𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙞𝙙𝙖

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Hailey p

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Hailey p.o.v.

     Depois das mensagens da Allie eu tive que sair da aula de etiqueta que as selecionadas eram obrigadas a ver, eu já sabia tudo pois tinha tido na infância e tinha ignorado as primeiras mas agora que eu estava de verdade na Seleção teria que levar as coisas a sério. Procurei pela minha mãe no castelo todo e só a encontrei no salão principal dando ordens para alguém que estava ali.

     Eu pedi para ela organizar a recepção da equipe que viria amanhã para ajustar o meu vestido e comentei que estava atrás do Justin. Ela me disse que ele tinha viajado a trabalho de urgência e estaria de volta amanhã, logo depois ela me passou um número privado que ele usava. 

     Fui até o meu quarto e Lucy estava limpando algumas coisas, pedi licença e ela me deixou sozinha. Liguei para o número e depois de alguns toques ele atendeu.

– Alô? – escutei a voz dele, parecia confuso.

– Justin? sou eu, Hailey.

– Como você conseguiu meu número Hails? – sério que isso era relevante?

– Minha mãe – comecei a andar de um lado para o outro no quarto – Ela também me disse que você viajou mas é que eu preciso muito falar com você, é urgente.

– Aconteceu alguma coisa? – a voz dele mudou para preocupada – Eu não estou longe posso voltar agora se precisar...

– Calma tá – interrompi ele – É que na próxima semana eu tenho um evento, é muito importante e eu queria pedir... - limpei a garganta, reformulando a frase – avisar que eu vou.

– Mas você disse que ia ficar e tentar hails...

– Mas eu não vou embora Bieber – respirei fundo – É como eu disse, eu tenho os meus compromissos e não vou abrir mão disso, o evento é em Nova Iorque e na próxima semana, amanhã mesmo eu vou receber a equipe de um estilista que está produzindo o meu vestido, para ajustar tudo.

Ele ficou em silêncio do outro lado da linha, eu apenas continuei andando para lá e para cá, era uma mania nervosa que eu tinha.

– Tudo bem então – ele suspirou – Como eu disse antes, quero que você possa se sentir à vontade no palácio e se é o seu trabalho, eu não vou interferir.

Sorri e me joguei na cama, tranquila.

– Obrigada Jus, mesmo.

– Eu faria tudo por você Baldwin.

    Ficamos escutando a respiração um do outro por um tempo, eu decidia se desligava ou não.

    – Você viajou porquê? algum problema? – tentei puxar assunto.

    – Coisas políticas, nada demais.

    – Você lidando com política e eu presa nas aulas de etiquetas – bufei – parece que voltamos a infância.

    – Sim – ele riu – Isso é bom certo? foi quando você ainda gostava de mim, mesmo eu sendo um cego que não queria ver.

     – Olha como o mundo gira não é – eu ri e ele me acompanhou, depois de um tempo o silêncio reinou novamente.

     – Você podia me trazer um presente né, eu adorava quando você fazia isso.

     – Já está embrulhado minha querida – ergui as sobrancelhas mesmo sabendo que ele não podia ver.

    – Não me chame assim.

    – Mas você é minha querida.

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