Capítulo Vinte e Um

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Capitulo Vinte e Um


Lee paralisou por um momento e um sorriso surgiu em seus lábios, Laura sorriu ao ver a emoção nos olhos do marido.
- Você tem certeza querida?- ele perguntou, sua ficha ainda não havia caído.
Laura sorriu.
- Sim meu amor, o médio já confirmou.- respondeu.- Você estragou a surpresa não queria que ficasse sabendo nessa situação.
Lee se levantou e a pegou pela cintura a girando no alto.
- Eu sou o homem mais feliz do mundo.- gritou
- Ei, vá com calma agora sou uma mulher frágil.- o alertou
Lee a colocou no chão e a abraçou apertado.
-Desculpe meu amor, serei mais cuidadoso com você a parti de agora.- sorriu e acariciou sua barriga.
Quando a banheira já estava cheia Laura tomou um banho demorado e quando saiu se deitou na cama ao lado do marido.
- Você acha que já da para saber se é menino ou menina?- perguntou Lee empolgado.
Laura riu.
- Claro que não, o bebê é muito novo deve ter o tamanho de um caroço de gergelim.- ela respondeu
- Não importa iremos amar do mesmo jeito seja menino ou menina.- ele disse empolgado.
- Amor posso ti pedir algo? – perguntou Laura
- Tudo que quiser meu anjo.- respondeu ele
-  Não diga a Yuna que estou grávida. – por mais que Laura duvidasse que a garota pudesse fazer algo com ela, agora ela tinha que ser cuidadosa por causa de seu bebê.
- Há algum motivo para isso querida? – Lee havia ouvido a conversa de Yuna e Laura mais e tudo se encaixou. Depois que ouviu Eliza discutir com Yuna desconfiava que ela havia feito ou dito algo a sua esposa, mais cedo quando ouviu a ameaça de Yuna teve vontade de puxa-la pelos cabelos e joga-la para fora de sua casa. Mas ele sabia que ela não estava sozinha e já sabia quem podia estar lhe ajudando e quando tivesse certeza iria ter sua vingança.
- Não, claro que não. – mentiu Laura. – Só não quero que ela de a noticia a sua família antes de nós.
- Tudo bem. – sorriu.- Agora você precisa descansar.
Laura deitou sobre o peito marido e adormeceu.
Na manhã seguinte Laura dormiu até mais tarde, acordou por volta das 10hs sentindo-se muito enjoada e correu para o banheiro vomitar. Lee não estava no quarto e ela imaginou que ele já havia saído para trabalhar, após tomar um banho Laura desceu as escadas em direção a cozinha. Para sua surpresa a mesma estava vazia, Laura foi até a geladeira e não achou nada que fosse de seu interesse. Abriu os armários um por um e não encontrou nada que quisesse comer, suspirou triste estava com fome e seu estômago não estava lhe ajudando.
- Senhora Lee. – Helena entrou na cozinha sorrindo com um monte de sacolas de compras na mão.
- Helena, estou faminta mais meu estômago não vai aceitar qualquer coisa.- Laura murmurou passando a mão na barriga.
- Os primeiros três meses são os mais difíceis querida.- comentou ela. – Não se preocupe que logo vai passar.- sorriu para a garota.- O senhor Lee me mandou ir ao mercado comprar algumas coisa para mulheres grávidas comer. Comprei tudo o que possa acalmar seu estômago.
Laura suspirou aliviada e sorriu, seu marido era realmente o melhor homem do mundo.
- Obrigada. – ela agradeceu se sentando na enorme ilha que havia na cozinha.
Depois de Laura comer ela saiu da cozinha e foi para sala, se sentou no sofá e ligou a Tv. Estava entediada não tinha nada para fazer e estava se sentindo sozinha.
- Porque não foi até meu escritório quando acordou?
Laura se virou e teve a visão de Lee com roupas casuais parado atrás do sofá.
- Oh achei que havia ido trabalhar.- ela respondeu sorrindo.
- Não tirei o dia para ficar com você hoje.- ele disse dando a volta no sofá.- Iremos a um Obstetra.
- O que? Por quê?
- Falei com o Doutor hoje e ele me disse que lhe encaminhou para o ginecologista mais você ainda não marcou uma consulta.
- Bem, ainda não mas eu iria....
- Seja boazinha e vá se trocar.- pediu Lee
Laura riu, ele com certeza seria um pai super protetor. Talvez ela devesse aproveitar a oportunidade para lhe pedir tudo o que quisesse pois sabia que ele faria de tudo para agrada-la.
- Esta bem senhor Lee.- ela disse se levantando.
Laura subiu para o quarto e trocou de roupa, quando desceu Lee já havia mandado preparar o carro. Quando chegaram ao hospital uma equipe já estava mobilizada para atende-los, para Laura aquilo era um exagero.
