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Eu estava deitada, olhando para minha mãe que estava lendo um livro, ou fingindo que estava lendo, a minha vontade era a de sair e começar a andar, mas, o medo de acontecer algo com meu bebê foi maior por isso resolvi continuar mofando nessa cama.
quando batem na porta, Eu peço que a pessoa entrar e me surpreendo ao vê Gabriel, segurando um buquê de flores.
- espero não está atrapalhando você Olivia- fala.
-imagina você não está atrapalhando nada- respondo enquanto minha mãe olhava para Gabriel.
- Gabriel está é minha mãe Catarina, mãe este é Gabriel, um amigo.
- agora eu sei de onde vem tanta beleza- ele se aproxima da minha mãe e da um beijo em sua mão, o que faz a faz sorrir.
- obrigada, você é muito gentil, eu coloco as flores em um vaso e vou aproveitar que a Olivia está acompanhada e vou até a lanchonete.
- claro, pode ir, Eu terei o maior prazer em ficar com a Olivia.
-imagino que sim- fala o encarando.
-mãe- eu a repreende e minha mãe que finge não vê, e pega a bolsa e sai, nos deixando sozinhos.
- então, como você está? - Gabriel pergunta enquanto senta na poltrona ao lado da cama.
- eu estou bem... Apenas louca para ir pra casa.
- o que você tem? É muito sério?
-mais ou menos sério Gabriel- eu fico indecisa se conto ou não que estou grávida, mas acabo decidindo contar de uma vez, não tenho porque esconder.
- eu estou grávida Gabriel.
Assim que falo percebo ele arregalar os olhos.
-grávida? Me permite saber quem é o felizardo?
Mais uma vez respiro fundo antes de responder a pergunta dele.
-nomes não são muito importantes agora Gabriel. Eu quase perdi meu bebê ontem e se eu quiser levar essa gravidez adiante eu tenho que fazer repouso total.
-tudo bem. Não vou te pressionar a falar o nome dele, e sinto muito pelo que aconteceu.
-obrigada... Foi um susto enorme, mais graças a Deus meu bebê está bem protegido.
- que bom, e torço para que tudo dê certo, você merece.
- obrigada Gabriel.
-então agora... As minhas chances não existem mais, não é?- me pergunta.
