Com apenas 10 anos de idade o pequeno Cole Sprouse ver sua vida mudar por completo, além de ter sido abandonado por seu pai descobre que tem fibrose cística, uma doença crônica que impede que seus pulmões funcionem como deveriam. Após anos de tratam...
Sua cara quando acorda, não me esqueço de quando liguei para você e você me atendeu com cara de sono.
Cole Sprouse.
Acho que fiquei uns 30 minutos em silêncio apenas com os meus pensamentos sem ninguém vir se despedir. Eu agradeço, por mais que Kj tenha me feito rir, eu ainda fiquei triste e mal.
Escuto a porta ser aberta e a pessoa se aproximando.
Que não seja a Lili.
Que não seja a Lili.
Que não seja a Lili.
― E aí? ― Barb. ― Só vim ver como está tudo, e me despedir também. Eu tenho direito, não? Lili já já vem, ela ainda está tentando arranjar forças, enquanto isso, eu vou me despedir. Você foi o paciente que eu mais me apeguei, o meu preferido e o que mais deu trabalho. Espero que assim, indo embora você consiga descanso, e felicidade, poucas coisas que você conseguiu aqui. Me dói lembrar que não vou mais poder entrar no seu quarto sem bater e ouvir você reclamar "eu poderia está pelado", ou você pedir besteiras para comer. Bom, eu te amo, Cole, como um filho. Stella, Luiza, Melissa, o dr. Drew, Carol, todas as enfermeiras e tenho certeza que médicos irão sentir sua falta. Você é especial para nós. Mas uma vez, eu te amo e adeus.
Adeus, Barb, eu também te amo.
Sinto um beijo sendo dado na minha testa, me seguro para não desmoronar. Eu também vou sentir saudades de vocês, saudades de dá trabalho, de comer os doces que Barb trazia escondidos para mim. Era tão bom.
Me lembro o quanto eu estava assustado no começo, e o quanto Barb que acalmou, ela passeava pelo hospital e o jardim comigo, as vezes contava histórias para eu dormir quando minha mãe muito cansada por ter virado a noite pesquisando sobre essa doença.
Só percebo que há outra pessoa no quarto quando ela funga... oh não.
Sinto uma mão na minha, eu reconheço esse toque, como não reconhecer?
Lili...
― Oi meu amor... ― meu mundo desmorona. ― Isso vai ser muito difícil para mim, ok? Peço paciência, por... ― ouço um soluço.
Lili, vai embora, saber que você está sofrendo me mata mais que essa doença.
― Cada momento que passamos juntos... cada beijos que demos, abraços, risadas um para o outro e até quando fizemos amor vai ficar para sempre guardado em meu coração. Nunca me esquecerei de você, você pode ter sido meu segundo namorado, mas foi o que eu mais amei, foi o especial. Aquele que eu sempre irei me lembrar, que nunca irei me esquecer ou superar. ― oh, Lili... ― Por outro lado, não me arrependo de nada, mesmo que eu esteja sofrendo agora, não me arrependo de ter me apaixonado por você, de ter me entregado pra você, de ter feito amor com você.
Eu também, Lili...
― Eu não queria que você partisse... ― ela chora um pouco mais forte. ― eu imagino... nós dois, no futuro, juntos... pena que isso não vai acontecer... ― ela solta minha mão, peço novamente silenciosamente só com os meus pensamentos que ela vá embora. Mas sinto algo na minha barriga, sua cabeça. Ela se deitou em cima de mim! Não está fazendo peso mas essa aproximidade dói.
Na minha outra mão, ela pega com um pouco de forma a mais. Eu acho que nessa mão não estou com uma agulha enfiada na minha veia. O que facilita para ela.
― Você consegue me escutar? Consegue me escutar chorando? Dizendo o quanto eu te amo? Porque eu te amo muito, muito, muito. ― ela se aperta mais ainda em mim. Meu amor, eu também te amo. ― Eu não queria te deixar ir, mas eu tenho, não posso ser tão orgulhosa ao ponto de te ver morrendo aos poucos, de te ver sofrendo, sabendo que eu posso fazer algo. por mais que me doa e me magoe. Por mais que meu coração esteja quebrado. Obrigado, obrigado por tudo, por tudo que vivemos, por cada momento... até pelas brigas, eu só queria ter aproveitado mais enquanto ainda tinha você... mas... desculpa.
Ela começa a chorar com mais força, e é aí que eu peço para morrer, para não ter que escutar.
― Vá com Deus, meu amor. ― sinto a máscara que está em meu rosto ser levantada um pouco, não ao ponto de me deixar sem muito ar.
E, um beijo em minha boca, um beijo demorado, não muito, mas um beijo. Depois, a máscara ser colocada de volta no lugar. E então, sinto o calor de seu corpo se afastando de mim.
Eu te amo, meu amor.
Vocês: porque você faz isso comigo? não sente dor no coração ao fazer isso? seu coração não dói?
eu:
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desculpas, eu só queria fazer uma brincadeira para amenizar o clima... essa despedida também me doeu. vou postar os dois últimos ainda hoje, amu vcs
