Capítulo trinta e sete

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"Não é amor se o outro age com a intenção de te machucar. Não é amor se faz você se sentir pequeno. Não é amor se destrói a sua alto estima. Não é amor se fode com o seu psicológico. Não é amor se a outra pessoa se torna o teu pesadelo e rouba o teu sono. Isso não é amor!"

Sábado- 4 da manhã- Rio de Janeiro

Beatriz narrando:

Assim que ele estacionou ele me puxou para dentro de casa, ele estava apertando meu braço, está doendo muito. Ele me levou para o nosso quarto e me jogou na cama.

Beatriz: Amor, para- Digo olhando nos olhos dele que estavam vermelhos

Ele arrancou sua roupa e a minha, eu estava assustada, eu não queria aquilo. Ele terminou de tirar minha roupa ele enfiou seu pau em mim e socou com muita força, estava doendo.

Beatriz: Grego para!- Digo tentando sair dali- Grego

Ele me olha com um olhar de pura raiva, e começa a me socar, eu não tinha forças pra parar

Grego: Isso é pra você aprender a me obedecer!

Ele me batia cada vez mais forte, e eu já estava sem forças até pra falar, ele me deu um ultimo soco e saiu do quarto e eu fiquei ali chorando até pegar no sono.

---------- Sábado- 14:00 pm----------

Acordo e tento levantar, mas eu estava quase sem forças. Faço um esforço e consigo ir até o banheiro. Me olho no espelho e tudo que eu consigo sentir é nojo, nojo dele, nojo de mim mesma. Entro no box, abro o chuveiro e fico ali sentada com esperança de que aquela água ia levar toda a minha dor.

Saio do box e me enxugo com muita dor, por conta dos ferimentos. Entro no quarto e coloco essa roupa:

 Entro no quarto e coloco essa roupa:

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Deito na cama e começo a chorar. Escuto a porta do quarto abrindo e fechando. Sinto ele se aproximando e finjo que estou dormindo.

Grego: Oi amor, desculpa pelo que eu fiz. Não foi minha intenção, eu estava sob o efeito da maconha- Ele se aproxima tocando em mim e eu levanto

Beatriz: Não toque em mim!- Digo me afastando

Grego: Desculpa

Beatriz: Eu quero distância de você!

Grego: Desculpa porra- Diz aumentando a voz

Beatriz: Sai daqui!- Grito e ele sai, escuto a porta batendo lá embaixo 

Eu não posso mais ficar aqui, eu não quero mais ficar aqui. Pego meu celular, meus documentos e um pouco dinheiro que o grego deixa guardado. Peço um uber e vou descendo o morro

Grego: Aonde você vai?- Diz aparecendo atrás de mim

Beatriz: Vou no shopping, preciso de base pra esconder isso aqui- Minto mostrando o meu rosto

Grego: Eu te levo

Beatriz: Obrigada, mas o uber já está chegando

Grego: Desculpa

Beatriz: Eu volto antes das nove

Grego: Posso mandar um vapor ir com você?

Beatriz: Não!

Grego: É perigoso lá fora, meus rivais tão querendo sua cabeça

Beatriz: Lá fora deve ser mais seguro daqui aqui ao seu lado

Grego: Porra loira eu já pedi desculpas

Beatriz: O uber chegou, tchau- Digo e saio do morro

No alto do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora