sua risada
Cole Sprouse
Eu encarava as duas pessoas que estavam na porta do meu quarto. Meu pai e meu irmão, obviamente eles estão aqui para conversar, penso se devo ou não seguir o conselho de Lili e dá uma chance a eles, mas a minha raiva está falando muito mais alto que qualquer outra coisa. Novamente as palavras de Lili se passaram por minha cabeça...
– Vou deixar vocês a sós. – Lili disse.
Eu nem me lembrava que ela ainda estava no quarto.
Ela saiu pela a porta com a cabeça abaixada e comprimentou levemente meu pai e meu irmão.
Me viro para frente e respiro fundo.
– Podem entrar. – provavelmente estão surpresos.
Eles se aproximaram e Dylan se sentou em uma cadeira de frente para mim, enquanto meu pai estava ao seu lado, me segurei para não ter algum ataque e olhei para Dylan, que tinha uma cara de esperanças, mas a minha continuava fechada.
– O que querem? – digo curto e grosso. (N/A: de curto não tem nada, kkkkk. tá parei)
– Conversar. – disse Dylan.
Agora é que eu parei para encara-ló. Ele estava com os cabelos mais curtos e usava umas roupas meio de riquinho, já meu pai... só estava mais velho.
– Cole, por favor, apenas nos escute. – meu pai disse, apenas o encarei. – Eu e sua mãe não estávamos muito bem. Conheci Bree quando ela trabalha no bar que eu frequentava. Eu me apaixonei por ela, e conversei com a sua mãe, ela entendeu, eu iria ficar com a guarda de Dylan e ela com a sua, sei que a melhor opção não é separar os filhos gêmeos um do outro, principalmente quando eram tão unidos. Mas eu ia morar em outra cidade, eu não abandonei vocês.
Soltei uma risada forçada.
– Ah, você não nos abandou? Ok, mas cadê você em todos os momentos mais importantes da minha vida? – quase grito.
– Calma! – ele disse calmo. – Olha, eu tentei entrar em contato com a sua mãe, eu juro, mas não consegui. Mandei uma carta mas ela me devolveu, junto com a sua carta para Dylan. – ele me entregou as duas cartas.
Abri a dá minha mãe, e estranhei a caligrafia, as letras da minha mãe são maiores e essa é menor e mais inclinada. Abri essa tal carta para Dylan, e quando comecei a ler, também percebi que não era minha letra, e que a história contada na carta era a mesma contada na minha.
Devo ter feito uma cara bem engraçada para eles terem me encarado daquele jeito.
– O que aconteceu? – Dylan perguntou.
Não digo nada, apenas vou até a minha escrivaninha e pego lá do cantinho as cartas que guardei. Uma que minha mãe recebeu de meu pai e a outra que eu recebi de Dylan. Comecei a comparar as quatro cartas enquanto eles apenas me observavam. As letras eram as mesmas e as histórias também, só mudava o narrador e quem estava recebendo, claro.
– Estranho, eu recebi uma carta de Dylan e mamãe de Matthew com a mesma caligrafia e a mesma história que a de vocês. – meu pai me encara.
Ele não estava esperando que eu fosse chamar ele de pai em voz alta, estava?
Ele se aproximaram e encaram as cartas.
– Realmente, estranho. Eu não mandei essa carta para você. – Dylan disse pegand a carta.
– E eu não mandei essa para você.
Meu pai ainda encarava a foto com uma cara de espantado, como se reconhecesse a caligrafia de quem as escreveu.
– Reconhece essa caligrafia? – o perguntei.
Ele parecia voltar a realidade quando me encarou.
– Não, eu não conheço.
Ficamos os três em um silêncio constrangedor.
– Vou deixar vocês a sós. – meu pai disse para eu e Dylan. – Precisam conversar.
Ele pegou as cartas e saiu do meu quarto, me deixando junto com Dylan, nos encaramos e começamos a rir, como sempre faziamos.
– Vem cá, caçula. – ele disse abrindo os braços.
Resolvi o ignorar pelo fato dele ter nascido poucos minutos antes de mim, e o abracei.
Quando nos separamos eu sabiamos que tínhamos muito para conversar.
– Primeiramente, quem ela aquela garota que estava aqui quando eu e papai chegamos? E sua boca tá melada de batom. – ele disse apontando para um lado da minha boca.
Passei a mão e vi que realmente era batom, ri um pouco.
– Ela é enfermeira, e não está tendo nada demais entre nós. Só alguns beijinhos. – ele me olha com uma cara duvidosa. – E você? Já desencalhou ou ainda é apaixonado pela nossa professora de ciências da quinta série? – ele ri.
Dylan tinha uma paixonite por nossa professora de ciências, o que sempre ma fazia rir dele.
– Babaca.
Lili Reinhart.
– Foi uma baita confusão. – digo colocando os pratos no escorredor. – Pelo o que eu entendi e Bárbara me contou, o pai dele abandonou ele e a mãe dele, e levou o seu irmão gêmeo. Eu nem sabia que Cole tinha um irmão gêmeo.
– Ele já é bonito, e ainda é multiplicado? – minha mãe diz e eu a encaro. – Que foi?
– Ah sua velha safada. – digo e ela ri.
Eu havia contado sobre Cole a ela, eu sabia que era algo familiar dele mas eu precisava contar a alguém que sabia guardar segredos, e nada melhor do que minha mãe para isso.
Após arrumarmos a mesa, eu subi para meu quarto querendo descansar. Fiz minhas higienes e coloquei meu pijama de patinho, me joguei na cama e me peguei pensando no beijo de Cole.
Ah Cole, o que você está fazendo comigo?
⊶─────≺⋆≻─────⊷
tenho nada para falar, ainda estou surtando com o episódio de ontem
Beijos na teta esquerda 😗✌🏻
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50 Motivos Para Te Amar
RomanceCom apenas 10 anos de idade o pequeno Cole Sprouse ver sua vida mudar por completo, além de ter sido abandonado por seu pai descobre que tem fibrose cística, uma doença crônica que impede que seus pulmões funcionem como deveriam. Após anos de tratam...