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Capítulo XX: V de Vingança

— O que quer dizer, Cassandra? O que fizemos de tão errado? — Bonnie indaga sem entender a reação da irmã após ter revelado que despertaram Mikael.

— Se vocês achavam que Klaus era um vampiro ruim é porque não conhecem Mikael, ele é muito pior.

— E com base em que você afirma isso? Klaus te falou?

— Bonnie, não tem como eu explicar agora, mas vocês só precisam saber disso. Parabéns, vocês novamente tentaram salvar o mundo e fizeram idiotice.

— Por que eu acho que você só está falando isso para desistirmos de matar o Klaus?

— Não seja boba, irmã, Klaus não é qualquer vampiro, ele é um híbrido, de qualquer forma vocês não irão conseguir matá-lo porque ele é forte o suficiente para acabar com todos, mas de qualquer forma se tentarem eu vou impedir. ㅡ demonstra seriedade.

— Não era você que odiava vampiros? Agora está se relacionando com o pior deles?

— Isso não é da sua conta, minha relação com o Klaus é mais complexa do que pensa e só diz respeito a nós dois. Além do mais você não pode falar nada de mim até porque é amiga de um monte de vampiros também.

Bonnie suspira. Quando pensava que sua relação com sua irmã iria melhorar, regressavam dois passos.

— De qualquer forma agora Mikael já está livre, ele vai nos ajudar a matar o Klaus e ficará tudo bem.

Cassandra a encara com raiva e decepção no olhar e logo se dirige para as escadas da casa. No momento só ansiava por um banho, já que a conversa com sua irmã a fez perder a fome.

Entrou no quarto já se despindo e logo se dirigiu ao banheiro. A ducha morna era tudo que ela precisava para tirar o cansaço da viagem e o estresse da discussão com a irmã.

Após finalizar o banho deixa o banheiro e volta ao quarto coberta apenas com um roupão enquanto passa seus cosméticos na pele.

— Não se preocupe comigo — a voz com sotaque britânico soa e logo ela direciona o olhar para a direção de onde vinha, encontrando o híbrido na sacada de seu quarto — afinal não há nada aí que eu já não tenha visto ou tocado.

Ela ri com deboche e se aproxima.

—Você é muito convencido. 

— Posso entrar? — indaga já ansioso para tocá-la novamente.

— Se dependesse de mim você poderia, mas a escritura da casa está no nome da minha irmã, e não acho que ela vá lhe convidar.

— Com certeza não. Bom, eu não posso entrar, mas você pode sair. — sorri presunçoso.

— Posso... — diz pensativa — mas não quero.

Ele franze o cenho e a encara confuso.

— O que há?

Cassandra bufa e se aproxima.

— Mais de três meses, Klaus e você não mandou nada, não ligou, mandou uma carta, sinal de fumaça, sei lá...

— Tenha certeza que me arrependo muito por isso. Sei que fui negligente com você nesse ponto, mas saiba que eu jamais a deixei para trás.

— O que quer dizer?

— Mesmo longe eu fazia questão de me manter presente, Cassandra. Eu sempre deixava meus compromissos de lado e lhe fazia uma visita.

Ela franze o cenho.

Eterno | Klaus Mikaelson  Onde histórias criam vida. Descubra agora