CAPÍTULO 4

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Bom dia, boa tarde ou Boa noite meus amores (Não sei quando vocês estarão lendo)
Quem esta aqui pela primeira vez espero que gostem
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{21:00 da noite}

Obito on

    É a primeira vez que eu não sei o que vestir, sempre fui muito decidido nessa questão de vestimenta, mas hoje travei e não sei mais o que usar. Por fim, vesti uma calça preta rasgada no joelho e uma regata branca bem justa no corpo, não faço questão de usar uma camiseta bem elaborada até porque eu sempre acabo tirando no meio da festa.

— Deidara, fala que essa roupa ficou boa em mim? Já cansei de procurar roupa — fiquei olhando para ele enquanto apontava para mim mesmo.

— Está bonito — Deidara respondeu com uma voz baixa e voltou a mexer no celular.

— Só isso, Dei? Pode me elogiar sem medo.

    Comecei a me aproximar dele, Deidara parecia assustado, ele tremia e estava com falta de ar.

— Pega... — inspirou várias vezes para o ar entrar e apontou para a escrivaninha. — Pega meu remédio, é aquele frasco laranja.

    Joguei o frasco para ele, não vi quantos comprimidos ele tomou, mas um só não foi. Deidara deitou e em questão de segundos acabou dormindo.

    Estou mais assustado ainda, não imaginei que ele teria um ataque de pânico.

"Qual é a dele?" pensei preocupado.

    Fiquei mais alguns minutos sentado em minha cama lhe fazendo companhia, ele parece estar melhor. Terminei de me arrumar e sai do quarto.

    No instante em que sai para o corredor, quase trombei nos meninos do time.

— Cadê o Dei? — perguntou Hidan pronto para invadir o quarto.

— Ele está dormindo. Teve um surto, tomou um monte de comprimidos e acabou apagando.

    Hidan correu para dentro do quarto, todos ali ja sabiam o que havia acontecido.

— O que você fez? - Kakuzu perguntou enquanto os outros tentavam acordar Deidara. — Você não tentou chegar perto dele, né?

— Como que ia saber que ele ia passar mal?

— Dessa vez passa, agora sai daqui — Kakuzu fechou a porta e em seguida trancou.

{21:20 da noite}

Deidara on

    Fui acordado por uma voz familiar. Abri os olhos vendo alguns borrões pelo quarto, tomou forma e vi meus amigos se afastando de mim.

— Deidara? Você está bem? — perguntou Yahiko.

    Me sentei devagar na cama e tirei os cabelos loiros grudados no rosto, olhei em volta me sentindo meio mole por conta do remédio e sorri sem jeito.

— Você está vivo, graças a Jashin! — Hidan ergueu os braços agradecendo. — Agora conta o que aconteceu, não precisa ter pressa.

— O Obito acabou chegando muito perto e acabei perdendo o controle, eu devo ter tomado uns três ou quatro comprimidos de calmante, não lembro. Eu achei que estava bem — segurei o choro e abaixei a cabeça. — Não briguem com ele, ele não sabia.


   Minha voz falhou e decidi não falar mais nada.

— Se sente melhor? — perguntou Hidan sentado do meu lado. — Ainda quer ir na festa?

— Se você não for, nós também não vamos, esse é o combinado. — Itachi abriu a janela e senti o vento bagunçar ainda mais meu cabelo. — Vamos ficar aqui com você a noite toda.

— Vocês perderiam uma festa por mim?

— Todo mundo do grupo tem problemas — disse Kakuzu ajeitando o cabelo em frente ao espelho. — E se um não vai, os outros também não vão, é a nossa regra.

— Eu vou com vocês, só me dá uns cinco minutos para eu terminar de acordar.

{22:00 da noite}

Deidara on


    Vesti uma calça jogger sarja preta, uma camiseta cinza claro e calcei meu tênis. Fiquei em frente ao espelho penteando meu cabelo enquanto os meninos ficaram ouvindo música.

    Vez ou outra ouvia eles comentando sobre a festa, rindo, cantando e via pelo reflexo do espelho, isqueiros e cigarros queimando. Não ligo desde que a janela fique aberta para o cheiro sair.

    Acompanhei a letra da música que eles estavam ouvindo, eles julgavam ser rápida de mais para ser cantado. Quando o verso acabou, olhei para eles e os vi espantados.

— Desde quando você ouve rap? — Hidan era o que mais estava surpreso. — Achei que só ouvia música depressiva e você canta muito bem.

— Obrigado, gosto de rap também — guardei o pente. — Vamos? Já estou pronto.

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    A festa ia ser na quadra de basquete, o lugar estava lotado, acredito que a escola toda esteja aqui.

    Obito saiu pela porta rindo e com um copo na mão.

— Bem vindos ao inferninho meus amigos, cardápio de hoje? Muitas vadias... e uns ai que dá para o gasto — Obito veio na minha direção, ele estava sem camisa - presa no passador de cinto da calça - e falou baixo. — Que bom que acordou, eu não sei o que aconteceu hoje com você, mas fiquei preocupado — ele deu um sorriso e sorri de volta. — Já conheceu o inferno, Dei? Se nunca viu então hoje você conhecer.

    Ele empurrou o copo na minha direção e disse que eu poderia beber o resto. Obito roubou um cigarro do Hidan e desapareceu.

— A festa nem começou direito e ele já está bêbado? — perguntei para eles.

— Ficar sem camisa é só o começo, ele ainda não bebeu e fumou maconha o suficiente para ir na pista de dança — Kakuzu respondeu baixo só para mim ouvir. — Nem o suficiente para sair agarrando as pessoas dentro do banheiro, acredite eu já passei por isso.

    Agora estou assustado, não quero o Obito me agarrando de repente.

    Hidan abriu a porta da quadra e entramos juntos.

— Esse é o inferninho do Obito — vi Hidan sorrindo de lado. — Quero todos vocês se divertindo hoje, inclusive você Dei e não façam nada de errado, pelo amor de Jashin.

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É isso meus amigos, repostar tudo sendo muito difícil para mim, a dor de perder tudo no outro perfil e me deixou chateada
Até o próximo
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High School: Do Ensino Médio para a vida [OBIDEI CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora