*eu n sei o que é este capítulo, é uma espécie de preenchimento idiota*
** PETER **
Quando cheguei em casa, molhada e com um sorriso bobo no rosto, tia May não podia fazer outra coisa senão olhar.
— Wade. — eu dei de ombros, rindo.
— É claro. — ela murmurou, mas depois abriu um sorriso e me mandou subir para me trocar.
Como todo mundo, Wade tem suas falhas. Agora, ele pode estar tentando acabar com a matança, ele ainda está... Wade. O tipo de cara que o convida para atirar em sua casa.
Eu deveria saber que pegar uma arma só provocaria flashbacks do tio Ben (sem trocadilhos), mas a emoção nos olhos de Wade foi suficiente para eu continuar com ela de qualquer maneira. Isto é, até eu acidentalmente atirar nos olhos dele.
Pensando bem, me sinto estúpido por estar chateado com o fato de ter desonrado a memória do tio Ben de alguma forma atirando em alguém, em vez de pensar em Wade.
Wade, que não dá a mínima para ele mesmo. Ele pula de prédios e deixa-se levar um tiro, tudo com uma risada e uma piada. Ele não é apenas louco, ele também é... infeliz.
Percebi que, enquanto algumas pessoas se separam quando ficam chateadas, Wade rasgou o mundo ao seu redor até que ele era o único que restou; sozinho em um mundo desfeito, sem idéia de como consertá-lo.
Talvez eu não devesse julgá-lo muito pelas escolhas que ele havia feito no passado. Isso não significava que as vidas que ele tirara não importavam, mas por enquanto eu aceitaria a lição de que você nunca deve julgar alguém que parece estar apenas tomando as escolhas erradas. Você não sabe as razões deles.
Tirei as roupas molhadas e vesti algumas secas, uma carranca permanente grudada no rosto, antes de descer as escadas novamente e ser recebida pela tia May.
— O jantar está na geladeira. — disse ela, olhando para cima do jornal. — Como foi seu encontro?
Abri a geladeira para encontrar pizza gelada pronta para mim. Ah, obrigada, tia May, por permitir que seu sobrinho não seja saudável.
— Tudo bem. — eu disse. Eu provavelmente não deveria mencionar que começou com uma arma e Wade perdeu o olho.
— E você quer explicar como acabou pingando?
Você sabe o que mais está molhado? uma voz familiar falou em minha mente, e eu segurei uma risada. Porra, eu passei muito tempo com esse cara.
— Nós meio que caímos em uma fonte?
Dei uma mordida na pizza, minha mente voltando a Wade novamente. Infeliz pequeno Wade.
— Tia May? — perguntei, e ela olhou para cima novamente. — Você já conheceu alguém que esteve... deprimido?
Ela franziu as sobrancelhas e largou o papel.
— Por que você pergunta isso?
Desviei o olhar, mais interessado na pizza do que encontrar seus olhos.
— Eu quero ajudar Wade. — eu admiti. — Parece tão brega quanto esta pizza, mas eu quero que ele seja feliz.
Tia May suspirou e, quando olhei, ela sorria com simpatia. Ela estendeu a mão sobre a mesa para pegar a minha.
— Não podemos salvar a todos. Algumas pessoas precisam se salvar, e tudo o que podemos fazer é manter a linha lateral torcendo-os.
— Você está dizendo que eu não posso ajudá-lo? — eu perguntei confuso. Este não era o seu conselho típico da May. Ela geralmente incentivava você a se esforçar o máximo possível, e se isso não funcionar, tente um pouco mais.
— Não, por todos os meios; eu quero que você tente o seu melhor, seja tudo o que ele precisa que você seja, mas não se machuque sempre que ele estiver triste. Ele parece... — ela hesitou, mordendo o lábio enquanto procurou as palavras certas. — Parece que ele passou por muita coisa, e você obviamente o conhece muito melhor do que eu, então você provavelmente sabe mais especificamente o que ele passou. Conhecimento é suficiente para que você saiba como lidar com uma pessoa.
Eu acho que ela estava certa. Não pude salvar Wade da mesma maneira que salvei minha cidade. Eu não poderia consertar o seu quebrado... tudo, remendando-o com teia de aranha. Não consegui capturar os demônios em sua cabeça e entregá-los à polícia. Tudo o que eu podia fazer era ouvir — sempre que ele estava disposto a falar sobre seus problemas — e aprender.
— Obrigada, tia May. — eu disse, antes que meus olhos percebessem algo no jornal que ela estava lendo. — O que é isso?
Ela virou para que eu pudesse ler e meu coração afundou.
— As coisas estão ficando cada vez mais estranhas por aqui. — murmurou tia May. — Gente aranha, estradas cobertas de gelo no início do outono...
Obrigado, Iceman, por confundir minha tia.
— ...e pessoas derretendo as barras das celas da prisão.
Quando tudo parecia estar fazendo um pouco bem pela primeira vez, Heat Lamp decidiu que queria sair da prisão. Ótimo.
— Tenho que ir — eu disse, terminando a última pizza antes de beijar a cabeça de May e subir correndo para pegar minha roupa e meu telefone.
— Onde? — ela perguntou, mas eu não respondi.
Parece que nosso amigo não tinha terminado de jogar, Deadpool.
***
pizza me dá vida
N/A: Eu sei que alguns de vocês pediram, como mencionei antes, mas duvido que algum dia haverá smut nesta história. Seria muito longe da minha zona de conforto, além de provavelmente ser estranho e cheio de sarcasmo, me conhecendo xD Então, desculpe, aproveite o fluffy ^^
Pessoal, se eu começasse a publicar uma fic de Teen Wolf e da Marvel vcs leriam? Eu estou escrevendo alguns porém tenho medo de ninguém ler
Enfim, como 6 tão? Aqui tá tudo um tédio aaaaaaa
Se cuidem, fiquem hidratados, luv ya <3
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𝐇𝐄𝐑𝐎 - spideypool [tradução]
Fanfic(Eu espero que vocês deem uma pequena espiada apesar do nome ruim) Dedico esse livro para a minha amiga Vanya, por quem eu comecei essa fanfic ^^ Wade pensa que ele não pode ser mais salvo. Mesmo depois do rosto dele ser ferrado, ele não consegue ve...