Maxine passou suas mãos geladas pelas coxas nuas pela quinta vez, sentia tantas coisas ao mesmo tempo. Desviou o olhar para o irmão que dirigia em direção a casa do canadense para buscá-lo e enfim irem a premiação.
Lucas parecia tão calmo na visão da francesa, não é a primeira vez que fazem isso e talvez nem seja a premiação a causa de seu nervosismo e sim um rapaz de cabelos castanhos e olhos da mesma cor.
Já Mark dava voltas pela sala do apê deixando até mesmo seus gatinhos tontos. Ele estava suando, não era acostumado a usar terno e somando com o nervosismo em saber que Maxine estava vindo até seu aconchegante lar o dava arrepios – no sentindo bom –.
Ouviu o telefone tocar, secou suas mãos suadas no paletó e logo atendeu. Era o porteiro avisando que Maxine o esperava no térreo.
O canadense se despediu dos bichanos pedindo para que ambos desejassem sorte e logo saiu porta a fora. Enquanto estava no elevador arrumou o topete no espelho, havia passado tanto gel mas alguns fios ainda insistiam em cair sobre sua testa.
Quando a porta do elevador abriu dando a visão inteira do estacionamento e lá longe o portão onde viu a luz dos faróis do carro de Lucas engoliu seco. Respirou fundo umas três vezes e então andou confiante até o portão para encontrar os Device.
Ficou parado em frente ao carro por uns cinco minutos – que na verdade pareceu uma eternidade para Maxine – observando a mulher ali a sua frente. Estava hipnotizado, não sabia o que falar e muito menos como reagir.
A mulher ali estava espetacular, belíssima, uma obra de arte, a pintura mais bem feita e que deveria ser apreciada por todos os cantos do mundo. Na cabecinha de Mark não tinha respostas para a pergunta que tanto se fazia, como uma mulher pode ser tão linda?
Maxine usava um vestido de cetim cor rose, o vestido marcava perfeitamente suas curvas e seu pescoço a mostra com um lindo colar de pérolas deixou Mark com água na boca.
A visão do par de pernas atraentes o deixava sem fala, os lábios chamativos naquele tom de vermelho e seus olhos tão atraentes. Ele estava louco, louco de amor, louco de tanta beleza.
Maxine não estava diferente, quase babou quando viu Mark naquele terno apertadinho marcando seus braços fortes. E o cabelinho arrumadinho em um topete atrapalhado? Ah, Mark Lee conseguia ser fofo e gostoso ao mesmo tempo.
— Se vocês ficarem mais um minuto assim eu vou embora e largo vocês aí. — Lucas chamou a atenção dos dois fazendo ambos sorrirem sem graça por estarem tanto tempo se secando na cara dura.
— Vamos? — Maxine estendeu a mão que foi logo segurada pelo maior.
Já no carro o silêncio se estabeleceu por todo o caminho e só foi quebrado quando Lucas havia anunciado que haviam chegado.
A premiação aconteceria em uma mansão muito famosa, o lugar sempre fazia exposições e até algumas peças muito famosas. Mark já visitou o lugar uma vez quando o museu de artefatos egípcios veio até a cidade, de dia o lugar já era extremamente bonito e agora com o céu escuro e as luzes coloridas deixavam o lugar ainda mais incrível.
Entrando no local já puderam ter a visão de todos os convidados, o salão era enorme e já se encontrava lotado – tanto de fãs quanto de escritores e até mesmos atores e músicos –.
Havia muitas mesas, as luminárias de cristais davam a iluminação perfeita deixando os copos de vinho perfeitos para tirar fotos e se exibir nas redes sociais – não se enganem, muitas pessoas fazem isso –. Mark reconheceu alguns escritores e artistas que amava, todos sorriam e pareciam animados e ansiosos.
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mon amour, Device /// Mark Lee
RomansaMaxine Device é uma escritora muito conhecida e tem muitos fãs pelo mundo. E um deles é Mark Lee, um garoto jovem e simpático que trabalha no Kim's Coffee. Mark sempre sonhou em conhecer sua escritora favorita mas não tinha muitas esperanças já que...