Capítulo 5

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COMO ERA DE SE ESPERAR, Alli e eu discutimos sobre a roupa que eu deveria usar.
Optamos por um vestido pêssego tomara que caia, mais curto na frente, que
concordamos ser apropriado para um encontro, e que não berrava “vamos
comer a sobremesa no quarto”. Coloquei os escarpins nude novamente e ajeitei
meu cabelo nervosamente em frente ao espelho.
Blake bateu na porta às oito horas em ponto.
— Oi.
Agarrei-me à minha bolsa como um salva-vidas.
— Erica.
Uma ponta de sorriso curvou os lábios dele.
Ele estava usando uma camisa branca social com as mangas dobradas e
jeans azul-escuro. Seu cabelo, normalmente rebelde, estava meticulosamente
alisado para o lado, apesar de espetar aqui e ali de uma maneira que ainda era
sexy e estilosa. Eu tinha passado as últimas horas tentando prever como esta noite
seria e, agora, não conseguia manter meus pensamentos nem um pouco puros.
Depois de alguns momentos comendo-o com os olhos desavergonhadamente,
encontrei o olhar dele fixado em mim, um reflexo refletido de puro desejo. Uma
onda de emoções tomou conta de mim — frio na barriga, desejo carnal e uma
premonição perturbadora de que eu perderia totalmente as estribeiras com Blake
Landon. O homem era sexy, rico e confiante, e meus hormônios não tinham
absolutamente nenhuma força de vontade na presença dele.
— Blake! — Alli se juntou à mim na porta, olhando Blake de cima a baixo. —
Vocês dois estão tão fofos!
— Não estamos indo ao baile do colégio, Alli — murmurei, apesar do
sentimento ser parecido. A exceção era que o cara mais gato do colégio estava
na minha porta e isso não parecia muito certo. Claro que eu me arrumava bem e
atraía alguns caras bonitos, mas tinha abandonado o mercado há meses para
focar-me no trabalho. Tinha me esquecido de como era ser fisicamente
desejada daquele jeito. Na verdade, eu não sabia ao certo se alguém, algum dia,
já tinha feito eu me sentir assim, e tudo que eu e Blake tínhamos dado era um
beijo.
Blake me ofereceu o braço e virou para sairmos dali. Enganchei o braço no
dele e ele nos guiou pelo corredor.
— Divirtam-se, crianças! — gritou Alli atrás de nós.
— Vou trazê-la de volta pela manhã — disse Blake, piscando para ela.
Revirei os olhos, sentindo meu rosto corar com a ideia de ficar com Blake a
noite toda. Eu estava realmente fazendo aquilo? Depois que entramos no elevador, Blake apertou o 45, o número mais alto, e
começamos a subir.
Confusa, perguntei:
— Aonde estamos indo?
— Ao último andar.
— O que tem lá?
— Meu quarto, na verdade.
Minha animação prévia murchou.
— Sutil, Blake.
Afastei-me dele e cruzei os braços. Um perfeito cavalheiro uma ova. Deus,
sou tão ingênua.
Blake riu.
— Não é o que você está pensando. Confie em mim.
Ergui uma sobrancelha.
— Você não me deu nenhum motivo para confiar em você.
— Ouvi dizer que isso leva tempo, então, talvez ainda haja esperança.
As portas do elevador se abriram e ele me levou até o final de um longo
corredor, onde inseriu a chave para abrir a porta do quarto. Eu o segui, abismada
com a suíte espaçosa que só podia ser descrita como um palacete.
Passamos por uma entrada ornamentada e, à nossa frente, uma parede de
janelas do chão ao teto exibiam toda Las Vegas. O sol tinha acabado de se pôr
por trás da silhueta de montanhas estéreis, embebendo o céu com gradientes de
dourado e âmbar, enquanto todos os principais marcos da rua, criada pelo
homem, à nossa frente refletiam o esplendor da natureza. Um milhão de luzes
davam vida à noite naquela cidade selvagem e viciante.
— Achei que esta seria uma vista melhor que a do restaurante — disse ele
em voz baixa.
