CAPÍTULO TRÊS - RYAN MÜLLER

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- Obrigada senhor pelas nossas vidas, te dou graça pelo dia de hoje e agradeço por nada em nossa mesa faltar, amém. - Assim que termino admiro minha noiva, começar a conversar com minhas filhas divertidamente.

Antes da chegada da Isly eu estava tentando mudar, já havia me batizado. Mas, quando encontrei Katrina em Paris em uma conferência não resisti. Sedi a tentação da minha carne eu não avia amado alguém mais que Katrina era completamente louco por ela.

Nosso amor era doentio - maligno. Eu sempre fui um garoto comum na faculdade até a chegada de Katrina e ela era um verdadeiro furacão. Fez - me acreditar em coisas e fazer coisas que já mais pensei em fazer, quando minha mãe avisou - me para manter distância dela não quis escutar estava acabando de completar 19 anos, quando à conheci.

Katrina ofereceu - me um mundo de ilusão, drogas, bebidas e festas. Sempre fui filho de pastor então logicamente tudo o que fazia era regulado, quando tomei o primeiro gole alcoólico, ela que deu á mim.

Fui na ilusão de conquista - lá, e leva - lá para igreja. E tudo o que aconteceu foi ela desviar a mim, e convencer - me que Deus não existia.

Katrina era puramente inteligente e ardilosa. Quando ela engravidou achei que era um golpe da barriga porque antes de meu pai ter se tornado pastor conseguiu ser um empresário de sucesso dando continuidade á empresas do meu Avô.

Até por onde sabia sua família fora humilde e eu conhecia seu jeito ganancioso, mas não, ela simplismente pirou com a notícia, tentou aborto três vezes. E graças à Deus nada aconteceu com minha filha até que ofereci dinheiro para ela continuar gravidez.

Entretanto tornei - me tão louco por Katrina que mesmo ela fazendo a monstruosidade que fizera, eu continuava como um cachorro vira - lata, correndo horrores atrás dela. E passou quase nove anos de relação sexual e nunca um compromisso.

Onde nos encontrávamos ficava com ela não importando a hora ou o lugar.

- Papai? - Ily estralou seus dedinhos em minha direção tentando chamar a atenção.

- Oi querida? - Perguntei voltando a órbita.

- Quem não come fica duentinhu. - Falou engolindo um pedaço razoável de frango.

Olhei para meu prato, qual eu percebi que não comerá nada.

- É Verdade, então vamos comer tudo.

¶ •••••• ¶

- Pode me falar um pouco da Katrina, como era antes? - Perguntei, Marli sorriu simpática.

- Eu não sei muita coisa. - Falou fazendo carinho em meu braço, enquanto eu acariciava seus cabelos.

- Hum... - Sussurrei aconchegando minha cabeça no vão do seu pescoço. Ficamos minutos em silêncios confortáveis.

- A família da Katrina era única que não ia na igreja do meu pai, nossa cidade era pequena demais. Então, todos se conheciam... Mas o fato que todos tinham pavor da família dela dizem as más línguas que o pai dela foi um selvagem, a mãe dela distruiu muitos casamentos em Bourton, eles traíram uns aos outros na verdade eles se odiavam. A casa dela era bem pequena e bem suja e a mãe dela vivia grávida, mas de alguma forma aquelas crianças desapareciam só sobrou Katrina. - Olhei pra ela assutado. Marli olhou para os céus pensativa.

- Katrina sempre odiou
- me por alguma coisa, ela agia diferente. Na escola nunca falava nada foi estranho, quando disse que ela é a mulher que você falava. São pessoas muito diferentes... - Disse calma.

- Ela nunca falou da família dela, mas em fim não importa mais, que Deus proteja ela e tenha misericórdia da sua alma. - Falei sincero.

Marli se levantou olhando em meus olhos e ficando em minha direção.

- Algo me diz que Katrina precisa de ajuda Ryan, ela precisar ser ajudada. - Disse com dor na voz.

- É claro, alguém que tenta abortar três vezes uma filha e duas à outra, viciada em drogas precisa de ajuda. - Eu disse não entendendo o que Marli quer dizer.

- Ryan, sinto que tem mais coisa nessa história, não é só isso. - Diz.

- Eu só quero distância dela meu amor, Katrina não me fez bem. Quero que Deus a proteja, mas que ele não permita ela chegar perto da gente. - Respondi, levando alguns fios castanhos dos meus cabelos para trás.

- Não percebe Ryan? Deus não deixou entrar naquela universidade atoa. Deus tem um propósito e talvez por mais que seja difícil pra mim é salvar a sua ex. - Rebateu calma jogando os ombros no ar.

Respirei fundo levantando.

- Marli eu acho que você está confundindo as coisas. Sei que o nosso propósito é nos casarmos e levarmos a palavra de Deus para muitas pessoas sofredoras de verdade que precisa da nossa ajuda de fato. - Digo.

- Será? nós nunca entendemos Deus e seus planos.

•••

A revisão não é de um profissional.

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