a caçadora foi dominada

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[CONTINUAÇÃO]

Depois da rapidinha no banheiro, o menino que estava comigo tinha deixado um pouco a timidez de lado.

Voltamos pra festa, meu desejo era um só: um ménage. E eu não iria descansar enquanto não conseguisse.
A festa teria duração de 8 horas, ainda estávamos apenas no começo.

Sentada com o menino de nome desconhecido, eu ficava a admirando. Ela estava de biquíni parte de cima verde e um short folgado florido. Seus cabelos estavam amarrados, eu conseguia olhar cada movimento e imaginar como seria delicioso beijar aquela nuca.

-  o que está olhando? - O menino que eu estou pergunta.

- daqui a pouco eu te conto. - Respondo com um ar de mistério e deixo ele curioso.

Levantando do seu colo, eu vou fumar mais um pouco. Ele não queria ir, então fui sozinha. Lá fora, era uma avenida, me sentei numa pedra de trás de um caminhão e acendi o segundo beck daquele dia. A cada tragada eu tentava desvendar como eu ia fazer o meu desejo se realizar.
E se ela fosse hetero ou tivesse namorado?

Já muito chapada, entro na festa de volta. Sentada no colo do "boy" eu começo a beijar seu pescoço. Ele se arrepia, consigo perceber isso.
- para com isso. / ele diz com um tom de querendo mais.

Eu falo: você já fez ménage? Olhando diretamente em seus olhos, vejo o olhar dele de surpresa e de susto com aquela pergunta.
Balançando a cabeça dizendo que não, ele explica: nunca tive oportunidade, mas por qual motivo você está perguntando isso?

Eu olho diretamente pro bar. Ele acompanha o meu olhar.

Sério? Ela? - Olhando pra mim.

Eu respondo: Quem mais seria? Olha aquela boca. Olha aquela cintura.

Ele: Mas ela não vai querer. Ela nem sequer sai daquele balcão.

Eu: Te garanto, ela vai sair.

Ele: eu duvido muito.

Eu olho pra ele, desvio o olhar pra ela, olho pra ele novamente e digo em seu ouvido "É isso que vamos ver." Mordendo a sua orelha.

Passando o tempo e passando às horas de festas, percebo que ela se ausenta do bar. Deve ter ido no banheiro ou algo assim, então já noto que ali dentro existe um banheiro. Era minha chance.

Mas calma, não vou invadir.
Deixe com que ela volte.

Enquanto fumo um cigarro, eu não tiro o olho do balcão. Estava fissurada. Meu desejo estava tomando conta de mim.

Ele estava dentro da piscina, assobia e fala "desiste disso. Vem pra cá."

Mas vocês me conhecem, eu adoro um desafio.
Eu adoro uma conquista.

Ela volta pro bar, é a minha chance. Poucas horas para a festa terminar.

Vou ao balcão, peço uma bebida e fico ali fingindo que estou olhando em direção a piscina, procurando uma maneira de se chegar sem parecer desrespeitosa.

De repente, uma menina se aproxima,  fala comigo pedindo um cigarro. Enquanto eu a entregava, a desconhecida do balcão também me pede um. Naqueles seis segundos em que às suas palavras entravam em meus ouvidos, eram absorvidas pelo meu cérebro eu pude sentir um arrepio vindo de partes do meu corpo que eu não imaginava que podia sentir. Meus átomos estavam dançando, eu podia sentir.

Eu virei meu rosto em sua direção, entregando o cigarro eu a pergunto.

- Esse serviço você não pode dá nem uma pausa? Fica aí, simplesmente vendo todo mundo se divertindo?

Ela: - Eu posso sair, mas não tem quem tome conta do bar. Não posso deixar nas mãos de qualquer um. - tragando o cigarro e eu podia olhar aquela boca tão linda de perto. O jeito que ela era sexy me causava tremores por dentro.

Eu: - Eu posso pedir pro meu amigo cuidar. Ele é super gente boa. Isso se você quiser, né?