- Senhora Lee muito prazer me chamo Bianca, sou médica obstetra o senhor Lee me contratou para acompanhar sua gravidez.- disse a médica
Laura a olhou e sorriu, ela deveria ter cerca de 50 anos.
- É um prazer conhece-la doutora. – Laura estendeu a mão e a médica apertou.
- Por favor senhora troque de roupas para que possamos dar inicio aos exames.- pediu a medica.
Uma enfermeira ajudou Laura a se trocar e depois a levou para uma sala onde havia vários aparelhos e monitores, Laura se deitou na maca a espera da médica. Alguns minutos depois ela entrou acompanhada de Lee, se sentou ao seu lado e segurou sua mão sorrindo.
- Está tudo bem querida?- ele perguntou
- Sim, só estou um pouco nervosa.- ela respondeu
- Não precisa ficar nervosa senhora Lee, como o bebê ainda é muito novo iremos fazer uma transvaginal a senhora sentirá apenas um leve desconforto.- informou a médica.
Laura assentiu e a médica começou a preparar os aparelhos que iria usar.
- Vai dar para ver o bebê doutora?- perguntou Lee ansioso.
- Sim, porém ele ainda é muito pequeno e vocês não conseguiram ver muito.- informou a médica.- Bem vamos lá, por favor relaxe Laura.
Laura fez o que a médica pediu e relaxou, sentiu uma leve pressão em sua parte intima.
- Está tudo bem Senhora?- a médica perguntou e ela assentiu.- Aqui está seu bebê.- disse apontando para om ponto no monitor.
Laura se emocionou e uma lagrima escorreu por sua bochecha, ela olhou para o marido que sorria feito bobo.
- Dá para ouvir o coração doutora?- Laura perguntou
- É claro.
A médica apertou alguns botões na maquina e o som de um coração batendo ecoou pela sala.
- Você está ouvindo querido?- Laura perguntou emocionada. – Esse é o coração do nosso bebê.
- Sim meu amor eu estou ouvindo.- respondeu também emocionado.
O exame terminou e Laura vestiu suas roupas novamente sentou-se à mesa da medica ao lado do marido e sorriu.
- Bem senhora Lee você tem alguma queixa ou desconforto?- perguntou a médica.
- Sim, eu sinto muito enjoo mais pela manhã.- disse Laura.
- Pelo ultrassom a senhora está de cinco semanas, até o terceiro mês é normal sentir-se enjoada principalmente pelas manhãs.- disse ela. – Irei lhe passar remédios para enjoos e vitaminas, deve se alimentar bem e beber bastante agua tudo bem?
- Sim.
Laura e Lee saíram do hospital e voltaram para casa, Laura se sentia muito cansada e foi direto para o quando, Lee a acompanhou e se deitou com ela.
- Amor.- Laura o chamou.
- Hum.
- Você se importaria se eu trancasse a faculdade?- perguntou hesitante
- Você tem certeza?
- Sim, eu quero focar em cuidar de minha saúde  do bebê agora.- disse ela
- Desculpe querida, sei que você não gosta dessa matéria eu deveria ter deixado você escolher seu curso.- ele se sentiu culpado
- Não é isso. – ela se sentou. – Eu quero tem mais tempo para você também, depois de alguns meses que o bebê nascer eu posso voltar.
- Tudo bem, se não quiser voltar eu não irei obriga-la ok? Você pode escolher o que quiser fazer.
- Serio?
Lee assentiu.
- Minha intenção era voltar para coreia com você no final do ano, mais se você não quiser ir e continuar morando aqui nós podemos, a sede da empresa pode sobreviver comigo trabalhando de longe.- ele disse
Laura se emocionou ao ouvir o marido dizer isso. Ele estava mesmo disposto a deixar sua vida na coreia para viver onde ela quisesse?
- Não precisa eu amor, meu lar é onde você estiver seja aqui ou na coreia se estiver com você eu serei feliz.
Lee a abraçou.
- Obrigada querida, amanhã iremos resolver o assunto de sua faculdade.
Laura assentiu.
- Eu estou com fome.- ela disse de repente e Lee riu.
- Você come por dois é normal sentir fome.
- Se continuar assim irei virar uma bola.
- Você será uma bolinha muito fofa.- ele apertou seu nariz.- Vamos está na hora do jantar.
Yuna já estava na mesa quando eles se sentaram, Laura a olhou com desdém e Yuna sorriu.
- Você está bem Laura?- perguntou fingindo preocupação. – O motorista me disse que você foi ao hospital hoje.
- Eu estou bem, foi apenas uma dor de estomago.- disse e começou a comer.
- Oh, Jong Suk eu falei com a vovó hoje, ela me disse que está com saudades de você.- contou Yuna.- Que é para voltar logo e estar ao lado de seu avô quando a hora chegar.
Lee colocou os talheres sobe a mesa e olhou para ela com o olhar frio.