— É de tirar o fôlego.
Meus olhos escaneavam o horizonte, entusiasmados com a escolha dele. Pela
segunda vez no dia, uma animação vertiginosa borbulhou dentro de mim graças a
Blake. Mesmo assim, controlei meu comportamento, sem querer dar a ele a
satisfação de deslumbrar-me com tanta facilidade.
— Fico feliz que você tenha achado isso.
Ele me levou até uma mesa posta para dois, perto das janelas.
A suíte de duplex era banhada em luxo e elegância. A decoração se baseava
em tons quentes desbotados e uma variedade de texturas, de paredes acolchoadas
com mohair até superfícies de mármore creme claro, que contrastavam com os
aparelhos eletrônicos lustrosos e de bom gosto.
Fiquei casualmente analisando as conveniências da suíte, até que um
mordomo nos trouxe um balde de champanhe de uma das salas adjacentes.
— Madame?
O mordomo ofereceu uma garrafa gelada de Cristal Rosé.
— Por favor — respondi.
Ele encheu nossas taças até a borda com maestria.
— Tomei a liberdade de fazer o pedido para nós. — Blake virou a taça para ir
de encontro à minha. — Espero que você não se importe.
— Vou deixar passar — brinquei, mas, na verdade, estava aliviada. Eu não
conseguia pensar direito quando estava com Blake, muito menos definir que tipo
de comida poderia comer com graciosidade na frente dele.
— Então, me fale mais sobre Erica Hathaway.
— O que você quer saber?
— O que você faz para se divertir?
A pergunta era bastante inocente, mas os olhos dele denunciavam um
significado mais perverso.
Meu corpo se apertou, meus dedos agarrando a beirada da cadeira. Minhas
defesas ficavam perigosamente enfraquecidas perto de Blake. Por que é que eu
fui concordar com isso? Bom, eu não tinha concordado, mas também não tinha
exatamente recusado. De qualquer forma, cá estávamos nós e, até o momento,
todo mundo estava se comportando direitinho, menos a minha libido.
— Para ser honesta, não muita coisa, ao menos não nos últimos tempos.
— Então, você é uma workaholic?
— Pode-se dizer que sim.
— Bom, temos isso em comum.
Ele se recostou na cadeira e ficou olhando para o horizonte.
— Parece que você anda se saindo bem em adotar uma postura mais
relaxada na vida ultimamente.
— Minha vida está longe de ser um período de férias, se é isso que você está
sugerindo.
— Não vejo por que não seria.
— Então, suponho que você não me conhece muito bem.
— Me esclareça — falei. — Um passarinho me disse que você costumava
ser um hacker.
Sobre a borda de minha taça de champanhe quase vazia, percebi uma careta
passar rapidamente pelo rosto dele e, então, desaparecer.
— Você não deveria acreditar em tudo que lê na internet.
— Não?
O mordomo nos trouxe nossas refeições, dois filés de costela perfeitamente
assados em uma cama de aspargos e cogumelos salteados. Meu coração
cantarolou por um momento e eu agradeci ao mordomo, que desapareceu com a
mesma rapidez com que tinha chegado, nos deixando sozinhos novamente.
Faminta por conta do dia intenso, comi, curtindo cada garfada divina.
— Você não está interessado em partilhar sua história de vida, pelo que
entendi?
Ele fez uma pausa antes de responder, focado atentamente em seu prato e
evitando o contato visual.
— Você já leu um resumo. O que mais eu teria para contar?
— Como é que eu vou saber como me tornar insanamente bem-sucedida, a
não ser que você me conte todos os seus segredos?
Busquei pelos olhos dele, querendo que ele me contasse mais, algo que eu não
pudesse encontrar na internet.
Ele suspirou e passou a mão pelo cabelo.
— Desenvolvi um software para bancos, vendi, e agora invisto em outros empreendimentos, em sua maioria bem-sucedidos, para passar o tempo.
Satisfeita?
— Não muito — respondi, honestamente.
— Então, o quanto Alli está envolvida no seu negócio?
Eu queria saber mais sobre a parte não famosa da vida de Blake, mas decidi
retomar depois, já que aquele parecia ser um assunto delicado e ele ainda não
tinha começado a me irritar.
— Ela foi minha inspiração para o site, na verdade. Depois de três anos, acho
que finalmente terminei meu “curso de moda” com ela, apesar dela ainda insistir
em me vestir na metade das vezes. Enfim, agora ela faz o nosso marketing. É
responsável pelos contatos que resultaram na maior parte das nossas contas
pagas.
— Mas você disse que o envolvimento dela depende do investimento.
— Os pais dela esperam que ela arranje um emprego que pague mais do que
ganhamos agora, então, ela não tem muita escolha até que a gente consiga um
investimento ou cresça com mais rapidez. Ela fez umas entrevistas em Nova
York, então, acho que é para lá que vai acabar indo, no fim das contas, se as
coisas não derem certo por aqui.
— Como vocês estão financiando o site hoje?
— É sério?
Ele balançou a cabeça de leve.
— Você não está conseguindo um investimento meu. Só estou curioso.
— Complementamos a renda do site com minha herança, que, graças a todos
esses anos maravilhosos de estudo, está finalmente diminuindo.
— Tenho certeza de que você não é a única que fez isso com as suas finanças
pessoais para correr atrás de um sonho.
O champanhe aqueceu-me, um relaxamento bem-vindo na presença de
alguém que tinha o hábito de deixar-me agitada. Mas ele estava sendo
surpreendentemente amável. Ao menos quando não estávamos falando sobre
ele.
Quando terminamos, Blake jogou o guardanapo na mesa e encheu nossas
taças, esvaziando a garrafa cara de espumante cor-de-rosa. Ele pegou sua taça,
levantou-se e esticou a mão para mim.
— Venha comigo.
Hesitantemente, aceitei, e ele nos levou até os sofás de couro branco do outro
lado da ampla sala principal. Sentei-me e ele se sentou ao meu lado, passando o
joelho ao lado da minha perna para se virar de frente para mim.
— Então, você acabou de se formar e agora está conversando com o Max.
Qual o próximo passo?
— Essa é a pergunta de um milhão de dólares.
— Ou de dois milhões de dólares, nesse caso — disse ele.
— Certo. Não sei exatamente. Preciso sair do dormitório na próxima semana,
então, suponho que eu tenha que definir meu próximo passo bem depressa.
— Você me parece alguém que vai fazer as coisas darem certo, de um jeito
ou de outro.
Ele colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, brincando com
meu brinco antes de repousar a mão no encosto do sofá.
Minha respiração tremeu e eu sabia que ele com certeza tinha notado.
— O que você quer fazer esta noite? — perguntou ele em voz baixa, seus
olhos passeando pelo meu corpo.
Como se o olhar dele tivesse controle direto sobre a temperatura do meu
corpo, corei, minha pele ficou insuportavelmente quente. Eu não era tão ingênua
de achar que aquela noite não acabaria na cama de Blake, mas eu estava
perdendo a batalha um pouco mais rápido do que tinha planejado. Eu já tinha
desejado outros homens antes e os tive. Sem me apegar e focada na parte física,
eu quase sempre conseguia manter as coisas nos meus termos. Mas nada
relacionado a estar com Blake parecia desapego agora.
— Que tal outro drink?
Ele hesitou, seus dedos acariciando meu ombro desnudo.
— Claro, mas se for para você não conseguir andar no fim da noite, prefiro
que seja por minha causa.
Ó Deus. As visões que as palavras dele evocaram engoliram minha sensatez.
Fechei os olhos por um momento, silenciosamente assimilando para onde a noite
estava me levando.
— Que tal um tour, então? — perguntei, mal conseguindo pronunciar as
palavras. Ele ergueu as sobrancelhas.
— De Las Vegas?
Eu ri.
— Que tal começarmos com a suíte?
Os olhos dele escureceram para um tom intenso de verde, descendo pelo
meu corpo e subindo de volta aos meus olhos. Os dentes dele prenderam o lábio
por um segundo antes de soltá-lo.
— É isso que você quer?
Algo se moveu no ar entre nós. Prendi a respiração quando vi a fome
queimando nos olhos dele. Minha necessidade de ter as mãos e a boca dele em
mim tinha se tornado única e dominadora. Eu me preocupava cada vez menos
com as repercussões quanto a tomar uma atitude sobre aquele desejo. Assenti
silenciosamente. Ele se levantou, e eu me ergui com ele quando ele pegou minha
mão.
— Um tour, então.
Cômodo por cômodo, ele nos guiou pelas salas de massagem, pela copa do
mordomo e pelos banheiros de visita. A opulência de cada cômodo era tão
obscena quanto o preço que ele devia estar pagando por aquele lugar.
Subimos por uma escadaria com corrimão dourado até o segundo andar e
entramos na suíte máster, outro cômodo de canto com janelas que iam do chão
ao teto. Ele parou na porta. Deixei-o lá, enfeitiçada pela vista da cidade, com a
qual eu ainda estava admirada.
— Eu poderia me acostumar com esta vista.
— Eu também — murmurou ele.
Ele estava perto o suficiente para me tocar agora, mas não tocou, quem sabe
cumprindo sua promessa de cavalheirismo em um nível enlouquecedor. Nesse
meio campo tenso, esperei por ele, querendo que ele desse início às coisas, mas cada segundo que passava, a tensão e a energia sexual entre nós se tornava cada
vez mais palpável.
Soltei o ar que eu estava prendendo.
Foda-se.
Encorajada pelo champanhe, encontrei a barra do meu vestido. Agrupando
todas as camadas, puxei-o por cima da cabeça. Fiquei parada ali, de peito nu,
vestida apenas com minha calcinha, meus saltos altos e autoconfiança em forma
de champanhe. A parede de vidro refletia minha imagem e Blake surgiu atrás de
mim. O calor do corpo dele irradiou para o meu, minha pele já em chamas,
tanto de constrangimento quanto de desejo crescente.
Então, ele me tocou, seu polegar traçando um caminho que descia pela
minha coluna até o elástico da calcinha. Ele contornou a borda de renda até a
lateral, onde ergueu meu quadril com uma pegada firme, colando nossos corpos
repentinamente. Ofeguei com o contato repentino, uma pontada de pânico
misturando-se ao desejo.
Minha cabeça soltou-se no ombro dele e pude sentir que o desejo estava
vencendo. Os lábios dele começaram uma trilha deliciosa de tortura, provando e
lambendo a pele ultrassensível da minha orelha ao meu ombro. Uma mão
apertava meu quadril enquanto a outra segurou meu seio. Meu corpo transbordou
com o toque dele e meu mamilo endureceu sob sua mão. Eu estava pegando
fogo por ele. Meus sentidos inflamados, a luxúria tomando conta de mim até que
eu estivesse quase cega de desejo.
— Me diga o que você quer, Erica — murmurou ele contra meu pescoço.
Minha mente vagueou por uma série de apelos silenciosos. Curvei-me
levemente, sentindo seu pau duro comprimido contra a calça jeans e as minhas
costas. Cobri as mãos dele com as minhas e vireime para encará-lo de frente,
desavergonhada e vulnerável sob o olhar dele. Agora, compactamente verdes, os
olhos dele queimavam lentamente, derretendo-me de dentro para fora. Nossos
corpos mal se tocavam quando deslizei uma mão pelo peito dele, diminuindo a
velocidade acima do cinto. Deus, ele parecia incrível, duro e quente. Fiquei na
ponta dos pés e dei um beijo trêmulo nos lábios dele, minha boca se abrindo para
a dele.
— Quero você, Blake — sussurrei.
Ele me beijou de volta intensamente. O corpo dele ficou rígido de tensão, mal
se contendo.
— Você não faz ideia do quanto eu quero você agora, porra.
Meus joelhos enfraqueceram um pouco. Ele me levou de volta a ele,
roubando minha respiração com mais um beijo urgente. Deleitando-me nos
movimentos aveludados de sua língua, abri os botões da camisa dele às cegas, os
músculos fortes de seu abdômen tensos sob meus dedos. Cheguei até o botão da
calça jeans e o abri.