Ela: Pode ser. Mas só posso demorar 15 minutos, mas não aguento mais ficar aqui em pé enquanto tento fingir que não estou vendo todo mundo se afogando. - Sorrindo mas com um tom de cansaço.

Eu vou em direção ao menino do início do conto, peço que ele cuide do bar. Ele sorrir pra mim e diz " Eu não acredito nisso."
Saindo da piscina, ele vai direto pro bar. Enquanto olha pra mim com um ar de "não acredito que ela conseguiu."

Saindo do bar, ela vem em minha direção. Perguntando o meu nome, e eu perguntando o dela.
Apresentadas.

Ela pergunta em qual mesa eu estou, eu aponto. Ela se senta, e enquanto desamarra os seus cabelos, eu apenas sinto que ali era mais que uma vontade sexual. Era mais que a minha ninfomania. Era eu. Ela era simplesmente a mulher mais linda que eu já conheci.
Tirando o seu short, ela me chama pra piscina.

Eu me assusto comigo. Meu pensamento sobre ela mudou, normalmente eu iria pra piscina...afinal, tanto esforço pra nada? Mas eu não pude controlar aquele sentimento estranho.
Disse pra ela se divertir, decidi ir lá fora pra fumar outro beck.

A ninfomaníaca recusou uma chance pela primeira vez? Mas o que aconteceu?

Enquanto eu fumava em cima de uma pedra, eu ficava me questionando o que de fato teria acontecido. E quando menos espero, ela vem atrás de mim.

Eu me surpreendo novamente.

Ela: tu fuma e nem me chamou? - Sorrindo.

Eu pela primeira vez nervosa numa situação como essa peço desculpas.
Ela se senta do meu lado e naqueles minutos que pareciam uma eternidade, ela resolve quebrar o silêncio.

Ela: você é sempre calada assim?

Eu: acredite, eu não sou.

Ela: Ele é seu namorado? Vocês brigaram?

Eu: Não. Ele é um cara que conheci esses dias, ele é bem legal.

Ela: Você pediu que eu deixasse o bar com um cara que nem conhece? - Sorrindo.

Eu olho pro seu sorriso e só consigo pensar em como eu quero sentir o gosto daqueles lábios tocando os meus. Eu só queria entender o motivo pelo qual estava paralisada. Mas entendi quando ela tocou em minhas mãos, me dizendo "se precisar conversar, estarei aqui."

Tento mudar de assunto, vou pra festa junto com ela.
Muito chapada, ela pede que eu vá na parte do balcão com ela pegar uma toalha. Ela precisava voltar ao trabalho. Eu me senti um fracasso, eu sempre consigo o que eu quero. O que ela tinha que conseguia despertar um lado meu que eu nem sabia que existia?

Enquanto ela entra, ela pede para que eu a ajude a arrumar a parte de dentro do bar. (Estava muito chapada para fazer isso sozinha).

Enquanto ela se abaixa pra pegar as garrafas no chão, eu não consigo nem sequer piscar. A bunda dela era verdadeiramente linda, deliciosa, gostosa, incrível. Sua cintura, seus cabelos molhados em cima do biquíni molhado....ah.....

Ela sorri e diz "Tem um pouco de cocaína aqui. Vamos?"

Eu: Pode ser.

Começamos a cheirar e ela me pergunta se o nariz dela está sujo, eu olho mas olho diretamente pra boca dela. O calafrio veio novamente. Eu desvio o olhar. Ela me diz que está bastante doida, eu a olho novamente e reparo que o seu olhar estava em direção ao meus seios.

Ela: Você quer beber alguma coisa? Acho que vão me despedir depois de hoje, mas que se dane.

Enquanto sorrio, digo: vamos beber tudo então.

Começando a beber, ela percebe que a festa estava quase no fim lá fora. Mas lá dentro do estoque de bebidas, tinha acabado de começar.

Será que finalmente eu fui dominada?

- Relatos de uma ninfomaníaca.

[Continua]

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