12. Pelo Que Você Está Esperando?

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queria ter lançado no domingo, mas me enrolei, não ficou do jeito que eu havia pretendido e reescrevi uma parte.

Espero que gostem. E não me odeiem muito!

HAHAHAHAHA

KG.


****




DIA SEGUINTE






Mark:






Acordei primeiro que ela e fiquei admirando seu rosto dormindo. Eu havia aceitado que amava ela no último mês, que minha vida era melhor com ela ao meu lado, e que eu me sentia completo quando a tinha.

Mas não queria filhos. Não queria! E isso havia me deixado raivoso e recalcado, por isso eu sabia que Ryan tinha razão em reclamar do meu comportamento maluco.

Ela se vira e se gruda em mim, enfiando o rosto no meu peito e uma nova onda de amor me toma. Tento me concentrar e imaginar ela grávida de um filho meu, mas isso me apavora, eu só consigo imaginar que seria terrível se acontecesse. O quanto, aos poucos, ela me odiaria, porque eu seria um merda para nosso filho, como meu pai foi para mim. Não tive uma boa referência, como eu seria bom para alguém? E para mim estava bem claro que, mesmo se eu tivesse a melhor intenção do mundo, eu ainda falharia! A prova viva era o que eu havia sido para Helena.

Eu não sei nem se seria bom para Nay a longo prazo. Eu não era um homem bom, não a merecia, e isso era um fato!

Ela abre os olhos devagar, e assim que focaliza meu rosto, sorri.

Droga, ela é linda até acordando!

- Oi, linda!

Sussurro para ela e dou um selinho em sua boca. Ela resmunga alguma coisa, mal humorada e eu tenho vontade de rir. Ela ainda não era uma pessoa matutina.

- Bom dia, Grinch!

Ela não responde e me puxa para abraçá-la, ainda resmungando qualquer coisa ininteligível.

Tenho ímpeto de dizer que a amo, mas me controlo.
Era isso, eu estava apaixonado por ela, de novo. Ou talvez nunca tinha deixado de ser.

Eu sei que ela sabe que eu a amo. Assim como eu sei que ela também me ama.

Mas não éramos mais adolescentes, e alguém do nível e do poder que ela tem, devia entender que ter filhos era uma fatalidade, algo substituível, quando havia tanta coisa melhor para se aproveitar na vida!

Como ela podia sentir falta de algo que nunca teve? Porque mulheres tinham esse ímpeto de ter filhos? Desnecessário!

- Convidei você para ir almoçar comigo e Mary, lembra? Não vai levantar para se arrumar e ir comigo?

Ela suspira fundo, e diz:

- Terei que passar no escritório, vá na frente que eu vou depois.

Beijo sua boca.

- Ok, vou deixar avisado na recepção que você chegará, aí estará liberada para subir direto, ok?

Nay sorri e concorda, e levanta para ir para o banheiro. Depois de um tempo ela volta para o quarto, penteada e com o rosto levemente úmido e um cheiro fantástico de sabonete.

Is It Love: MarkOnde histórias criam vida. Descubra agora