Cap. 32

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Acabei de perceber o quanto me tornei investido nessa história ????  Comecei isso como uma merda divertida que eu escreveria a pedido do meu amigo, e aqui estou eu com mais de 100 novos seguidores e 61K de leituras e é ridículo o que é isso

ok, vou parar com minhas divagações confusas agora aqui está

** PETER **

— Wade...

   Eu imediatamente caí no chão ao lado dele e me forcei a olhar para o buraco de bala na lateral de sua cabeça. 

— Wade, o que você fez... — eu sussurrei, pegando sua cabeça em minhas mãos para virá-la suavemente um pouco para que eu pudesse ver seu rosto ao invés de uma ferida recente. 

   Ele estava vestindo seu traje, mas não a máscara, então eu gentilmente verifiquei seu pulso em seu pescoço. 

   Sim, malemá batendo. 

   Suspirei e olhei ao redor do apartamento. O sangue manchava os papéis de parede, o chão e o sofá. Algumas partes estavam secas e outras pareciam novas. Eu já sabia que tudo era de Wade.

— O que você está fazendo? — eu sussurrei, olhando para ele com tristeza.  Eu acariciei sua bochecha levemente, antes de me levantar do chão. 

   Eu meio que sabia como me virar no apartamento dele, então decidi tentar procurar um pouco de comida enquanto ele estava inconsciente. 

   Como esperado, porém, não consegui encontrar nada — pelo menos nada deste ano. No entanto, vi um panfleto sobre este lugar mexicano, ao lado de um desenho de... esse era eu? Por que eu não estava de roupa? E quem era aquele cachorro? 

— Bem, isso foi curto. — Wade disse de repente, e eu virei minha cabeça para olhar para ele da cozinha. Ele se sentou e balançou a cabeça, piscando excessivamente.

— Meus tiros estão piorando? — ele se perguntou em voz alta enquanto se levantava, olhando para a arma como se isso lhe desse uma resposta. 

   Eu ainda não tinha falado nada, só fiquei parado perto da geladeira com um desenho de um eu pelado em minhas mãos enquanto olhava para um Wade muito desorientado. 

   Ele finalmente me notou e fez uma careta. 

— Ooh, você não. Qualquer um menos você! — eu desviei o olhar, piscando para afastar as lágrimas antes mesmo que elas tivessem a chance de encher meus olhos.  Concentre-se, Peter, você estava aqui para falar com ele. Você não pode quebrar só porque ele acordou. 

— Vou aceitar Carl qualquer dia em vez de ter que ir através de um com você. — Wade continuou, e eu franzi a testa.

— Quem é Carl? — eu perguntei. Wade revirou os olhos e acenou com a arma.

— O outro. Eu não sei. Qual é você?

— O quê? — do que ele estava falando.

— Oh, naturalmente. — disse Wade, ainda balançando a arma enquanto falava, claramente não preocupado se ele acidentalmente atirasse em mim - em mim, que não tem um fator de cura como o dele. — Você é a culpa, claramente. E Carl, suponho que seja... raiva? Auto-aversão? Até mesmo Cable aparece às vezes, embora principalmente para zombar de mim e me lembrar de como eu ficaria muito melhor no "lado bom"

— Do que você está falando? — eu perguntei, ainda mais confuso e com ainda mais perguntas. Quem diabos era Carl? E o Cable? Por que ele estava me chamando de culpa?

   Por um breve segundo, Wade pareceu duvidoso. E naquele segundo de dúvida, ele também parecia triste. Mas, claro, apenas por um segundo. 

— Não faça isso. — ele murmurou. — Não mexa comigo assim. Você não deveria estar aqui ainda, de qualquer maneira.

   Tentei me aproximar dele, finalmente começando a entender. Sua voz falhou, e ele parecia tão... danificado. Mesmo assim, ele se forçou a olhar para mim, balançando a cabeça. 

— Wade, precisamos conversar- —

— Cala a boca!

   Assim que ele ergueu a arma até a cabeça para atirar em si mesmo — de novo — eu a arranquei de suas mãos com a ajuda da minha teia, e ele olhou para ela por um momento. 

— Como você fez isso? — ele perguntou, parecendo tão pequeno e quebrado que eu imediatamente quis abraçá-lo. 

   Eu permaneci calmo, entretanto, e tentei obter contato visual novamente. 

— Porque eu sou real. — eu disse, lentamente. — Não sou uma alucinação, Wade. Não estou na sua cabeça. Estou aqui. Sou real.

   Levou apenas alguns segundos para colocar a máscara de volta — metaforicamente falando. Ele enxugou o rosto de toda a dor que eu sentia apenas em um segundo atrás, e ele olhou para mim com um pequeno sorriso. 

— Veio implorar pelo meu amor? — ele perguntou. 

   Então era assim que ele seria. 

   Bem, eu não ia chegar a lugar nenhum com isso; ele se fechando e se escondendo atrás do humor e das risadas. Então eu olhei para o folheto no balcão. 

— Com fome?

****

Bem, espero que tenham gostado mais deste capítulo do que eu gostei da temporada 4 de Sherlock

olá olá olá!!! quero dizer que falta mais um cap e o epílogo, e quero saber se vcs querem a att no sábado e outro na segunda ao invés de ficar esperando até semana que vem para saber do desfecho.

esse cap foi de f*der com o coração heim. to toda largada aqui.

tomam bastante água, comam alguma coisa. se lembrem que vcs são especiais e muitas pessoas te amam. luv ya <3

𝐇𝐄𝐑𝐎 - spideypool [tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora