XIII

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Após alguns instantes Edmundo se retira para fora da tenda com pele avermelhada, assim como seus olhos, mas sua expressão era de susto, posteriormente Willian adentra ao local, fazendo todos que estavam em volta se sentirem confusos, do que havia acontecido. O jovem rei apenas branda com alguns soldados para se prepararem para partirem em uma missão, enquanto os outros desmontam o acampamento, e se retiram para longe de todos.

-Minha princesa, não deveria ter agido desta forma com o rei.- diz William ao se aproximar da princesa.

-Retorne para os guerreiros, auxilie na desmonta!- apenas isso foi dito, fazendo o general se retirar.

Os guerreiros se sentiam prontos para qualquer batalha, e Edmundo após se recompor escolheu os mais habilidosos e confiáveis do grupo, no total eram seis com o rei e a princesa. Cada guerreiro possuía características distintas: o primeiro era um centauro com uma longa barba preta e olhos caramelos, se chama Avrok, este portava duas espadas em suas costas, o outro era um sátiro de longos chifre que provavelmente era bem afiados para serem bem usados adurente qualquer luta, se chamava Huan, o terceiro era um homem de cabelos e barba negros e longos, seus olhos eram azuis vivos e em um deles possuía uma cicatriz que iniciava acima de sua sobrancelha ate o fim da bochecha, este era Laian e o quarto era um minotauro extremamente bem humorado, de aparência forte e de chifres bem afiados voltados para cima, além de portar dois machados em seu cinto, este era Nox.

Após recolherem o que precisam, partiram em direção do vilarejo, a noite estava silenciosa assim como Edmundo e Aylla, ambos estavam presos em seus próprios pensamentos.

Ao atravessarem uma pequena margem rasa do rio, na qual a água não ultrapassa seus joelhos, mas a temperatura do rio era tão gelada quanto a noite que fazia o grupo trincar seus dentes a cada passo em que o vento deslizava sob suas roupas.

-Estamos próximos!- Disse Avrok.

-Vamos observar antes de entrar- disse Aylla e todos concordaram.

Uma tensão passava por todos os guerreiros, não sabia o que poderia estar à espera dele e isso fazia com que o estômago de Edmundo embrulhasse. Ao se instalarem em um terreno um pouco mais alto, na qual poderiam observar parte do vilarejo, permaneceram sempre em alerta a qualquer movimento suspeito.

Ao observar por alguns minutos.

-Esta quieto demais. - disse Edmundo ao se aproximar da jovem.

-É uma armadilha para forasteiros. - respondeu Aylla.

-Talvez já até saibam que estamos aqui. – completou Laian.

-Talvez, vamos distrai-los!.- disse Aylla.

-Como?- disse Edmundo e todos observavam a princesa se preparar.

-Entrarei pelo lado que estão esperando que entremos enquanto vocês entram pelo outro lado, ao meu sinal ataquem. - a princesa diz e ajeitando o capuz do seu manto preto sobre a cabeça, pronta para iniciar o plano.

-Mas e se te capturarem ou pior...- Diz Edmundo ao agarrar o braço da princesa.

A jovem olha para o rei tentando entender o que passava em sua cabeça, mas nem mesmo Edmundo sabia. –Se prepare Majestade, a noite será longa. –ela diz ao puxar seu braço com cuidado e logo em seguida sumir pela noite.

As Crônicas de Nárnia: A volta dos reis Onde histórias criam vida. Descubra agora