CAPÍTULO DOIS - KATRINA WOODS

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Katrina Woods

Passo à língua nos lábios com desejo. Ryan nunca mudava, cada vez quê o via mais bonito   tornava - se. Seus olhos castanhos madeirados, suas madeixas também castanhas, o bronze proporcional em sua pele e sua altura que o deixava ainda mais atraente era o equilíbrio perfeito, porém o desequilíbrio para minha sanidade mental.

O brilho em seus olhos... algo estava diferente em Ryan. O  conhecia bem ao bastante para  descreve - lo por completo e Ryan havia mudado  alguma coisa, entanto não sabia em que.

Alargo um sorriso exibindo  lábios vermelhos e destacando os brancos nos meus dentes.

Automaticamente pulo em seu pescoço, o que o deixou Ryan pela primeira vez sem jeito.

—  Katrina, por favor tire as mãos de mim. - Rio pelo o que ele dissera. Dou alguns passos para trás e o encaro.

— O que há Ryan, sei que faz dois anos desde a última vez, mas é sempre a mesma coisa. - Digo brincando com o cigarro nas minhas mãos.

— Não é mesma coisa Katrina. - Diz com uma calma irritante. Travo o maxilar percebendo  quanto eu já estava ficando brava.

Dou um suspiro e sorrio nervosa.

—  Já sei, você teve uma reunião daquelas não é? Pera aí, tenho a solução perfeita... - Digo abrindo a porta do carro para procurar minha garrafa de Jack Daniel's.

—  Na última vez que nos encontramos em Paris você disse a mesma coisa querido. Sempre foi assim ficamos alguns anos sem nos ver, mas, quando isso acontece transamos loucamente em qualquer lugar tomando... Jack Daniel's ! - Falei, enquanto procurava dando um sorriso e saindo do carro.

Encontrei!

O encaro vendo o quanto ele estava sério... diferente de todas às vezes. Mas ignoro isso abrindo á tampa da garrafa jogando o líquido enferrujado para dentro da garganta, faço uma careta, quando tomo uma quantidade considerável.

Estendo o braço o oferecendo, acabo de fumar o último restante o olhando. Balanço o braço para que o mesmo o pegue, e ele apenas encara - me.

— Eu não bebo mais Katrina, obrigado. - Diz cruzando os braços. Jogo o cigarro no chão, abaixo a garrafa.

— Qual foi Ryan? Quer partir para a noite selvagem? - Pergunto fazendo leves toques no seu braço musculoso.

— Não Katrina!- Reclamou ao parar meu braço no meio do caminho.

— Qual foi Ryan? Vai dar um de difícil? Sei que você quer me comer, então para de enrolação! - Gritei entornando o líquido na boca.

— Katrina eu não quero fazer sexo com você, não, não mesmo. E aliás estou noivo, então... - O interrompo, ao ouvir a palavra noivo.

— O quê? Como assim? Não faz nem dois anos que eu e você... Está noivo? - Perguntei aos gritos.

— Katrina não devo satisfação da minha vida a você faz tempo. Por favor, estamos em frente a universidade! Fale baixo. - Reprimiu - me, dei um suspiro alto fechando a garrafa  jogando dentro do carro.

— Em fim, o que veio fazer em meu trabalho? - Perguntei.

— Eu trusse as meninas para buscar a Marl. - Disse pondo as mãos para dentro da calça saindo e abrindo a parte de passageiro da segunda porta do carro. Ily e Isly saem do carro, Isly segurando sua mão esquerda, enquanto Ily segura a mão direita

Engulo um seco, quando as vejo.

— Então Marl ésua noiva? Tenho cinco anos aqui e nunca a vê. Quem é? - Perguntei curiosa.

— É o primeiro dia dela como professora de física de mestrado aqui na universidade. - Respondeu.

Desvio o olhar para Ily, que encarava - me com admiração esperando eu falar com ela ou algo do tipo, mas apenas ignoro os olhos azuis oceano ou os olhos ainda mas pequenos castanhos claros, que estava no colo de Ryan.

Amor? - A vida só pode estar de zoa com a minha cara, não é possível.

Olhou para direção da voz. E lá estava a menina pródigo de Bourton, a garotinha virgem insensata. Ela olha pra Ryan com as crianças e depois pra mim.

— O que está acontecendo? Katrina, você aqui? Ryan a conhece? - Perguntou perdida, depois de instalar um beijo em Ryan em seguida nas crianças.

— Pera, você conhece Katrina? - Perguntou Ryan nervoso.

— Sim, morávamos na mesma cidade e estudamos na mesma escola. - Falou docemente.

Forcei um sorriso.

— E você a conhece dá onde? - Perguntou a mesma.

— Ela é minha mãe. - Interrompeu Ily. O semblante de Marli mudou de simpática para pura surpresa.

— Ela é a Katrina, Katrina? - Perguntou ela em direção a Ryan que apenas confirmou.

— Bom, pelo visto já falaram de mim. - Comentei impaciente.

Marli pareceu constrangida com a situação mais abraçou Ryan por trás e segurou as mãos de Ily em forma de proteção.

— Então quer dizer que você, é a mais nova professora de física do mestrado? Que área? - Tentei suar profissional.

— Física quântica, mas à parte filosófica. - Respondeu.

Marli Chester já foi da minha lista negra, mas faço questão de escrever seu nome novamente.

—Preciso ir. Não é querer adiantar, mas não se anime muito. Você é minha substituta, certo? - Perguntei. Ela olhou um pouco confusa.

— Bem, disseram que seria substituta. Mas não sabia que seria de você, nem sabia que trabalhava nessa universidade.  Ou que entrou pelo ramo da filosofia. - Disse.

Abro a porta do meu carro.

— Não é tão ruim ser a segunda em tudo. - Digo e entro dentro do carro.

Olho através do vidro Ryan falar algo com ela, ela ignora e apenas sorrir e começa a  brincar com Isly depois pega Ily no colo indo em direção ao carro.

— Definitivamente se Deus existisse ele iria para o inferno. - Digo antes de partir com o carro.

                          •••
Recado:
Esse livro remete à um viés inteiramente teólogo - geralmente irá encontrar debates e ofensas a Deus.

Caso não sinta - se bem, digo que não o leia.
Porém o objetivo deste livro é fazer você enxergar a verdade sobre o criador de tudo e todas as coisas.

Também você conhecer algum ateu, indica - se esse livro no intuito de que, muitas perguntas de ateísta será respondida perante a ciência e a fé.

PS:
MarlApelido para Marli.

Uma Última ChanceOnde histórias criam vida. Descubra agora