— Eu também quero isso.
Dei um sorriso malicioso.
Os olhos de Blake se arregalaram levemente. Dei uma mordida brincalhona
em seu lábio inferior antes de traçar um caminho de beijos pelo peito dele. Suaggbb
pele morena se esticava por cima dos músculos. Pelos escuros encaracolados se espalhavam por seu peito e no centro de seu abdômen bem definido.
De joelhos, olhei para cima, para ele. Ele era tudo que eu tinha imaginado na
primeira noite em que nos encontramos e muito mais. Lindo. Um exemplar de
primeira de um homem.
Deslizei o dedo pelo contorno impressionante da ereção dele antes de puxar a
calça e a cueca para baixo, apenas o suficiente para libertá-lo. Quando ele se
soltou, segurei-o com as mãos. Sua carne era quente sob a minha, queimando
com um desejo primitivo. Ele ofegou forte enquanto eu o circundava com
delicadeza. Eu estava molhada com a expectativa, mas por mais que ansiasse por
ele, eu precisava prová-lo primeiro. Para desfrutar de um momento de controle
sobre aquele homem que tinha virado meu mundo de cabeça para baixo em uma
questão de dias.
Comecei chupando curto e devagar. Depois, fui mais fundo e com mais
pressão. Ele xingou, passando os dedos pelos cabelos. Masturbei-o com uma
mão, enquanto a outra repousava na barriga dele, mexendo-me com o mesmo
ritmo de sua respiração ofegante.
— Erica, meu Deus. Venha aqui, espere...
Ele ficou implacavelmente mais duro, mais grosso. Após algumas chupadas
profundas que atingiram minha garganta, ele xingou de novo e eu soube que ele
estava quase lá.
Antes que eu pudesse finalizá-lo, ele me colocou de pé. Os olhos dele
estavam selvagens e intensos, como se ele tivesse passado dos limites de seu
controle.
— Minha vez — disse ele, a voz tão rouca e grave que quase parecia uma
ameaça.
Ele me pegou no colo e, sem fazer esforço algum, jogou-me na cama.
Blake tirou minha calcinha de renda e colocou as mãos nos meus joelhos,
afastando-os. Envergonhada e excitada ao mesmo tempo, senti meu rosto
aquecer. Eu estava completamente exposta, mas quando ele desceu até mim, a
sensação de sua boca entre minhas pernas sobressaiu-se a tudo.
Engoli uma profunda respiração forte, o nome dele em meus lábios.
Ele lambeu meu sexo molhado e trêmulo com a mesma habilidade mestra
que tinha usado em minha boca, tocando de leve, provocando e chupando. Meu
Jesus, ele tinha uma boca talentosa.
Ele gemeu, vibrando meu clitóris enquanto me chupava. Contraí-me
deliciosamente por dentro e agarrei os lençóis de seda sob nós. A energia dentro
de mim aumentava a uma velocidade alucinante. — Seu gosto é tão bom.
A sensação da respiração dele naquelas partes sensíveis, seguida pelos
movimentos determinados de sua língua sobre aquele emaranhado de nervos,
levou-me à loucura. Minha mente saiu de mim.
— Ó Deus!
Gozei com força, deixando o orgasmo reverberar dentro de mim.
Minha respiração estava ofegante, enquanto eu tentava recuperar os sentidos.
Por baixo de pálpebras pesadas, eu assisti a ele se despir por completo à minha
frente. Apesar do orgasmo bastante recente, meu desejo por Blake pouco tinha
diminuído. Eu ansiava por ele, por tê-lo dentro de mim, terminando o que tínhamos começado.
Ele me fitou com uma expressão tão intensa e determinada que quase gozei
de novo na mesma hora. O pau dele balançou levemente, longo, grosso e duro
como pedra, enquanto ele colocava uma camisinha.
— Está pronta para mim, gata?
Concordei rapidamente com a cabeça. Mais pronta do que nunca.
— Graças a Deus, porque não sei ao certo se eu conseguiria parar agora se
quisesse.
Ele subiu na cama e em mim e eu ofeguei suavemente, ardentemente ciente
de que ele se aproximava. Os músculos grossos e rijos das coxas dele abriram
minhas pernas para ele. Enganchei uma perna por cima de seu quadril e curvei-
me, querendo-o ansiosamente dentro de mim.
Ele me agarrou pelo quadril e interrompeu minha tentativa. Mal estávamos
nos tocando, a cabeça do pênis dele parada na minha entrada.
— Blake — falei, minha voz ofegante e desesperada.
Ele se inclinou para vir de encontro à minha boca e nossos gostos se
misturaram ao cheiro da minha excitação. O ato parecia íntimo demais,
primitivo demais, dadas as circunstâncias, mas exacerbou meu desejo já
ofuscante por ele.
Debati-me contra o bloqueio dele, louca para tê-lo por completo. Ele
afrouxou e empurrou para dentro. Soltei um gemido chorado na boca dele,
perplexa com como ele me preenchia completamente. Saboreei a delícia
daquela sensação. Nada parecia mais certo do que a penetração dolorosamente
lenta do corpo dele no meu. Meu corpo se expandiu para acomodá-lo e a dor do
início logo deu lugar a uma ânsia ainda maior.
— Perfeito — disse ele, dando outra investida.
Fechei os olhos e o apertei com força contra mim, permitindo que aquele
mundo único governasse no momento. Ele se movia com investidas deliberadas e
calculadas, preenchendo-me e segurando-se com pausas meticulosas. Satisfação
infinita com um desejo impossível. Cada movimento deixava-me mais perto do
êxtase.
A promessa de alívio estava próxima, mas ele me deixou querendo mais,
enquanto dominava minha boca com beijos lentos e intensos. O ritmo estava me
deixando louca com a necessidade do orgasmo
— Blake, por favor.
Minha voz sumiu.
Ele diminuiu tanto o ritmo que eu achei que ia morrer de frustração.
— Confie em mim — sussurrou ele.
Então, sem aviso prévio, ele agarrou minha bunda e meteu com força dentro
de mim. Na segunda investida do castigo, eu encontrei minha voz perdida, apesar
de mal reconhecê-la quando gritei. Implacável, ele reclamou novas profundezas
do meu corpo, dando-me tudo que eu quase implorei dele. E eu aceitei tudo.
— Deus... Caralho… Blake!
Uma tempestade uivou dentro de mim, meu corpo respondendo
incontrolavelmente ao dele.
Agarrei os cabelos dele e prendi-me a ele.
tínhamos começado.
Ele me fitou com uma expressão tão intensa e determinada que quase gozei
de novo na mesma hora. O pau dele balançou levemente, longo, grosso e duro
como pedra, enquanto ele colocava uma camisinha.
— Está pronta para mim, gata?
Concordei rapidamente com a cabeça. Mais pronta do que nunca.
— Graças a Deus, porque não sei ao certo se eu conseguiria parar agora se
quisesse.
Ele subiu na cama e em mim e eu ofeguei suavemente, ardentemente ciente
de que ele se aproximava. Os músculos grossos e rijos das coxas dele abriram
minhas pernas para ele. Enganchei uma perna por cima de seu quadril e curvei-
me, querendo-o ansiosamente dentro de mim.
Ele me agarrou pelo quadril e interrompeu minha tentativa. Mal estávamos
nos tocando, a cabeça do pênis dele parada na minha entrada.
— Blake — falei, minha voz ofegante e desesperada.
Ele se inclinou para vir de encontro à minha boca e nossos gostos se
misturaram ao cheiro da minha excitação. O ato parecia íntimo demais,
primitivo demais, dadas as circunstâncias, mas exacerbou meu desejo já
ofuscante por ele.
Debati-me contra o bloqueio dele, louca para tê-lo por completo. Ele
afrouxou e empurrou para dentro. Soltei um gemido chorado na boca dele,
perplexa com como ele me preenchia completamente. Saboreei a delícia
daquela sensação. Nada parecia mais certo do que a penetração dolorosamente
lenta do corpo dele no meu. Meu corpo se expandiu para acomodá-lo e a dor do
início logo deu lugar a uma ânsia ainda maior.
— Perfeito — disse ele, dando outra investida.
Fechei os olhos e o apertei com força contra mim, permitindo que aquele
mundo único governasse no momento. Ele se movia com investidas deliberadas e
calculadas, preenchendo-me e segurando-se com pausas meticulosas. Satisfação
infinita com um desejo impossível. Cada movimento deixava-me mais perto do
êxtase.
A promessa de alívio estava próxima, mas ele me deixou querendo mais,
enquanto dominava minha boca com beijos lentos e intensos. O ritmo estava me
deixando louca com a necessidade do orgasmo
— Blake, por favor.
Minha voz sumiu.
Ele diminuiu tanto o ritmo que eu achei que ia morrer de frustração.
— Confie em mim — sussurrou ele.
Então, sem aviso prévio, ele agarrou minha bunda e meteu com força dentro
de mim. Na segunda investida do castigo, eu encontrei minha voz perdida, apesar
de mal reconhecê-la quando gritei. Implacável, ele reclamou novas profundezas
do meu corpo, dando-me tudo que eu quase implorei dele. E eu aceitei tudo.
— Deus... Caralho… Blake!
Uma tempestade uivou dentro de mim, meu corpo respondendo
incontrolavelmente ao dele.
Agarrei os cabelos dele e prendi-me a ele.
escrivaninha.
Rabisquei um bilhete, colocando a ficha de dez mil dólares em cima dele.
O que acontece em Las Vegas...
Bjo, E.
Admirei a vista da cidade por mais um minuto, então, saí da suíte de Blake
sem fazer nenhum barulho.
Minutos depois, entrei no nosso quarto de hotel bastante furtivamente, mas
Alli estava encostada no travesseiro assistindo tevê.
— Ei, o que você está fazendo acordada?
Eram quase duas da manhã.
— O que você está fazendo acordada?
Ela apertou os lábios.
— Hum, nada.
— Sua putinha. Me conte tudo.
Ela colocou a tevê no “mudo” e sentou-se de pernas cruzadas na beirada da
cama.
— Não tem muito o que contar.
Dei de ombros e troquei meu vestido por um roupão.
— Nem comece com isso, Erica. Desembuche, agora.
Ela apontou seu dedo mínimo com a unha bem-feita para mim.
Suspirei e sentei-me na beirada da cama, de frente para ela. Aquela manhã,
eu tinha dado uma bronca nela pela mesma coisa. Que hipócrita.
— Só vou dizer que se o Heath for sequer parecido com o irmão, hum, na
cama — tropecei naquelas palavras —, eu perdoo você, está bem?
— Fala sério! Foi incrível?
— Não há palavras. Agora só tenho que descobrir como ficar longe dele.
— Por quê? Como assim?
Uma ruga marcou a sobrancelha de Alli com aquela mera ideia.
— Tivemos nosso momento, mas realmente espero que seja esta única vez e
ele esteja satisfeito, porque...
Deixei o rosto cair em minhas mãos, que ainda cheiravam a ele. Inspirei seu
cheiro e deixei que a lembrança de nossa noite tomasse conta de mim.
— Erica, o quê?
Sentei-me abruptamente, como se tivesse sigo flagrada fazendo algo que não
deveria.
— Você estava me contando por que quer que isso seja uma transa de uma
noite — ela me lembrou.
— Não sei! — Retorci os dedos em meu colo. — Só sei que eu poderia me
viciar naquilo. Nele. Estou aqui a trabalho e ele já é basicamente tudo em que
consigo pensar.
Apontei para cima, para a direção onde Blake estava, Afastei as memórias
que pareciam frescas demais, sabendo que Blake ainda estava perfeitamente nu,
dormindo a alguns andares de distância.
— Sei lá. Estou confusa. Preciso dormir.
Alli concordou com a cabeça, mas eu percebi um sorriso tímido, antes de ela
desligar a tevê e virar-se sob o edredom.

Atração Magnética 1° livro da série HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora