( SINA DEINERT )
— point of viewEu entrava na décima loja de vestidos sem nenhuma animação, nem eu sei porque estou indo nesse baile se meu par estava com raiva de mim.
— Vai amiga se anima! — Sabina balança meus braços tentando me passar animação.
Reviro os olhos e decido procurar algo que me agrade, o que está sendo realmente difícil.
— Então com quem eu vou para essa coisa? — Pergunto entrando no provador.
— Pode ir comigo ou Sabina, até ver se o plano vai da certo. — Joalin da ombros se olhando no espelho.
— Não precisa sério, eu sempre fui sozinha. — Digo me olhando no espelho.
— Agora é diferente! Você tá apaixonada. — Sabina diz e eu revirei os olhos.
— Então? — Abro a cortina.
— Eu vou chorar. — Joalin abana o rosto com as mãos. — Você está linda!
— Eles crescem tão rápido. — Sabina finge limpar lágrimas falsas.
— Parem de drama, céus. — Fecho a cortina e tiro o vestido que eu iria usar.
— Vamos passar naquela sorveteria do outro quarteirão. — Joalin avisa entregando os vestidos a atendente que nos ajudou.
Saímos da loja e Joalin foi na frente enquanto falava com a mãe pelo celular. Sabina cruzou nossos braços e eu rir.
— Você e ele se falaram depois da briga? — Sabina pigarreou falsamente.
— Não. — Falo engolindo seco. — Acha que ele vai me perdoa?
Sabina riu.
— É claro que vai, amiga. — Disse confiante e eu sorrir olhando para os meus próprios pés.
Formos até o carro da Joalin que nos esperava na frente do Shopping. Sabina colocou uma música e começamos a cantar juntas, era totalmente horrível mas era divertido.
[...]
Sai do carro após procurar meu celular pelo carro horrivelmente cheio de sacolas da Joalin. Caminhamos direito para o estabelecimento do outro lado da rua, entramos e a primeira coisa que eu vi foi ninguém menos que Noah Urrea e seus amigos.
— Porra. — Grunhi baixo enquanto passava a mão pelo meu cabelo tentando ajeitá-lo.
— Vamos nos sentar ali, o mais longe possível. — Sabina disse caminhando para o bancos longe dos meninos.
Eu sentia o olhar de todos os meninos sobre mim inclusive o dele, suspirei envergonhada e visivelmente irritada por ter sido a idiota da história.
— Ele está olhando pra cá. — Joalin sussurrou enquanto olhava o cardápio. — Cara ele é tão apaixonado por você.
Dou um sorriso envergonhado pelo o comentário.
— Você vai fazer os pedidos dessa vez. — Sabina diz e eu reviro os olhos levantando.
Pego o dinheiro e caminho até o balcão sem nenhuma pressa. Logo o atendente veio e era um menino que parecia ter uns dezessete ou dezoito anos.
— Como posso te ajudar, princesa? — Deu um sorriso divertido e eu ignorei o apelido ridículo.
— Quero três sovertes de morango. — Disse simples e entreguei o dinheiro.
— Por conta da casa se você passar seu número? — Se apoiou no balcão e sorriu de lado.
— Você é idiota? — Perguntei irritada e ele ficou confuso. — É claro que é! Não pode ver uma menina que pede o número, seu chefe sabe que você faz isso?
— Calma lá princesa. — Disse e eu joguei o dinheiro nele.
— Imbecil. — Disse revirando os olhos.
— Grossa. — O loiro sussurrou seco.
— Sou com pessoas imbecis, fofo. — Dei uma piscadela.
— Está aqui. — Me entregou os sovertes e eu peguei da sua mão.
— Até nunca mais. — Respondi seca e o loiro riu.
Garotos.
Antes que eu pudesse ir embora comer calmamente meu soverte com minhas amigas um inseto bateu contra mim derrubando os TRÊS SOVERTES NO CHÃO.
— Você é cego ou o quê? — Perguntei tão irritada que praticamente todos que estavam ali me olharam.
— Me desculpa, sério, eu pago. — O garoto de cabelos preto e olhos azuis disse e eu olhei para meu moletom sujo.
— É o mínimo que você pode fazer. — Falei brava e Sabina se aproximou.
— Tudo bem? — Hidalgo perguntou e eu a encarei sarcástica. — Vai se limpar eu cuido disso.
Olhei para o garoto e sai pisando duro. O dia não podia ficar pior. Tirei meu moletom ficando apenas de sutiã na frente do espelho enquanto molho a parte suja do moletom. A porta abre.
— Tá ocupado. — Falo sem tirar os olhos do moletom.
— Aqui é um banheiro público. — Noah diz e eu me viro para olhá-lo.
— O que você tá fazendo a-aqui? — Gaguejo e encaro os seus olhos que estava sob meus seios.
Puta merda. Pego o moletom vestindo rapidamente.
— A visão estava ótima. — Diz se encostando na parede. — Vim apenas ver se você não tinha quebro tudo de raiva.
— Como você pode ver eu não quebrei. — Dei ombros e Noah concordou.
— Te vejo por aí, Deinert. — Disse abrindo a porta.
— Noah? — O chamei e ele me encarou. — Eu te amo.
Noah sorriu sem mostrar os dentes e simplesmente saiu. Eu sei que mereço isso ou coisa pior.
01. espero que gostem
02. votem e comentem bastante
isso motiva imenso
03. amo vocês.
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𝐃𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐌𝐄𝐒𝐒𝐀𝐆𝐄𝐒, 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍
Fanfiction+ noart || onde noah urrea decide mandar mensagens sujas para a sua crush [ concluída ] adaptation by @choeyart noah urrea & sina deinert