Capítulo: III

31 3 3
                                    

Meu mundo está correndo rápido demais ultimamente, os dias estão passando voando.

Guardo meu celular no bolso, me sento na calçada. Não sei que horas são, Vejo gatos andando pelos telhados. Estava silencioso e também fazia frio.

Olho para a casa da frente, onde mora minha vizinha, Bárbara Dalson. é uma senhorinha bem solitária, os filhos não se importam com ela, eles nunca a visitaram. perdeu o marido para o câncer no ano passado. Ela vive cuidando de seus gatos e de seu jardim.

O senhor Bob Dalson era um velho simpático, ficava todas as tardes na varanda de casa tocando violão e cantando músicas de velho. Eu sinto falta de sair de casa para ir ao colégio e cumprimenta-lo, enquanto ele regava as suas flores no jardim.

A senhora Dalson sempre manteve seu jardim bonito, Era o que a ajudava a lembrar de Bob. Ela sempre usa um casaco vermelho que Bob costumava usar antes de falecer.

A noite começa a esfriar, Caminho até a porta da minha casa. Abro a porta,  finalmente em casa, Pra falar a verdade, Queria ter ficado mais tempo lá em cima. Preso as luzes.

Eu estou um pouco tonto, Por causa do álcool e bastante cansado, Nem se quer levantei a bicicleta que eu deixei caída na calçada quando cheguei,  Melhor eu ir pra cama e dormir um pouco.

A casa estava escura, Subo as escadas até o meu quarto. Cambaleando um pouco, Subo as escadas enquanto seguro o corrimão, E deixo a minha outra mão segurando levemente as paredes.

Abro a porta do meu quarto, E estava tudo arrumado, Todas as coisas organizadas. A Chelle odeia bagunça, Ela percebe quando cada coisa está no lugar errado.

Eu coloco a minha mochila no chão, E as garrafas de cerveja e vinho embaixo da cama, E me deito de bruços, Não demora muito, Eu já pego no sono e começo a dormir.

Quarta-feira, 05:40 AM. Eu acordo com o barulho da Chelle batendo na porta.

— Kurt?! acorda!,anda vem logo! —

Eu me sento na cama, Espero não estar com dor de cabeça agora.

— Já tô indo! — Respondo enquanto estico os braços, Cansado porém bem.

— Tá bem! Desce logo! — Ouço os passos dela, descendo os Degraus até a sala.

Aí que droga, Eu só quero dormir mais um pouco, Que saco. Tenho que parar de beber.

Me levanto, Abro a porta, E caminho até o banheiro. Tomo um banho frio, para me ajudar a despertar.

Quando desço a escada meus pais estão na mesa, Tomando café da manhã, Puxo a cadeira e me sento no meu lugar na mesa, Onde já estava a minha espera um prato com Bacon e ovos, E uma Xícara de café morno.

— Onde você estava ontem? Acho que ouvi você entrando no quarto está manhã. — Meu pai me pergunta enquanto coloca alguns biscoitos no meu prato.

Thomas Vincent, Cabelo e barba castanhos. Puxei a personalidade. pelo que a Chelle já contou uma vez, Ele a conquistou porque a convidou para tomar café em uma biblioteca.

— Eu fui sentar na calçada lá fora! Pra dar uma relaxada. —

— Você vai pra o colégio hoje? — Chelle pergunta enquanto se senta a mesa.

— Hoje Não! —

— Que horas são amor? — Meu pai levanta, E veste o casaco que estava na cadeira.

— Hmm... já são 06:30 amor! —

— Eu tenho que ir agora! — Dá um Beijo na Chelle.
— Tchau Kurt! —

— Tchau pai! —

Ele vai em direção a sala, E depois de alguns segundos, Nós ouvimos a porta sendo aberta, E depois o barulho da porta sendo fechada.

Assim que meu pai vai embora minha mãe olha pra mim, Enquanto apoia o rosto na mão direita. Com um sorriso de canto de rosto.

— E aí Kurt? —

— E aí o quê? —

— Você já tem namorada? —

Thomas não se importa, Mas a Chelle sonha que eu comece a namorar, Nunca entendi o porquê, E não sei no que é que isso iria me Ajudar.

— Não tenho não! —

— Você nunca ligou muito pra essas coisas! Seu pai também era assim! —

— O Thomas? — Pergunto.

— Ele sempre foi alguém simples e calmo, um pouco tímido! — Ela olha para a esquerda pensativa.

— Ele tem mais o jeito de ter sido, O valentão da escola! Ele sempre foi forte desse jeito? —

— Sim! Ele ajudava seu avô! Que trabalhava com construção! —
— Quando ele tinha a sua idade, Ele ficava lendo na quadra! Mas sempre foi bom no Futebol então ele era bem popular! —

Começa a Chover, Sempre gostei de GrayHills no inverno. Sinto uma calma gigantesca.

— Vou indo! Tenho que comprar uma coisa no Centro! — Ela levanta e vai até a Sala.

— Até depois! — Falo.

— Até Kurt! —

A casa ficou bem silenciosa, Exceto pela chuva. Estava agradável. A chuva termina após algum tempo.

Vou até o meu quarto. Abro a janela, E vou para cima do telhado. Não é como era lá no interior, Aqui eu só vejo os arranha-céus lá longe. O barulho de veículos passando de um lado pra o outro.

No interior eu ficava deitado no quintal olhando para o céu. Na maior parte do tempo as coisas ficavam mais leves.

Após alguns minutos lá em cima eu vejo um grupo de amigos passando pela minha rua, Dois garotos e duas garotas. Conversando e rindo, Acho que já os vi na Escola alguma vez.

Eu nunca voltei pra casa assim, Acompanhado de outras pessoas. A não ser pela Chelle furiosa, Depois de eu ter entrado em alguma confusão.

Fora isso, Eu sempre voltei pra casa sozinho mesmo. De bicicleta, Com fones de ouvido.

Eu estava no telhado sentado, Com o pulso apoiado no joelho.

Uma das garotas, Tinha cabelos Louros um pouco escurecidos. Ela me vê lá em cima, E olha bem nos meus olhos. De uma forma como se tivesse visto um criminoso fazendo alguma coisa ruim.

Assim que me observa, Ela vira o rosto com uma expressão séria. Garota esquisita.

Estava usando uma calça preta,um par de tênis pretos,e uma camisa de uma banda punk dos anos 90.

Eu entro de volta no meu quarto pela janela, Depois fecho a janela e as cortinas. O quarto fica bastante escuro, Eu me deito na cama, E coloco a minha música favorita para tocar.

Fecho os olhos e tento ficar o mais relaxado Possível, Sempre tento não pensar muito.

Vou até a sala, Pego um dos dos livros da Chelle. Em uma prateleira quase lotada, O Thomas não é bom pra presentear. Mas com a Chelle ele não tem problemas.

Meu Outro EuOnde histórias criam vida. Descubra agora