- Todos estão ansiosos com a partida de vovô não é?- perguntou vermelho de raiva.
- Não eu não quis dizer isso.- Yuna se assustou com a reação de Lee.
Laura tocou a mão do marido, ele a olhou sorrindo e se acalmou, depois olhou para Yuna novamente.
- Quando vovô partir todos desejaram tê-lo de volta.
- O que quer dizer?- Yuna perguntou sem entender.
- Logo vocês saberão. - Lee respondeu e voltou a comer
Laura e Lee conversavam entre si felizes e excluirão Yuna, ela se sentiu desconfortável e brava ao mesmo tempo queira agarrar o pescoço de Laura e acabar com ela ali mesmo.
- Sebastian?- Laura chamou o mordomo.
- Sim senhora Lee?- o homem saiu da cozinha.
- Por acaso tem maracujá?- Laura não sabia por que mais de repente lhe veio uma vontade de comer maracujá com sal.
- Tem sim senhora.
- Por favor me traga alguns e também um pouco de sal.- pediu
- Sim senhora.- disse e se retirou.
Lee a olhou sem entender.
- Querida o que você ira fazer com isso?
- Vou comer.- respondeu
Sebastian voltou com os maracujás e o sal e entregou a Laura, a garota os abriu e com a ajuda de uma colher retirou a polpa de cada um e colocou sobre o prato. Ela jogou o sal por cima e mexeu, sua boca encheu de agua ver a mistura levou uma colher à boca e suspirou feliz como se tivesse comendo o manjar dos deuses. Lee e Sebastian se entre olharam sem entender enquanto Yuna a olhava com nojo.
- Irei para meu quarto. - ela disse se levantando e saindo.
Laura ignorou todos e continuou comendo seu maracujá, Helena veio retirar a mesa e sorriu ao ver a garota comer o maracujá com sal com tanta vontade. Quando terminou Laura se sentiu enjoada, se levantou correndo e foi para o banheiro vomitar.
- Eu sabia que isso iria fazer mal a ela.- disse Lee se levantando.
- Não se preocupe senhor Lee.- disse Helena.- Desejo de mulher gravida é assim mesmo.
Lee a olhou sem entender.
- Como assim?- perguntou
- Durante a gestação, as mulheres sentem desejos de comer coisas estranhas, elas comem como se fossem a melhor coisa do mundo e quando terminam botam tudo para fora novamente.
- Então quer dizer que ela pode querer comer isso de novo?
- Não posso garantir que ela vá comer isso novamente, mas ela terá mais desejos estranhos até o bebê nascer. Eu mesma senti vontade comer terra. - riu
- Entendo. – disse Lee. – E o que acontece se ela não comer o que desejou?- perguntou preocupado.
- Ela fica mal alguns dias desejando aquilo até sentir vontade de outra coisa, a algumas que até ficam de cama.
- Se certifiquem de que Laura tenha tudo o que deseja comer.- disse indo em direção ao banheiro.
- Sim senhor Lee.- responderam os dois funcionários em uníssono rindo.
Roberta andava de um lado para o outro em seu escritório, havia recebido uma ligação do marido mais cedo dizendo que estavam com problemas, a empresa estava salva graças a um acionistas e quando ela achou que não deveria mais se preocupar seu marido lhe vem com uma bomba.
- Porque demorou tanto.- disse ela assim que Leandro entrou na sala.
- Desculpe querida eu vim o mais rápido que pude.- ele disse se sentando
- O que aconteceu?- ela perguntou se sentando ao seu lado.
- Querida não sei como você vai reagir a isso.
- Fale logo.- ela pediu
- Nossa família não é mais dona da empresa.- contou
- O que? – gritou Roberta se levantando. – Do que está falando.
- O acionista que salvou a empresa comprou todas as ações dos outros acionista pelo dobro do valor, agora ele possui 80% das ações da empresa o que o torna oficialmente o dono.
- Eu não posso acreditar nisso, como isso foi acontecer? Quem é essa pessoa que se atreveu a roubar a empresa que eu lutei para conseguir.- gritou nervosa.
- Querida se acalme, eu ainda não sei quem é, mas essa pessoa pede que você deixe o cargo da presidência por conta própria ou irá ti tirar a força.- contou ele.
- Nunca! Essa empresa é minha e só me tiraram da presidência passando por cima do meu cadáver.
- Roberta você não entender, todos estão do lado do novo dono. Estamos sem saída.
- Eu preciso me encontrar com essa pessoa.- Roberta foi até o telefone.
- E como fará isso? Nem os acionistas que lhe venderam as ações o viram.
- Darei meu jeito. – disse levando o telefone ao ouvido.- Chame  Willian para mim agora!- gritou ao telefone.
- Querida isso é ir longe demais.- alertou Leandro
- Não, não é.



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