XXIX

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Capítulo XXIX: o início do reinado

— Elijah, estou com um pressentimento ruim. — A voz de Cassandra soa da porta da biblioteca ao encontrar o original sentado confortavelmente em uma poltrona com um livro em mãos.

Ele a encara por alguns segundos.

— Como assim?

— Não sei, é um aperto no peito, como se algo muito ruim fosse acontecer — comenta se aproximando.

— Não sei o que pode ser isso.

— Onde estão todos? Rebekah? Klaus?

— Não faço ideia, não vi Rebekah o dia todo e Klaus saiu como sempre.

Ela assente, mesmo não acreditando em nada daquilo. Sentia que o vampiro lhe escondia algo e iria descobrir.

— Tudo bem, vou me deitar e ver se consigo dormir um pouco. — diz séria, logo deixando o recinto.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Klaus se encontrava parado dentro de um círculo, tendo os diversos vampiros aliados de Marcel ao seu redor o cercando, ao passo que a sua frente estavam estáticos o olhando com soberba duas das pessoas que ele há muito confiou e que eram importantes para ele, mas que agora não passavam de dois traidores. Seu antigo protegido Marcel e pior ainda, sua irmã Rebekah.

Rebekah e Marcel se uniram para tentar aprisionar o híbrido original, reunindo todos os vampiros de Nova Orleans para derrotá-lo e ele não estava nada satisfeito com aquilo. De Marcel ele esperava qualquer coisa, mas para falar a verdade, mesmo que nunca confessasse ele estava decepcionado por ter sido apunhalado de tal forma pela irmã.

É claro, ele não recuaria assim tão fácil, não se daria por vencido e respirando fundo e abrindo os braços de forma inabalável proferiu:

— Vamos acabar logo com isso? — encara Marcel e a irmã e logo os vampiros ao redor — Vampiros de Nova Orleans, lembrem-se que sou um original, um híbrido e não posso ser morto. Quanto tempo vocês acham que Marcel ficará no poder? — o encara com soberba — Se um de vocês me libertar, sabiam que serei eternamente grato? Até porque tenho muita pena daqueles que ficarem no meu caminho porque posso garantir que suas mortes seriam espetaculares — caminha pelo local encarando um por um, especialmente Diego, o vampiro mais leal a Marcel, que o olha com nada mais que desdém. Klaus então tira uma moeda do jeans e mostra a todos — roubando o truque de um velho amigo, aquele que pegar essa moeda sobrevive — joga o objeto no chão — qual desses belos bastardos quer ficar ao meu lado?

Marcel, cansado da conversa de Klaus dá um passo a frente e encara seus vampiros, dizendo:

— Quem quiser essa moeda pode se juntar ao Klaus e pegá-la agora. Vão em frente, a escolha é de vocês.

Ninguém se mexe. A maioria dos vampiros pensavam na quantidade e não na força. Marcel tinha ao seu lado um exército de vampiros, ao passo que Klaus estava sozinho, para eles era óbvio quem venceria, dessa forma optaram por se manter ao lado de Marcel.

Klaus então percebe que não teria ajuda de ninguém, mas não recuaria, lutaria até o fim, porque era isso que ele fazia.

Marcel encara Klaus com um sorriso vitorioso e logo diz aos seus vampiros:

— Peguem-no!

Dada a ordem dois vampiros vão para cima do híbrido original o atacando, no entanto em segundos Klaus os imobiliza e os joga para longe, abrindo os braços com um sorriso presunçoso nos lábios. Aproveitando-se dos braços dele abertos, outros vampiros o prendem com pesadas correntes e vários se aproximam para atacá-lo, pois agora ele se encontrava imobilizado.

Eterno | Klaus Mikaelson  Onde histórias criam vida. Descubra agora