50 Motivos Para Te Amar

Capítulo 9

Motivo 9; sua bondade...

Lili Reinhart

Camila e eu riamos de alguma coisa que ela falou, a qual me esqueci. Eu sentia falta de me divertir com ela, mas infelizmente eu tenho que está no hospital daqui a pouco.

– Camila, foi bom esse tempinho com você mas eu estou atrasada para o trabalho. – digo me levantando.

– Eu te levo.

Após pagarmos a conta, fomos para o seu carro que estava a nossa espera. Ela ligou o som e começamos a dançar as músicas antigas que estava passando, tipo wannabe entre outras músicas.

Meu celular fez um barulhinho de mensagem e peguei o mesmo, vendo uma mensagem de Cole.

Era uma foto sua fazendo uma careta.

Cole: nunca coma o pudim do hospital, ele pode fazer algumas comidas boas as vezes, mas a sopa e o pudim são de matar

Cole: 🤮🤮🤮

Ri um pouco e o respondi, olhei para Camila e ela estava com uma sombrancelha levantada e um sorriso malicioso no rosto. Enquanto olhava para a estranha tentando não se desconcertar.

Desde que passei meu contato para Cole, vivemos trocando mensagens, viramos grandes amigos, mas Camila insiste em dizer que um dia irá passar disso. Eu discordo mas ela não se importa e fica com esse sorriso idiota no rosto toda vez que toco no nome dele.

Reviro os olhos e me preparo para enfrentar ela;

– Não começa...

– Como assim não começa? Você está com esse sorriso novamente no rosto! – ela tenta concentrar seu olhar na estrada e em mim.

– Eu sorrio assim para todos!

– Não! Você sorri para o Cole e para as besteiras que ele te manda do mesmo jeito que eu sorria para a Madelaine, a única diferença é que com você ainda está começando. – ela diz animada.

Reviro os olhos novamente. As vezes ela acha que a vida é um conta de fadas, quando ela vai acordar?

– Por favor, Cami!

– Nada! Vai ser só questão de tempo até você assumir está perdidamente apaixonada por ele.

– O que? – quase grito. – Só nos conhecemos há quade dois meses, não viaja!

– Aham, claro. – ela estaciona de frente para o hospital. – Entregue.

– Obrigada. – digo pegando minha bolsa e saindo do carro o mais rápido possível para não ouvir mais nada vindo daquela boca.

Mas foi tarde de mais.

– De nada! E beije muito ele! – me viro e mostro meu dedo do meio para ela, que gargalha e sai com o seu carro.

Respiro fundo antes de entrar no hospital para enfrentar mais um dia. Mas antes de entrar, uma voz me fez parar, era uma menina pequena.

– Oi! Estou ajudando minha mamãe a vender os pudins que ela faz, são os melhores! – ela diz com um sorriso angelical.

Eu estava cheia, mas só por causa daquele sorriso eu iria comprar. Principalmente depois sa mensagem do Cole.

– Vou querer dois. – pisco para ela.

Ela sai alegre chamando a mãe dela, que logo se aproxima com uma pequena caixa de isopor, lhe digo quantos quero e ela tira eles de lá de dentro.