Capítulo 9

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Enquanto a banda tocava a música de entrada, Anna, Alessandra e Manuela sambavam como se não houvesse amanhã. Com sorrisos de orelha a orelha estendidos no rosto, as três se olhavam com felicidade, enquanto também observavam a banda e mexiam o corpo com entusiasmo.

— Eu não acredito que hoje é pagode! Eu amo pagode, meu Deus! - Gritou Anna para o grupo. A bebida estava fazendo efeito e ela encontrava-se solta e animada.

— Toda sexta é pagode! - Manu gritou de volta.

— Já sei qual meu lugar marcado de sexta então! Ah, como estou amando esse lugar. - Manu e Ale sorriram com a declaração de Anna.

— Vamos lá para frente! - Gritou Ale, enquanto puxava as duas mulheres ao seu lado.

Após tocarem algumas músicas, a banda parou para falar com o público.

— Uma ótima noite de sexta a todos! Somos a banda Pagode da Ilha e estamos aqui toda sexta-feira para vocês. Estão se divertindo? - Falou o cantor.

Uma onda de 'sim', assovios e palmas se seguiram como uma resposta positiva à pergunta do cantor.

— É isso aí galera! Se vocês estão felizes, a gente está também. Agora, é a hora que você chega na gata, chega no 'crush', o convida para aquela dança e o resto vocês já sabem! - O cantor deu um sorriso. - Com vocês, aquela de amor que vocês tanto gostam!

Assim que o músico terminou sua fala, a banda começou a tocar a parte inicial e instrumental da música e praticamente todas as pessoas que estavam em volta de Anna começaram a formar casais. Marcos chegou ao lado de Manu e eles começaram a dançar. Antes que Anna tivesse o tempo de ficar sem graça por estar sozinha, Ale a puxou em direção ao bar:

— Vamos beber. - O usual entusiasmo da mulher loira parecia ter dado lugar a uma feição um tanto quanto emburrada.

— Por favor. - Anna não estava aborrecida por estar sem par, até porque não tinha, e nem gostaria de ter, interesse romântico em ninguém no momento, além do fato de conhecer menos de dez pessoas da nova cidade. Mas também não estava com a mínima vontade de ficar observando os casais apaixonados dançando enquanto ela estava, como costumava dizer, indisponível para o amor por tempo indeterminado. E, até agora, encontrava-se satisfeita por conseguir manter-se bem-sucedida no seu não envolvimento emocional e romântico com ninguém, o que era até que uma tarefa tal qual descomplicada para a antiga jornalista de moda.

Assim que o barman entregou uma long neck para cada, ambas seguiram em direção à mesa que estavam anteriormente com o grupo e se depararam com Samuel dançando com uma mulher, enquanto Caíque e Bernardo conversavam entre si. No mesmo momento em que Anna abria a boca para falar sobre a banda, uma mulher de cabelos loiros e um corpo bem malhado se aproximou de Caíque.

— É a namorada dele? - Anna se deu conta que não sabia se ele namorava, o que não era algo relevante, mas seu espírito jornalístico a tornava uma mulher um tanto curiosa.

— O que? - Ale fez uma cara de nojo. — O sonho dela é ser. Mas isso não vai acontecer enquanto Caíque for Caíque e eu for amiga dele.

Anna achou engraçada a careta de Ale e perguntou à mesma o porquê de sua resposta.

— Só observa. – Virou o rosto na direção de Caíque e a mulher e os apontou com o queixo. Logo que Anna fez o mesmo, vislumbrou a loira falando alguma coisa no ouvido de Caíque e, enquanto uma mão puxava seu pescoço, a outra acariciava seu abdômen e descia cada vez mais, por pouco a cena não estava indecente. A situação não surpreendeu Anna, uma vez que Caíque era um cara de tamanha beleza e demonstrava ser muito do bem para não despertar o interesse de uma grande quantidade de pessoas, mas a cena em si, um tanto quanto quente, a deixou em estado de choque.

— Meu Deus. - Anna soltou ao mesmo tempo em que arregalava os olhos.

Em seguida, a mulher puxou Caíque para mais perto do palco e Anna os perdeu de vista. E então, um homem musculoso e bronzeado apareceu ao seu lado e a convidou para dançar. A jovem recusou o convite, já que não estava na vibe para isso e não queria deixar sua nova amiga sozinha, apesar de esta estar na companhia de Bernardo. Mas o homem foi insistente e Ale falou para a amiga ir se divertir, portanto ela se perguntou: 'por que não?' e acabou indo dançar com o rapaz.

Num primeiro momento, eles dançaram tranquilamente. No entanto, pouco tempo depois, quando ele tentou beijar Anna e ela não quis, ele começou a forçá-la a fim de conseguir o que queria. A mulher, já acostumada com isso, conseguiu puxar seu braço das mãos do homem e saiu em direção à mesa dos amigos.

— Tá se fazendo né garota? - O homem apareceu ao seu lado, no meio do caminho, pegando-na pelo braço.

— Me solta! - Ele tinha muito mais força do que ela.

— Ei, solta ela! - Anna só ouviu uma voz se aproximando. O rapaz que a defendeu empurrou o homem que a segurava, que saiu resmungando. E, assim que se virou para ela, Anna o reconheceu.

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E aí gente, o que estão achando?

Aiai essa Anna e esse Caíque...

E que carinha chato esse que segurou ela né?! Quem será o rapaz que a defendeu?

Gostaram dos amigos de Caíque? Anna adorou eles!

Nos próximos capítulos têm mais de Anna no bar!!!

Beijinhus, até os próximos capítulos!
Luíza.

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