CAPÍTULO 8

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Oi, oi meus anjos, obrigado mais uma vez por estarem lendo, isso é muito importante para mim e espero que estejam gostando da história
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Deidara on

{8:00 da manhã}

    Abri os olhos devagar na esperança de descobrir onde estava.

— Deidara? Consegue me ouvir perfeitamente? Sabe onde está? — uma jovem enfermeira me olhava serenamente e neguei com a cabeça — Você está no hospital, ficou em desacordado por três dias. Você se feriu muito, mas não é nada grave.

— Cadê minha mãe? — perguntei com a voz rouca e fraca.

— Vou chamá-la. Com licença — ela saiu e logo voltou acompanhada pela minha mãe. — Vou deixá-los conversando e logo voltarei com os resultados dos exames.

— O que aconteceu? Eu só me lembro de ter desmaiado — tossi um pouco e me sentei.

— Aconteceu muita coisa enquanto você estava em coma. Seu pai te bateu muito e acabei acertando a cabeça dele — ela falava baixo e calmo — Liguei para a polícia, expliquei o que aconteceu e ele foi preso. Julgado e acusado de tentativa de assassinato, desacato à autoridade e crimes de homofobia, o que lhe deu uns quinze anos de prisão... dez se ele tiver bom comportamento.

— Merece mesmo estar preso, fico feliz por eu ainda estar vivo — sorri um pouco e minha mãe também.

{9:00 da manhã}


    A psicóloga veio me ver cedo, eu já estava me sentindo bem, mas só posso ir embora depois que a médica me liberar.

— Olá, Deidara, senti saudade! — minha psicóloga é uma mulher muito doce e sorridente. Loira, porte médio, olhos verdes. — Eu espero que você esteja bem, já sei de tudo que aconteceu e quero saber como você se sente em relação a tudo isso.

— Sinto que fui vingado. Eu passei a odiar o meu pai, ele nunca me tratou bem e quando minha mãe disse que tinha denunciado ele... — sorri. — Como se ela estivesse se vingando por tudo que ele me fez passar.

— Certo, quer me contar mais alguma coisa? — ela anotava tudo numa prancheta e vez ou outra ajeitava os óculos.

— A criatura maligna saiu da escola — passei a chamar Sasori assim só para não falar o nome dele. — Fiz ótimos amigos e eles respeitam o meu espaço, são praticamente meus seguranças, sinto que estou indo bem em relação a isso. Tomo meus remédios certinho e tenho um colega de quarto, ele é uma gracinha e um pouco atirado.

— Alguém aqui está apaixonado — ela cantarolou e riu.

— Oi? — fiquei corado — N-não é nada disso, eu ainda detesto aproximação. Eu acho ele muito lindo com aquele cabelinho preto e os olhos pretos também... — suspirei e sorri.

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    Terminamos a sessão e a enfermeira voltou com os resultados dos exames junto com a médica que estava cuidando do meu caso.

— Um olho roxo, braço esquerdo fraturado, um hematoma na cabeça... você vai ficar bem. Colírio nesse olho para tirar a vermelhidão e vê se coloca gelo e pomada para tirar esse roxo — ela falava rápido, mas ainda dava para entender — Nada de forçar esse braço, mas caso sinta dor, pode tomar um analgésico e se quiser colocar gelo cabeça também pode — ela assinou alguns papéis e saiu.

— Estão liberados, já podem ir para casa — a enfermeira se despediu e saiu.

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    Chegamos em casa e estava tudo muito calmo, minha mãe sorria, mas sei que ela está preocupada.

— Tem que voltar para a escola?

— Tenho. Você vai ficar bem aqui sozinha? — olhei para ela preocupado.

— Vou, sua irmã vai vim morar aqui, ela se divorciou do marido, não sabia?

— Bom, se você vai ficar bem eu voltou hoje a noite para a escola — beijei sua bochecha e subi para o quarto.

{19:42 da noite}


    E aqui está ela, Kiara a minha irmã mais velha. Nós éramos muito próximos, mas depois que se casou nos falamos bem pouco.

— Deizinho! — ela correu para me abraçar. — Que saudade de você meu anjinho loiro. Eu tenho tanta coisa para te contar, vamos lá no quarto para conversar — minha irmã me arrastou para o quarto e trancou a porta. — Aconteceu tanta coisa boa para mim esse ano, me livrei daquele traste inútil, coloquei silicone nos peitos e na bunda, afinei um pouco a cintura e platinei o cabelo, eu to bonita? — ela levantou da cama e ficou desfilando pelo quarto para se exibir.

    Kiara sempre foi muito vaidosa, mas confesso que agora ela está muito mais linda, já faz tempo que não a vejo tão bem e arrumada.

    Aquele ex-marido dela era um bêbado que só maltratava ela, sei bem como é isso, passamos por muita coisa juntos e passamos a apoiar um ao outro.

— Maninha, é muito bom ver você, mas eu tenho que voltar para a escola ainda hoje — ela desfez o sorriso. — Mas prometo voltar nas férias.

— Está bem então, maninho, vou te esperar — ela me abraçou e descemos.

    Minha mãe estava na calçada me esperando, já havia chamado um táxi para me levar.

— Que Kaguya te proteja, meu filho. Qualquer coisa me liga, está bem?

— Ligo sim, mãe — abracei ela, dei outro beijo em sua bochecha e entrei no táxi para voltar para a escola.

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Concluído com sucesso, quero agradecer a cada um que está lendo
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High School: Do Ensino Médio para a vida [OBIDEI CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora