Outro serviço

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— Você tem merda na porra da sua cabeça? —Jin andava de um lado para o outro, pela sala de meu apartamento, completamente transtornado— Eu vou matar vocês duas, suas irresponsáveis! Enchem o cu de álcool enquanto estão com uma ARMA?!

— Eu tinha ido comemorar a execução de uma pessoa, só isso. —respondi sentada no sofá enquanto observava o mais velho surtar.

— É (S/n), eu sei, todo mundo já sabe quem morreu, está em todo noticiário possível, porque não conseguem achar nenhuma pista sobre quem matou o cara. Pelo menos para isso você presta. —jogou a pistola para minhas mãos e eu segurei.

— Tá, mas agora eu quero saber como você encontrou a gente. —HyunA se pronunciou voltando do quarto vestida, e se sentou ao meu lado.

— A (S/n) me ligou embriagada, falando que você havia mandado, porque queria transar comigo. —olhei para o meu lado e a garota estava completamente vermelha— Ela disse o bar que vocês estavam e o que havia feito, então fui correndo para lá porque sabia que não ia sair coisa boa disso. E eu estava certo né. —apontou para a arma em minhas mãos— Se não fosse por mim (S/n), você teria atirado em alguém ou esquecido a arma. E aí sim, aqueles policiais teriam prova sobre quem matou a porra daquele dono de boate. —apontou o dedo em meu rosto.

É, eu passei completamente dos meus limites. Mas acontece não é? As vezes é bom ter o Jin por perto. Ele que me trouxe para essa vida, então está acostumado a concertar algumas merdas minhas.

— Eu e HyunA pedimos perdão por isso, não vai se repetir tão cedo. —respondi por fim.

— Espero que nunca. —suspirou passando as mãos pelo cabelo— Vou voltar para o trabalho. —Jin se direcionou para a porta de saída abrindo-a— Não causem mais problemas, por favor. —disse antes de sair do apartamento.

— Essa foi por muito pouco. —HyunA soltou o ar aliviada.

— Sim. Mas a questão é, nós transamos ou não?

— Não sei, mas vamos agora? —passou a mão na parte interna de minha coxa a apertando. A filha da puta sabe que ali é o meu ponto fraco.

— Por que não né? —sorri de lado subindo em cima da ruiva.

[...]

Depois do acontecimento, HyunA e eu tomamos banho, que não aconteceu nada demais, só beijos e algumas passadas de mão, porque eu não poderia me atrasar para o meu compromisso.

A minha relação com a ruiva não é nada demais, só ficamos as vezes quando da vontade, pôde-se dizer que temos uma amizade colorida? Não sei. Só reconheço que isso nunca, nunca daria em algo mais sério. HyunA é meio maluca, não é nem um pouco do tipo que quer namorar, casar e construir uma família. E eu, bom, não tenho muito tempo para isso, minha vida é uma loucura e não quero envolver ninguém. Da última vez não acabou bem.

— Vai sair para encontrar aquele garoto de novo? —HyunA perguntou. A ruiva estava deitada na minha cama enquanto eu mexia em meu guarda-roupa escolhendo o que iria vestir.

— Sim, é o meu trabalho né.

— Seu trabalho é matar ele, não se aproximar desse jeito.

— Até você com essa porra desse pensamento? —me virei para a mesma fazendo careta.

— Sim ué, não acha que está se envolvendo demais? —perguntou e eu neguei.

— Jamais, só estou fazendo o meu trabalho. —voltei a atenção para o que estava fazendo— O que acha dessa roupa? —perguntei me virando para ela com um vestido em mãos.

In love with a Murderess | Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora