👒 𝐭𝐰𝐞𝐧𝐭𝐲 𝐟𝐢𝐯𝐞 𝗂𝖼𝖾 𝖼𝗋𝖾𝖺𝗆

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( SINA DEINERT )
— point of view

Eu entrava na décima loja de vestidos sem nenhuma animação, nem eu sei porque estou indo nesse baile se meu par estava com raiva de mim.

— Vai amiga se anima! — Sabina balança meus braços tentando me passar animação.

Reviro os olhos e decido procurar algo que me agrade, o que está sendo realmente difícil.

— Então com quem eu vou para essa coisa? — Pergunto entrando no provador.

— Pode ir comigo ou Sabina, até ver se o plano vai da certo. — Joalin da ombros se olhando no espelho.

— Não precisa sério, eu sempre fui sozinha. — Digo me olhando no espelho.

— Agora é diferente! Você tá apaixonada. — Sabina diz e eu revirei os olhos.

— Então? — Abro a cortina.

— Eu vou chorar. — Joalin abana o rosto com as mãos. — Você está linda!

— Eles crescem tão rápido. — Sabina finge limpar lágrimas falsas.

— Parem de drama, céus. — Fecho a cortina e tiro o vestido que eu iria usar.

— Vamos passar naquela sorveteria do outro quarteirão. — Joalin avisa entregando os vestidos a atendente que nos ajudou.

Saímos da loja e Joalin foi na frente enquanto falava com a mãe pelo celular. Sabina cruzou nossos braços e eu rir.

— Você e ele se falaram depois da briga? — Sabina pigarreou falsamente.

— Não. — Falo engolindo seco. — Acha que ele vai me perdoa?

Sabina riu.

— É claro que vai, amiga. — Disse confiante e eu sorrir olhando para os meus próprios pés.

Formos até o carro da Joalin que nos esperava na frente do Shopping. Sabina colocou uma música e começamos a cantar juntas, era totalmente horrível mas era divertido.

[...]

Sai do carro após procurar meu celular pelo carro horrivelmente cheio de sacolas da Joalin. Caminhamos direito para o estabelecimento do outro lado da rua, entramos e a primeira coisa que eu vi foi ninguém menos que Noah Urrea e seus amigos.

— Porra. — Grunhi baixo enquanto passava a mão pelo meu cabelo tentando ajeitá-lo.

— Vamos nos sentar ali, o mais longe possível. — Sabina disse caminhando para o bancos longe dos meninos.

Eu sentia o olhar de todos os meninos sobre mim inclusive o dele, suspirei envergonhada e visivelmente irritada por ter sido a idiota da história.

— Ele está olhando pra cá. — Joalin sussurrou enquanto olhava o cardápio. — Cara ele é tão apaixonado por você.

Dou um sorriso envergonhado pelo o comentário.

— Você vai fazer os pedidos dessa vez. — Sabina diz e eu reviro os olhos levantando.

Pego o dinheiro e caminho até o balcão sem nenhuma pressa. Logo o atendente veio e era um menino que parecia ter uns dezessete ou dezoito anos.

— Como posso te ajudar, princesa? — Deu um sorriso divertido e eu ignorei o apelido ridículo.

— Quero três sovertes de morango. — Disse simples e entreguei o dinheiro.

— Por conta da casa se você passar seu número? — Se apoiou no balcão e sorriu de lado.

— Você é idiota? — Perguntei irritada e ele ficou confuso. — É claro que é! Não pode ver uma menina que pede o número, seu chefe sabe que você faz isso?

— Calma lá princesa. — Disse e eu joguei o dinheiro nele.

— Imbecil. — Disse revirando os olhos.

— Grossa. — O loiro sussurrou seco.

— Sou com pessoas imbecis, fofo. — Dei uma piscadela.

— Está aqui. — Me entregou os sovertes e eu peguei da sua mão.

— Até nunca mais. — Respondi seca e o loiro riu.

Garotos.

Antes que eu pudesse ir embora comer calmamente meu soverte com minhas amigas um inseto bateu contra mim derrubando os TRÊS SOVERTES NO CHÃO.

— Você é cego ou o quê? — Perguntei tão irritada que praticamente todos que estavam ali me olharam.

— Me desculpa, sério, eu pago. — O garoto de cabelos preto e olhos azuis disse e eu olhei para meu moletom sujo.

— É o mínimo que você pode fazer. — Falei brava e Sabina se aproximou.

— Tudo bem? — Hidalgo perguntou e eu a encarei sarcástica. — Vai se limpar eu cuido disso.

Olhei para o garoto e sai pisando duro. O dia não podia ficar pior. Tirei meu moletom ficando apenas de sutiã na frente do espelho enquanto molho a parte suja do moletom. A porta abre.

— Tá ocupado. — Falo sem tirar os olhos do moletom.

— Aqui é um banheiro público. — Noah diz e eu me viro para olhá-lo.

— O que você tá fazendo a-aqui? — Gaguejo e encaro os seus olhos que estava sob meus seios.

Puta merda. Pego o moletom vestindo rapidamente.

— A visão estava ótima. — Diz se encostando na parede. — Vim apenas ver se você não tinha quebro tudo de raiva.

— Como você pode ver eu não quebrei. — Dei ombros e Noah concordou.

— Te vejo por aí, Deinert. — Disse abrindo a porta.

— Noah? — O chamei e ele me encarou. — Eu te amo.

Noah sorriu sem mostrar os dentes e simplesmente saiu. Eu sei que mereço isso ou coisa pior.

 Eu sei que mereço isso ou coisa pior

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𝐃𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐌𝐄𝐒𝐒𝐀𝐆𝐄𝐒, 𝗇𝗈𝖺𝗋𝗍Onde histórias criam vida. Descubra agora