Cap. 1

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Publicado - ago 18, 2020
Revisado - jun 07, 2022

*WADE*

— Ooh, 10 pontos para Grifinória! — exclamo, enquanto o cara que eu matei cai no chão, um perfeito buraco de bala feito entre os olhos e o crânio, a bala pousando no chão perto dele.

   Eu me abaixo, olhando para os olhos mortos dele, inclinando a minha cabeça para o lado.

— Eu pensei nisso sozinho sobre a minha sorte de ter entrado em uma casa de Hogwarts. Grifinória combina comigo, você não acha? — ele geme alguma coisa que eu não entendo, depois ele morre.

— Desculpa, você está mais para Lufa-lufa, e ninguém liga para Lufa-lufa. — falo, depois fico em pé.

< Você não é da Lufa-lufa?>

   Está perdendo o foco, Caixa Branca.

   Consigo ouvir as sirenes distantes, esta é a minha deixa para sair, então termino rapidamente o trabalho e me preparo para ir.

— Tchauzinho amores! — eu falo mandando um aceno para os corpos que estão a minha volta e então pulo para a ponte.

   Com a minha sorte eu caio em cima do teto de um carro, mas acabo quebrando o meu pé.

— Ow! — grito para mim mesmo enquanto o carro dirige desgovernado.

   Acho que o motorista não estava esperando um homem vestido em uma roupa vermelha cair em cima do carro dele.

— Mas que porr... — o homem grita. Definitivamente um nova-iorquino. Engatinho para espiar pela janela.

— Me desculpa por isso, senhor. — eu falo. Quando o homem me olha, ele parece estar em pânico e os olhos dele estão carregados de medo.

    Quando volto a olhar para a estrada novamente, percebo que o homem está dirigindo na pista errada, e um enorme trailer esta vindo bem na nossa direção. Devo admitir que o motorista está certo em estar com um pouco de pânico.

— CUIDADO! — grito, mas depois que o trailer atinge o carro, nós somos jogados para o acostamento da ponte.

   O homem grita histericamente enquanto eu tento me desembaraçar da estreita teia que cerca todo o carro.

— Você é insano? — alguém gritou, então olho para cima.

   A apenas alguns metros de onde estou, encontro um cara vestindo uma roupa ridícula exatamente como a minha. Azul e vermelha, com uma aranha nas costas. Ele até tem uma máscara e tudo.

[talvez ele esteja escondendo uma cara feia, como nós]

< não crie esperanças, talvez ele seja lindo >

— Não. Sou o Deadpool. — respondo, e por fim pulei para longe do carro, meu pé já curado. O homem no carro está quieto, mas eu já esqueci dele. — Um pouco insano, talvez.

    O estranho caminha até mim e grita algo sobre irresponsabilidade, mas não é como se eu já não tivesse escutado isso antes.

— Você tem alguma ideia do perigo que você meteu o motorista? Ou o cara do trailer? Se não fosse por mim, você teria matado os dois e você mesmo.

< Não diga a ele que você já é um assassino, colega >

— Falando nisso, como você fez aquilo? — pergunto, olhando para o cara de cima a baixo.

   Eu caminho em volta dele, tentando achar algum dispositivo que atire teias ou qualquer explicação que ele tenha para mim. Será que ele é uma das crianças X?*

   Quando eu levanto a mão para cutucar o pulso do cara, onde eu consigo ver pequenos fios de teia, ele me segura antes mesmo de poder toca-lo, e por trás da máscara o cara me fuzila.

— Não me toque, seu maníaco. — ele murmura e eu rolo os olhos.

— Oh, vamos lá! Não é como se eu fosse te assaltar por apenas te tocar. — falo. No entanto, ele esta me tocando, então eu sou a vítima da situação. — O que? Não aguenta o toque humano, é isso? Seu pai te batia quando era criança e agora você não confia em ninguém?

   Para a minha supresa, ele soltou a minha mão e olhou para longe quando eu mencionei isso. Então algo aconteceu com o pai dele... Deadpool Holmes resolveu essa questão.

— Quem é você? — eu perguntei depois de um momento.

— Homem-Aranha. — o cara respondeu. — E de agora em diante eu vou manter um olho em você, para ter certeza que você não vai matar mais ninguém. — engasgo com isso.

— Bom, matar pessoas faz parte do meu trabalho, então... — falo mas imediatamente me arrependo. Não quero ele como inimigo. Eu já tenho inimigos demais para ganhar outro. No entanto, ele não reagiu me atacando.

— E salvar é o meu. — com isso ele posiciona a mão para uma direção, pressionando os dois dedos do meio junto a palma.

   E então um fio de teia de aranha saio, grudando em algum lugar e levando o homem para longe. Observo ele desaparecer por entre as construções e prédios.

   Então é assim que ele faz.

— Homem-Aranha. — murmuro. — Você não pode salvar todo mundo.


* uma referência á X-man.

𝐇𝐄𝐑𝐎 - spideypool [tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora