sentindo o abraço da criatura mais importante.

— A Ju, está alta, né? — Falou Dhio ainda no abraço.

Eu rir por lembrar do quão eu fui escarrada, por ser baixa.

— Foi isso que eu reparei. — Tia falou tocando em meu cabelo.

Sorrir com o carinho das duas.

— Mais e aí, não vai apresentar? — Falei me referindo do namorado.

Ele riu e olhou para ela em seguida.

— Esse é o Theo, o grande homem. — Falou e eu sorrir pro mesmo.

— Prazer! — Falei apertando sua mão.  — Meu nome é Juliana. — falei e ele concordou.

— Prazer. — disse e eu sorri de lado.

Voltei meu olhar para carro que ainda estava lá.

— Sim, tá faltando gente! — Falei e todos me olharam.

— Parece que ele dormiu o caminho todo. — Theo informou e eu tive a confirmação que ele estava ali, a 4 passos de mim.

Voltei a olhar pras bagagens e sorrir satisfeita.

— Vou levar as coisas, lá pra dentro. — informei e Tia Lindalva negou com a cabeça.

— Não se preocupe, apenas receba as pizzas, ali! — apontou e eu concordei.

Afinal, tudo para escapar do crush. Logo voltei minha atenção pro entregador.

— Deixa que eu pago, mãe. — Gabriel falou assim que desceu do carro.

Impedindo de eu chegar até o rapaz com o dinheiro.

— Então deixa, Ju! — gritou e eu concordei.

Ele desceu do carro, com os olhos inchados de cansado, mais nunca perdendo o estilo que tem.

— Pôde ir garota! — me olhou.

Apenas sorrir e sair dali sem olhar para atrás. Como pôde ele não falar meu nome? Só pôde ser sono.

— Bora Gabriel. — Gritou Lindalva segurando a porta.

Assim que entrei, vi minha mãe, Alice, conversar com Dhiovanna, sobre mim, deu pra perceber quando cheguei.

— Qual é a fofoca? — perguntei e elas riram.

— Um namoro que não saiu. — Falou Dhiovanna em voz alta e eu fiquei vermelha.

Olhei para atrás, vendo Gabriel com as pizzas e eu sentei no sofá com o coração gelado.

— Que namoro? — curiosidade matou o gato, tia Lindalva.

— Desses dois aí ô — Dhio continuou e eu queria me esconder.

Gabriel sentou no sofá e olhou para minha mãe e sorriu. Gabriel pareceu não escutar as besteiras das três.

— Dona Alice? — Falou se despertando do sono.

— Sim meu filho? — Minha sorridente o atendeu.

Ele levantou e correu para abraçá-la todo feliz.

— Saudades, ein! — beijou seu rosto em seguida e eu sorri ao ver eles assim.

— Eu também, mais não sentiu falta da sua companheira não? — apontou para mim e eu suspirei nervosa.

Ele me olhou e franziu a testa.

— Juju? — Falou e eu concordei sorridente. — Tá gata, né? — Falou e eu rir.

— Nem me reconheceu. — Falei e ele riu.

— Foi mal ô. — Veio até a minha direção e me abraçou.

Eu retribuir.

— Você que mudou. — Falei e ele negou.

— Você sumiu do radar, minha filha. — Falou se sentando ao meu lado.

Eu rir e ele continuou me olhando...

Notas da autora.

Pronto né? Já já conserto os erros.


Quarentena • Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora