23. Cagando e Andando!

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DIA SEGUINTE





Nay:





Passei sozinha em casa, depois de garantir para a minha mãe que eu ligaria se precisasse de qualquer coisa.

E assim é o meu planejamento do dia, fazer nada para não precisar de ninguém. Voltei a mexer com a bolsa, apenas para ocupar algumas horas do meu dia, e enquanto isso eu consigo também me dedicar a outras coisas, como comprar os itens que preciso para decorar o quarto do bebê: só que online dessa vez.

Me sirvo de um copo de suco e me sento no sofá, colocando qualquer coisa para assistir na Netflix.

- Uma comédia, de preferência.

Passo pelo extenso catálogo até colocar para assistir That's 70's Show, como sempre. Estou rindo das idiotices da turma do Eric Forman, tarde, quando escuto uma batida na minha porta.

Levanto e vou em direção a porta, desconfiada. Olho pelo olho mágico e fico chocada com o que vejo ali.

- O que vocês estão fazendo aqui?

Mark e Gabriel. Os dois homens que colaboraram para minha atual situação estão ali de pé e cheio de sacolas nas mãos.

Várias delas. Todas elas com um cheiro maravilhoso...

- Viemos conversar.

Mark não espera eu dar licença e entra confiante, com Gabriel sorrindo e me puxando para um abraço.

- Como você está, querida?

Ainda confusa pelos dois estarem ali, respondo simples:

- Bem...

- Mentira!

Mark berra, e pelo jeito vem da minha cozinha.

- Só um minuto, Gabe.

Saio em direção da voz, escutando o barulho da porta da frente fechando e deduzindo que Gabe venha atrás, e quando chego no cômodo, Mark já espalhou várias embalagens de comida e três pratos espalhados.

- Mas o que é isso?

- Precisamos conversar, querida!

Gabe passa as mãos pelos meus ombros, reconfortante, e me conduz para sentar.

Ambos se sentam à mesa, Gabe de frente para mim e Mark na ponta. Vejo o rosto dos dois cheio de hematomas e me preocupo:

- Porque os dois estão com o rosto cheio de machucados?

Mark olha para Gabriel e diz, tranquilo:

- Gabriel e eu acertamos nossas diferenças.

Vejo o loiro dar um sorriso de escárnio e completar:

- Não exagera, Mark, nós concordamos com uma trégua, apenas.

Ele respira fundo e continua:

- Nay, Mark me contou que passou mal anteontem, e que não tinha ninguém por perto para ajudá-la, por isso conversamos ontem e gostaríamos de oferecer nossos préstimos!

Mark tira as tampas das comidas, e além de várias opções de massa, tem também várias opções de salada.

E uma em particular que me dá água na boca. Pergunto, momentaneamente perdida:

- Caprese?

- Eu falei que ela ia adorar a Caprese!

Gabriel diz vitorioso, e eu continuo confusa, mas puxando o pote para mim. Seja o que for que viesse desse papo, achava melhor estar de barriga cheia!

Is It Love: MarkOnde histórias criam vida. Descubra agora