2 Loirinha

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Depois de levar o cachorrinho até o canil eu fui direto para casa, chegando lá fui até a cozinha e vi minha mãe fazendo o jantar.

- Oie mãe. - Oie querida, onde estava? você chegou tarde.

- Ah, eu vi um filhote abandonado e levei para um canil. - Que ótima ação filha, sempre soube que tinha uma garota fofa mesmo com essa pose de durona. Ela falou rindo.

- Hahaha, muito engraçado, vou tomar um banho. - Ok, daqui a 3 horas o jantar vai está pronto.

Assenti e subir para o meu quarto, mexi um pouco no meu celular e depois foi para o banho.

Ao terminar vesti essa roupa.

Fiquei um tempo deitada na cama olhando para o nada, já era umas 17 horas, então resolvi ler um livro lá no quintal

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Fiquei um tempo deitada na cama olhando para o nada, já era umas 17 horas, então resolvi ler um livro lá no quintal.

Peguei meu livro e fui direto para lá, fiquei um tempo lendo até sentir alguém tampando os meus olhos.

- Adivinha quem é? Escutei a voz do Lucas. - O Tapado. Falei e ele riu.

- Sua demonstração de amor por mim é única loirinha. Revirei meus olhos.

- porque vocês ficam me dando apelidos indesejados. - Mas alguém te chama de loirinha?

- Não, mas me chamaram de baixinha. - Quem falou não está errado. Ele falou sorrindo.

- Não enche o saco garoto. - Ta bom parei. Ele falou levantando as mão de quem como se rende.

- O que está lendo? - Meu colega de trabalho. Falei.

- Ele é bom? - Se não fosse eu não estaria lendo. - E como se faz para saber se o livro é bom antes de ler? Revirei os olhos.

- Daqui a pouco você vai ficar com os olhos assim de tanto revirar. Ele falou rindo.

- Porque você não vai atrás do meu irmão e me deixa em paz? - Porque essa visão é mais bonita. Ele sorriu.

E pela primeira vez não soube o que falar para o Lucas, ele me achar bonita era algo novo para mim, até porque ele é mais velho e eu aposto que na faculdade dele tinha garotas muito mais bonitas do que eu.

- Eee... eu posso voltar a ler, ou você vai continuar falando essas loucuras?

- Que loucuras? Que você é bonita?
- Isso ai mesmo.
- Não é Loucura, é a verdade. Ele falou dando de ombros.

- Que seja, posso voltar a ler? - Pode, mais antes me conte um pouco sobre esse livro, vai que eu goste e comece a ler.

- Procura o resumo no Google. - Sempre simpática né. Ele falou sorrindo e eu mostrei a língua para ele.

- Conhece o ditado né? Quem dá a lingua pede beijo, quer um beijinho é? Ele riu.

- Quer um olho roxo é? Perguntei e ele sorriu.

Esse garoto só sabe sorrir, Euem! E porque esse sorriso tinha que ser tão lindo.

- Vou te deixar em paz loirinha.
- Graças a Deus.

- Até o jantar. - Você não tem casa não é? - Tenho, mas ela não essa sua carinha de estressada.

Revirei os meu olhos e voltei a ler depois que ele saiu.

- Hoje é o dia para esses garotos ficarem me enchendo? Pensei

Fiquei lendo até escurecer e depois fui para a sala de jantar, pois minha mãe começou a me gritar.

Antes fui para a cozinha, lavei as minhas mãos e me dirigir até lá.

Ao chegar pude ver todos a mesa inclusive o meu pai que aparentemente acabou de chegar.

- Boa noite querida. Disse meu pai logo que eu me sentei.

- Boa pai. Falei sorrindo sem mostrar os dentes.

- Como foi o seu dia? Ele perguntou. - Normal, como sempre.

- Sério? Sua mãe me contou que você ajudou um filhote na rua.

Eu olhei para minha mãe sem acreditar que ela havia contado, essa mulher é rápida e fofoqueira viu.

- É, ajudei. - Sério? Pensei que você odiasse tudo no mundo. Falou meu irmão rindo e ao olhar para o lado vi o Lucas rindo também.

- Eu não odeio tudo, mas falta pouco para eu odiar você. Falei sorrindo e meu irmão revirou os olhos, acho que isso é de família.

- Eu penso o contrário, eu sempre soube que existia uma garota fofa embaixo dessa brutalidade toda. Falou o Lucas.

- Eu disse a mesma coisa. Agora foi a vez da minha mãe falar.

- Da para vocês pararem de falar de mim.

Assim todos começaram a comer e falar várias coisas, algumas bem engraçadas por sinal.

Depois do jantar ajudei a minha mãe a tirar a mesa e lavar os pratos.

Quando terminei fui direto para o meu quarto e fiquei pensando na vida, em como o Lucas tinha um sorriso lindo e era até engraçado.

- O que eu estou pensando em? Ele é um panaca! Para de pensar nesse idiota Amanda. Falei para mim mesma e depois acabei dormindo.

Contínua...

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