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𝙚𝙨𝙩𝙖𝙫𝙖 𝙛𝙞𝙘𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙙𝙞𝙛𝙞́𝙘𝙞𝙡 𝙣𝙖̃𝙤 𝙖𝙢𝙖́-𝙡𝙤

Hailey p.o.v.

     Eu não acreditei no que eu vi, acho que fiquei em choque ou algo do tipo, lágrimas involuntárias surgiram no meu rosto e eu nem percebi quando comecei a correr em direção a ele. O Fai me abraçou forte quando eu o encontrei, me levantando alto enquanto os meus braços agarravam ele o mais forte que eu conseguia, ele me colocou no chão mas eu continuei ali, chorando enquanto abraçava o meu irmão postiço.

     — Você tá me sufocando piveta — ele falou e eu me afastei sorrindo — Eu pensava que você ia fazer uma cena mas olha, você se superou.

     — Como...? — balbuciei entre as lágrimas e ele riu.

      — Um certo príncipe conseguiu me tirar do serviço para vir te visitar, mas se quer a verdade, eu só vim porque vai ter comida boa e nove mulheres lindas e solteiras.

     Eu ri e limpei as lágrimas do meu rosto, vendo que os meus pais se aproximavam de lado, sorrindo para o meu irmão. Eu não via o Fai fazia anos, ele tinha sido promovido e foi liderar as tropas do exército na parte ocidental do país, que estava quase em guerra, com muitas revoltas, o que fez com que meu irmão se isolasse do mundo.

     — Eu vou matar você — apontei o dedo para ele, já recuperada da surpresa — SETE ANOS FAI! sete anos sobrevivendo apenas de ligações de vídeo e mensagens.

     — Sinto muito piveta — ele me abraçou de lado e eu apenas o apertei mais — Mas você sabe como as coisas são complicadas em Carolina, eu não poderia deixar tudo até acalmar as coisas, não foi o que o papai me ensinou.

     — Eu sei — resmunguei.

     Os meus pais começaram a conversar com o meu irmão sobre a situação da província problemática e eu fiquei ali abraçada com ele. Um tempo depois todos fomos direcionados ao jardim para a festa e eu fui buscar uma bebida para mim.

      — E então, o que achou? — ouvi o Justin se aproximando por trás e me virei para encarar ele.

     — Eu queria poder te beijar agora porque eu não sei outro jeito de demonstrar o quanto eu to feliz nesse momento — ele gargalhou e eu o acompanhei.

     — Eu gosto dessa ideia mas você pode me compensar depois — ele olhou para os lados, nervoso — E eu queria que ele estivesse aqui, é sua família também.

     — É a melhor coisa que você poderia fazer por mim Jus.

     — Eu faria qualquer coisa por você — sua mão repousou na minha e eu sorri.

     — Você está tornando impossível de eu não te am... — cocei a garganta quando percebi o que ia falar — te beijar.

     Suas pupilas estavam levemente dilatadas e eu fiquei vermelha na hora, ele tinha percebido.

     — Hailey... Hailey... — ele se recompôs — Isso não é apropriado.

     — Não seja tímido Bieber — me aproximei sorrindo, enquanto sussurrava para ele — Nós sabemos fazer algumas coisas que não são nada apropriadas, e muito bem.

     Não consegui conter o sorriso travesso e segui para a mesa onde minha família estava, fiquei pensando no que acabou de acontecer e sorri ao perceber que era verdade, estava ficando difícil não amá-lo, ouso dizer, impossível.