Capítulo X

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- Susaanaaa!! Susaanaaa!!- os gritos de Pedro tomavam toda a ilha.

- Majestade, eu sei que está preocupado com a rainha Susana, mas acho que o som pode atrair outras feras. - disse o Erius.

- Tem razão. - concordou o rei.

Ao chegarem aos pés da montanha em buscar de pegadas ou qualquer vestígios dos desaparecidos, mas nada se encontrava, tudo estava calma de mais.

- Está ilha é estranha, como aquelas feras conseguem se esconder?-disse Erius.

- Talvez dentro da montanha, senhor!- respondeu um jovem soldado.

- De fato!- respondeu o rei - Vamos entrar.

A montanha possuía pedras íngremes, que necessitavam de uma atenção maior quando escaladas. Próxima ao tomo, os soldados notaram que a temperatura não havia mudado e que possivelmente a montanha não estaria acordada.

- Tenham cuidado e não se separem - ordenou Pedro.

Todos estavam tensos com as possíveis feras que  poderia surgir, o silêncio aumentava ainda mais suas preocupações, alguns corações batiam depressa. A cada passo as pedras se tornavam cada vez mais difíceis de permanecer sob elas. O jovem rei não iria parar até encontrar sua irmã, sentia que era sua obrigação.

Ao chegar ao topo da montanha uma neblina tomava conta de todo o local, dificultando sua visões, fazendo todos se agrupam rapidamente com medo.

- De novo não!- um dos soldados grita.

-Fiquem calmos e atentos!- diz Pedro.

A neblina não acabava e nada estava atacando o grupo, log o rei decidiram procurar algo, todos fizeram o mesmo em buscas de vestígios ou até mesmo dos corpos dos desaparecidos. Pedro encontra uma grande abertura de caverna e sinaliza para os outros, que logo percebem e o acompanham, ao entrar no local que estava extremamente escuros gritos são ouvidos. Um dos soldados faz uma tocha com pedaços de roupa e todos prosseguem para o interior da caverna. Pedro sentia vontade de sair correndo, pois os gritos poderiam ser de sua irmã, apenas se podiam ouvir os gritos e as poucas respirações ofegantes dos homens.

Ao se aproximarem puderam notar pessoas presas a paredes em desesperos, algumas feras que agora tinha formas e características que podiam ser notadas com a pequena fenda que vinha do alto da caverna, algumas criaturas eram maiores que as outras, algumas possuíam varias armas presas em seus corpos, todas possuíam coloração acinzentada, com dentes que saia da boca, os olhos pareciam de humanos mas seus narizes pareciam ter sido arrancados. Uma das criaturas menor que as outras com uma faca fazia cortes em algumas pessoas e o sangue era recolhido em tambores á baixo dos pés das vitimas, algumas pareciam ter sangrado até a morte, alguns soldados tremia de medo com a cena, outra criatura gritava algo e jogava um tipo de pó negro sobre os corpos das vitimas aparentemente mortas.

 Para que as feras não os vissem todos se escondem entre as grandes rochas esperando qualquer ataque. Susana e o professor estavam presos também, fazendo Pedro se levantar bruscamente para solta-los.

- Majestade, espere vamos planejar algo!- diz Erius ao segurar o braço do rei que concorda e abaixa novamente.

- Irei com uma tocha para o outro lado da caverna atraindo todas as feras- o rei respira antes de continuar. - Vamos solta-los, caso o plano não funcione corram para o barco e levem quem puderem.

- Sim, Majestade!!- todos concordam e Pedro se direciona para a outra parte da caverna.

-Erius, você ainda tem algum explosivo? – pergunta o rei.

- Tenho, Majestade.

- Me dê dois, para caso de algum imprevisto.

Ao acender a chama da tocha, o brilho chama a atenção das criaturas que rapidamente se direcionam para o local, alguns pareciam se comunicar em alguma língua. Pedro grita chamando todos para sua direção e logo um grupo de criaturas que rugiam corriam em direção ao rei.

Soldados corriam rapidamente em busca de liberdade para os prisioneiros enquanto alguns eram atacados por outras feras que não haviam se direcionado para o rei. Pedro se prepara para o ataque quando todas aquelas criaturas se aproximam a batalha inicia, vários golpes de varias direções são lançados contra Pedro que sente dor ao desviar de alguns e ser afetados por outros, o rei retira mais uma espada e iria vário golpe ações de defesa, ao se lembrar da noite do ataque anterior Pedro introduz sua espada no peito de uma das feras que solta um som alto, as outras se desesperam pareciam não acreditar que uma delas havia sido ferida e possivelmente morta, logo Pedro inicia vários ataque sobre as criaturas que pareciam estarem anestesiadas com a cena.

Ao notar que estava repleto de ferimentos e que seus braços latejavam de dor o rei desejou que todos já estivessem fora da caverna e assim eles poderia usar o explosivo, ao tentar ter visão do local onde estava as vitimas uma criatura o atacou com um bastão de madeira, mas o jovem desviou com dificuldades, o segundo golpe poderia ser fatal mas Erius saltou sobre a fera perfurando seu crânio em vários golpes.

- Obrigado!! – disse o rei.

- Agradeça depois, Majestade – respondeu ao atacar outra criatura.

- Onde estão os outros?-

- Estão levando todos para fora da caverna- respondeu Erius com dificuldade devido o ferimento que acabava de receber.

- Precisamos de alguns minutos e logo podemos sair- disse Pedro ao cortar o braço de um deles- Susana? Ela esta bem?-

- Sim, esta protegida-

- Corra para entrada!! – disse Pedro ao ver que que as criaturas haviam notado a ausência das vitimas e estavam se direcionando para fora. – Não podem sair.

- O explosivo!- Erius grita ao se defender de mais um ataque.

Ambos sabiam o que teriam que fazer para salvar todos, Pedro acende o pavio do explosivo e jogo ao fundo da caverna, com a tentativa de escaparem, mas a explosão é rápida e forte, jogando todos contra as pedras. Erius lança a segundo explosivo e um som toma conta de toda a ilha.

As Crônicas de Nárnia: A volta dos reis Onde histórias criam vida. Descubra agora