XXX

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Capítulo XXX: Olympia

Finn Mikaelson caminha apressadamente por todo quartel francês, até que alcança os gigantes e imponentes portões com um M cravado, adentrando a casa que por mais de cem anos fora de seus irmãos.

Barulho de coisas se quebrando se faz presente quando ele enfim alcança o interior da casa e visualiza Klaus quebrando diversos vasos caros e jogando coisas pelos ares, visivelmente furioso, ao passo que Elijah tenta inutilmente acalmá-lo.

— Me deixa, Elijah! — ele diz irritado e joga o irmão para o outro lado do escritório — Eu tenho que achá-la. 

— Não sabemos quem a pegou ou para onde ela foi, precisamos ter calma e cautela para pensar em algo e arquitetar um plano, seu jeito impulsivo só irá estragar tudo. — ele diz tão preocupado quanto irmão e logo percebem a presença de Finn, o que os deixa surpresos e imediatamente em alerta. Desde a vez em que o irmão se aliou à mãe para matá-los que eles não o viam e também não confiavam mais nele.

— Estão falando da Cassandra? — O vampiro questiona, ganhando a atenção dos irmãos.

— O que sabe sobre ela? — Klaus indaga, já avançado sobre ele e o prensando contra a parede.

— Eu estava junto dela quando de repente fomos atacados por um grupo de bruxas. Fomos pegos desprevenidos e dessa forma não conseguimos reagir. Quando eu acordei Cassandra já não estava mais lá.

Klaus o encara com dúvida. Não era novidade que ele é um homem desconfiado e, tendo em vista o que irmão fizera no passado, não conseguia mais confiar.

— E como posso confiar em você? — pergunta com hesitação.

— Eu sei o que vi. — Finn diz convicto, chamando atenção de Elijah e Klaus — Eu estou realmente tentando mudar, podem perguntar à Cassandra sobre nossa conversa de hoje a tarde quando a encontrarem. É melhor correrem contra o tempo, ou pode ser tarde demais.

— Independente de quem a tenha pegado, eu encontrarei e então mostrarei como se sofre. — Klaus diz categórico e deixa o local, sendo observado por Elijah que fica feliz com a preocupação do irmão.

— Aí está você — uma moça de nome Héléne diz ao retornar ao macabro galpão e encontrar Cassandra encarando o nada pensativa.

Ela ri sem humor, enquanto fazia sinal de negação com a cabeça. Estava visivelmente cansada.

— Como se eu pudesse fugir. — diz com a voz fraca mostrando as cordas com nós muito mal feitos em seus braços e pernas. Não seria difícil desfazê-los, mas para tal a Bennett precisaria de algo afiado, coisa que não tinha.

A bruxa caminha até ela com uma bandeja com algumas comidas e para em sua frente.

— Para não dizer que sou malvada trouxe algo para você se alimentar — diz e se agacha enquanto tirava os alimentos da bandeja.

— Ótimo, estou faminta, me desamarre logo.

— Não vou te desamarrar — diz e a Bennett a encara incrédula.

— E como espera que eu coma algo com as mãos atadas?

— Lhe darei na boca. — expõe e ela nega com a cabeça — Escuta, essas cordas possuem um feitiço que bloqueia a magia de qualquer bruxo enquanto ele estiver amarrado com elas. Pesquisei sobre você, sei que é muito poderosa. Não posso me dar ao luxo de lhe deixar solta para me matar com um estalo de dedos — explica e pega um pouco de comida com o garfo levando à altura dos lábios dela — Seja uma boa menina e abra a boca.

Eterno | Klaus Mikaelson  Onde histórias criam vida. Descubra agora