O despertar do monstro Part-2

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  Todos acordaram, tensos, mas com energia suficiente para começar as buscas. Cada um estava empunhando uma espada e um mosquete. Não eram treinados, mas juntos podiam sobreviver.
  A primeira equipe parte em direção à cidade mais próxima, procurar informações sobre os saqueadores da região.
  Logo em seguida, parte o segundo grupo floresta adentro, entrando cada vez mais na mata fechada, onde qualquer animal pode estar a espreita...
  Já a equipe de Alexander é a terceira a sair. Eles preparam seus equipamentos, e vão em direção à capital da região, onde eles podiam conseguir registros dos ladrões, pois muitos saqueadores passam por ali, ou vendem itens roubados na cidade mesmo.
  Alex carrega apenas sua espada, já que não podia usar um mosquete graças ao seu braço. Depois de três horas de caminhada, eles avistam uma matilha de lobos, mas
por falta de treino, antes que o grupo pudesse sequer sacar as armas um lobo já havia mordido o braço de Meldor, um dos homens da expedição.
  Por sorte, alguém perto dele chutou o lobo. Obviamente, mais três vieram de uma só vez, e um pulou em Alexander, que não pensou duas vezes antes de lhe dar uma espadada. Mas ele atacou apenas com o cabo, pois não tinha a intenção de matar.
  Após eliminarem os lobos e tratar o braço do ferido com uma bandagem, a viajem continua. Não demora muito para todos sentirem os sinais de Cthulhu novamente: um tremor de terra com uma força muito maior do que os anteriores.
– Parece que temos menos tempo do que o esperado para recuperar o anel– comenta Valk, a ferreira do grupo.
– Dizem os boatos que quanto mais fortes forem os tremores e as ondas, mais perto estará do dia final...– complementa outra pessoa
  Alexander não diz nada, apenas continua andando. A noite cai e a equipe monta barracas e uma fogueira no meio de todas elas, para que todos possam dialogar um pouco.
  Alex não queria conversar, só queria dormir e talvez comer. Então ele consegue um peixe em um rio próxima, o assa e come sozinho, causando uma má impressão aos seus colegas, pelo fato de querer se isolar.
  No dia seguinte, todos levantaram e pegaram seus equipamentos, mas quando estavam prestes a sair, viram que estava faltando alguém. Todas as barracas foram checadas, então, acharam Meldor morto.
  A marca da mordida ainda estava normal e coberta pela bandagem, mas vasculharam mais o corpo dele, e acharam uma marca inconfundível, cravada no seu pulso esquerdo.
  Essa marca era a marca da maldição de Cthulhu, que possui o desenho da cabeça do mesmo ser que lhe causou a morte.
  Todos perceberam em um estante que estavam em perigo antes mesmo que a criatura surgisse.
  E então eles continuam sua jornada,  na qual ninguém sabia se voltaria vivo para impedir a destruição.
  Alexander ainda se perguntava constantemente porque ele estava ali, mas ele encontrava sua resposta pensando que se Cthulhu destruísse o mundo ele não poderia obter a vingança, da qual deseja a muito tempo.

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