T W E N T Y - O N E

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우비아

Eu não queria ler, mas acabei me rendendo quando vi que estava demorando tempo de mais e ele não tinha mais como erguer minha cabeça, a menos que quebrasse meu pescoço.

- Woo Bia. Satisfeito asiático? Vai pensar que sou da família de algum dos seus tripulantes? Quando vai acreditar em mim? - Ele me largou, mas não me deixou levantar, continuando de joelhos na frente.

- Então seu pai é Woo Zico?

- Sim e não.

- Explica o sim e o não.

- O nome verdadeiro dele é Woo Jiho, mas no mar ele é o Capitão Zico, ficando seu nome como Woo Zico. Assim como você é o Capitão Hongjoong, sendo Hongjoong Gancho.

- Acho que entendi. Mas agora é mais fácil, eu sei o nome da minha cadelinha.

- Que ótimo, porém nunca o fale. Não tenho permissão... - Ele me corta.

- Você tá no meu barco, eu que mando! - Sua mão foi parar a meu queixo que, mesmo eu não admitindo, ele já me doía de tanta vez que Hongjoong o apertava para eu o encarar.

- Você está no meu barco, eu que mando. - Imitei a voz dele, mas rapidamente sua mão foi para meu pescoço me levantando e eu o empurrei pois ele tinha me beijado dessa maneira e eu não estava preparada para isso de novo. Parece que meu corpo para quando ele une sua boca com a minha.

- Já anda aprendendo, ao menos isso. - Ele sorriu e passou seu ganho por meu rosto. - Talvez você valha mais apena do que eu penso.

- Eu também sou pirata, não é por ser mulher que não valho apena.

- Pare de pensar que eu sou tão machista. Apenas comentei que você aprende rápido. - Revirei meus olhos. - Eu não sou machista. Eu namorei uma mulher, sei respeitar.

- Talvez respeitava só ela, pois a mim nunca me respeitou direito.

- Não vem com isso para cima de mim garota. - Ele respirou fundo.

- Tudo bem. - Me sentei na cama colocando minha mão suavemente em meu queixo, que estava dolorido.

- Está doendo?

- Porque não estaria? Essa mão pequena ainda sabe apertar.

- Desculpa. - No fundo, bem no fundo, eu desculparia, mas não precisava. Não tinha grandes razões para me pedir desculpa.

- Não preciso de suas desculpas para isso, você é o Capitão.

- Deixa eu ver. - Ele se aproximou de mim e eu me afastei, subindo mais em cima da cama. Ele não desistiu, subiu também só parando quando conseguiu tocar em meu maxilar. Nossa posição estava me dando uma ligeira dor nas costas, mas sinceramente nem era por isso que eu queria sair desse contacto físico. - Está realmente doendo? - Neguei com a cabeça, só que ele apertou, o que me fez quase gemer de dor. - Você não consegue mentir para mim pequena. - Ele saiu rapidamente de cima da cama e eu me coloquei numa posição melhor, totalmente decidida de querer o esganar pois agora que estava realmente doendo.

- O que você vai fazer com isso? - Perguntei quando ele apareceu com uma maleta branca totalmente desconhecida por mim.

- Isto é uma mala de primeiros socorros, acredite que seja burra o suficiente para não saber o que é. Entendo perfeitamente pois eu também não sabia.

- Qual o dia que vai compreender que eu não moro nessas modernidades?

- Quando for ver sua mãe eu te deixo viver um pouco. - Ele colocou aquela maleta em cima da cama, perto de meus pés, que rapidamente eu os puxei até mim pois não queria ficar perto daquilo. - Mesmo que eu me arrependa de muita coisa de lá, seria legal você conhecer. Já que sua mãe está lá, não é mesmo? - Com minhas pernas dobradas, bem próximas a mim, eu abraçei elas dando apenas uma abanada da cabeça positivamente, concordando com o que ele tanto falava. - Vem aqui, vou passar um pouco disso em seu maxilar.

- O que é isso? É para me matar lentamente? Como veneno?

- Se pergunte porque eu te mataria, aí talvez pare de pensar essas coisas. - Ele me puxou um pouco mais para a frente e desfez minha posição de defesa e eu não desobedeci, apenas estava chocada. Eu pensei que ele iria agir com brutalidade. - Também posso ver essa mão? - Ele tentou tocar minha mão ferida, só que eu recusei logo com ela.

- N-Não. Essa mão não. - Gaguejei no início, mas tentando manter minha postura na frase seguinte, o que não convenceu ele.

- Você me deixa ver sua mão e eu te beijo denovo. Hm? - Chantagem. Era o que ele queria fazer.

- Você tá fazendo isso pois eu nunca iria beijar alguém na vida, não é mesmo? Você acha mesmo que eu sou um burra que não sabe nada da vida.

- Se você soubesse. - Ele riu fraco passando uma espécie de gel branco frio por meu maxilar, o que me causou uma leve impressão no início, mas logo foi passando com a mão de Hongjoong passando em todo meu maxilar.

- Mas eu não vou me ceder a chantagens, isso só dá bosta.

- Eu só queria ver sua mão. É tão grave assim.

- Talvez. Não curou totalmente e você fez pior quando agarrou ela.

- Deixe eu ver... Eu não vou te fazer mal.

- Você disse que me beijaria se eu mostrasse ela, não vou ceder à chantagem.

- Tudo bem. Era só para ver se você me deixava, já que estou com a mão na massa para cuidar de machucado. - Ele deu de ombros e arrumou aquele negócio dentro da maleta.

Quando ele se virou, mas sem ainda tirar a maleta onde se encontrava, eu tirei o pano que cobria minha mão e a estendi assim que não tinha mais nada escondendo o corte deixado por meu pai.

- Eu desobeci meu pai, então eu tive a punição. - Ele se virou fazendo uma breve cara de agonia ao ver minha mão, realmente não era a melhor coisa que se podia ver. Meu corte estava aberto, porém não sangrava mais, mas mesmo assim bem sensível a qualquer coisa. 





XXXXXX

Eu só sei que essa fic é um dos meus orgulhos atualmente 😭♥️

CHEGAMOS ÀS 1K LEITURAS, EU AINDA NÃO TO ACREDITANDO, SÉRIO, MUITO ORGULHOSA DE VOCÊS. OBRIGADA POR ISSO 😭😭😭😭♥️✊

Treasure | kim hongjoongOnde histórias criam vida. Descubra agora