Quatro

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— Mamãe — Justine chama pela mulher que surge com um sorriso no rosto.

— Minha filha — elas se abraçam.

— Essa é minha amiga, Iris.

— Uma duplicata, é como voltar no tempo, quando eu e Elena tínhamos a idade de vocês.

— Mas vocês duas continuam jovens e lindas — diz a duplicata.

— E o que trás as duas até aqui?

— Mãe, a Íris está tendo problemas com uma pessoa que quer voltar.

— Como assim? — indaga confusa.

— Achamos que Stefan Salvatore pode está atormentando ela.

— Eu quase acabei morta duas vezes ele e exige que o traga de volta.

— Eu não vou fazer o feitiço — ela cruza os braços — Eu prometi para o seu pai que viveríamos uma vida normal. Ele deixou o sobrenatural para sempre e eu também.

— Mas você é uma bruxa Bennett.

— Você também é.

— Mas só você pode tirar ele de lá, mamãe.

— E se junto com ele vier outros que morreram como Katherine ou qualquer outro?

— Isso não vai acontecer e se acontecer nós resolvemos.

— Eu não quero acabar louca ou morta, senhora Bennett.

— Eu posso resolver isso, mas vocês precisam me prometer que vão se responsabilizar e não vão me envolver em efeitos colaterais.

— Prometemos.

— Você tem algo dele? Isso pode ajudar a atrair a pessoa certa.

— Em um dos meus pesadelos acordei com uma aliança na mão, acho que é de noivado ou sei lá.

— Isso serve — ela fita o objeto por longos segundos — Vocês precisam me ajudar.

...

— Esse feitiço além de não ser nenhum pouco simples pode trazer consequências. Ele foi aperfeiçoado, mas ainda preciso de muita energia sobrenatural, inclusive a magia de outras bruxas.

— Nós só aceitamos por nós importarmos com a vida e por ser não ser um inimigo das bruxas — comenta Zafira, a principal e mais velha de uma família de bruxas.

— Eu vou canalizar a magia de vocês e da minha filha, a energia sobrenatural da duplicata que é a conexão com o morto que vamos trazer.

— Então vamos começar — Bonnie começa a recitar o feitiço do grimório.

Íris sentia muito medo, algo a alertava de que tinha alguma coisa errada. Tudo que falavam do tal Stefan não condizia com o que o tal homem estava fazendo com ela. Ela tinha medo de que algo muito errado acontecesse.

...

— Vocês realmente conseguiram? — indaga Damon.

— Foi tudo muito desgastante — diz Justine — Ele voltou, mas não despertou até agora.

— Não acredito que o meu irmão está vivo novamente.

— Eu tenho medo, ele não parecia ser a pessoa que vocês falam.

— Calma Íris, ele podia está desesperado.

— Aonde eu estou? — indaga o homem.

— Te trouxemos de volta a vida, assim como exigiu — comenta Íris.

— Então estou vivo? — ele se senta e olha seu corpo — E por que me mataram? Isso não foi justo.

— Ninguém te matou, você se sacrificou — diz Elena.

— Eu? Jamais teria feito isso.

— Ele deve está confuso com a volta — diz a Bennett.

— Stefan, o que você tem? Você parece tão diferente e está dizendo coisas sem sentido. Você assustou muito a Íris e por sua culpa ela quase morreu — diz Elena.

— Stefan? — indaga confuso — Eu me chamo Tom.

The heart of Íris ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora