XVIII

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Literalmente postei esse capítulo e saí correndo.
Obrigada pelas belas mensagens de aniversário, vou responder a todos♡
Quero lembrar uma coisa: Klaus é malvado e sempre vai ser. Se tiver momentos em que ele será fofo e protetor será unicamente com Cassandra. Fora isso vocês já sabem como ele agirá.


Capítulo XVIII: te esperei por anos

Cassandra sente sua cabeça latejar fortemente ao abrir os olhos.

A claridade matutina machuca suas íris e ela fecha seus olhos novamente a fim de despertar totalmente.

Aos poucos se levanta e senta-se na cama onde está e olha tudo ao redor, achando estranho o local onde se encontrava, parecia mais uma cabana abandonada no meio do nada. Uma cabana muito simples, porém aconchegante.

— Fico feliz que tenha finalmente acordado! — A voz masculina já conhecida por ela soa no ambiente, levando sua atenção ao homem trajado elegantemente em seu costumeiro terno a sua frente.

— Elijah? — sussurra confusa por não entender o que o vampiro original fazia ali e o que estava acontecendo.

— Bem-vinda de volta, Cassandra. — Ele profere calmo, parando a sua frente. — Como se sente?

Ela suspira e o encara:

— Bem, eu acho. Só com um pouco de dor de cabeça e confusa. — coloca a mão na mesma ao sentí-la latejar. — Onde estamos e por que estamos aqui?

O original caminha pela cabana sob os olhares questionadores da bruxa.

— Estamos aguardando. — diz por fim e ela o encara sem compreender.

— O que quer dizer? Aguardando o que exatamente?

Elijah a olha de volta.

— Meu irmão, Niklaus.

Nesse momento tudo vem a mente de Cassandra como uma avalanche e ela se levanta rapidamente da cama. 

— O Nik? Onde ele está? Ele está bem? — pergunta de imediato.

Elijah não evita olhar para a Bennett com curiosidade. Estava desde a noite do sacrifício tentando entender o que exatamente havia se passado entre ela e seu irmão.

— Perfeitamente bem. — continua caminhando pelo espaço. — Depois do sacrifício ele se transformou em sua espécie original, um lobo e ainda está na forma de um vagando por aí. Ele pediu que eu a mantivesse bem e segura até que ele retornasse.

Ela sorri de forma instantânea ao saber daquilo.

— E onde estamos? — repete a pergunta não respondida por ele anteriormente.

— Em uma cabana abandonada em meio a floresta. — diz enquanto olhava através da janela. — Precisei lhe dar meu sangue para que você pudesse se curar, pois você estava entre a vida e a morte. — Ela o encara surpresa por aquela revelação. — Tente não morrer nas próximas vinte e quatro horas se não quiser se transformar em uma vampira. E também não conte a Niklaus que lhe dei meu sangue, ele não irá gostar, na verdade irá detestar.

— Por quê? — senta-se novamente na cama que produz um alto ruído.

— Porque para nós vampiros compartilhar nosso sangue é algo muito pessoal e íntimo.

— Como assim pessoal?

— Quando digo pessoal é pessoal mesmo — friza e ela franze o cenho, fazendo-o concluir: —  é algo realmente muito intimo para os vampiros, algo que os mantem ligados a pessoa, uma espécie de "sexo da alma".

Eterno | Klaus Mikaelson  Onde histórias criam vida. Descubra agora