Quarentena • Gabriel Barbosa

12 - Chances.

Lucenzo
15:34

   Gabriel estava ainda de cabeça baixa e eu não estava entendendo. Apenas fiquei a olhar.

— Dá pra você pelo menos trocar uma palavra comigo! — Falei e logo em seguida seus olhos, me olham.

— Você acha que merecemos uma chance? — Me perguntou, fazendo eu puxar a cadeira para sentar.

Lá vem pergunta difícil.

— Olha, fiquei até tensa. — Falei sincera e ele sorriu. — Mais, essa chance, é algo sério? — perguntei e ele concordou.

— Eu quero tentar, além de eu ser um cara muito complicado. — Gabriel foi sincero.

— Sabe que eu não estou tão preparada. — Falei e ele me olhou medroso.

— Então quer dizer... que não? — me olhava atencioso.

— Não é um não,  mais é um sim, que significa que estou sem preparo pra isso. — eu rir e ele mostrou os dentes e o coração acelerou.

O sorriso dele me deixava mais tensa.

— Deixa eu te explicar algo. — Gabriel me olhava com um sorriso largo. — Eu também não estou preparado, pois o que sinto por você é tão forte que tenho medo. — passou sua mão no meu rosto, fazendo eu puxar para um beijo. Sem pensar duas vezes.

Ele continuou sem pressão e eu queria que o momento não acabasse.

— Linda, você está me enrolando. — falou parando o beijo. — Quero um sim ou não. — continuou.

— Claro que eu quero tentar. — Falei me jogando em seus braços.

Ele me agarrou e eu me sentir segura no braços da pessoa que eu tanto amo e quero bem. Voltei meu olhar para ele ainda em seus braços.

— Que foi? — me olhou.

— Nada, só aproveitando a vista. — Falei fazendo ele soltar um sorrisão.

Ele me beijou e em seguida depositou um beijo na minha testa, fazendo eu sorrir.

— Acho que temos que notificar a minha mãe? — perguntou acariciando minhas costas. Ainda abraçados.

— Acho que precisamos de um tempo só nosso. — Falei mostrando interesse de um jantar.

Ele fechou os olhos e eu fiquei observando sem entender.

— Um jantar? — perguntou e eu sorrir. — Esse sorriso é um sim, ou porque entendi a indireta? — seus olhos estavam grudados nos meus.

Vocês tem crise de riso perto da pessoa que ti faz feliz?

— Os dois. — Falei risonha.

— Mais eu tô palhaço, hoje. — concluiu e eu o encarei. — Você só rir. — disse sério.

— Pode mais não? — o observei e ele negou com a cabeça.

— Você tá rindo da minha cara de apaixonado. — Falou me levantando e dando vários selinhos.

Apaixonada estou. Confesso.

— Casal? — vemos Dhi se aproximando com o celular na mão. 

— Talvez. — atrapalhei Gabriel a falar.

— Talvez? — me olhou e eu rir.

— Né não? — perguntei e ele permaneceu calado me encarando.

Ele me soltou no chão e eu fiquei o olhando.

— Gabriel sendo dramático. — Dhi falou e concordei.

— Vou é ligar minha JBL, depois dessa. — Gabriel falou se distanciando e pegando a caixa em seguida.

Ele conectando o celular e eu toda tarada olhando para bunda daquele homem, que não é normal.

— Pelo amor de Deus.  — Dhi fala rindo e eu rir junto a mesma.

Gabriel nos olhou sem entender nada.

— Qual foi? — me olhou e eu neguei sonsa.

Dhiovanna me olhou e eu dei dedo do meio.

Notas da autora.

Com o tempo a gente volta.
Demorei porque troquei de celular e é difícil se acostumar com tecla do Samsung.  Kkkjkkk ficou o caps muito clichê. ❤