DÍFICIL DE ESQUECER - SAM

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Samuel Sanders

New Heaven, 05 de outubro de 2005 - 02:49am

- Acho que precisamos ir, já está tarde. - Disse ela com um sorriso sem graça. Essa chuva pode nos deixar resfriados. - E andou em direção ao estacionamento próximo a cafeteria.

- E o resto do pessoal? Vamos deixá-los na cafeteria? Como eles voltarão pra casa? - Questionei.

- Mary está com o meu carro, ela os levará para casa. - Assenti em direção ao final do parque. - Essa hora já devem ter voltado e nos esqueceram. - Sorriu.

- Tem razão. A chuva deu uma parada, acredito que dê tempo de deixar você em casa. - Abri a porta do carro para ela. A cafeteria ficava há uns 20 minutos de nossas casas.

Durante a viagem um silencio tomou conta do ambiente. Bella parecia se perder em pensamentos, a cidade estava calma, parada. Uma noite fria e chuvosa tomava conta de New Heaven. Seu olhar era fixo nos prédios, nas casas, nas pequenas paisagens que ficavam entre um bairro e outro, para que o clima não ficasse tão quieto resolvi falar.

- Poderíamos voltar aqui mais vezes, o que você acha? - Falei com entusiasmo.

- Acho uma ótima ideia! - olhou fixa e entusiasmada para mim. - Ajeitou-se no banco do carro como se quisesse se aproximar, mas recuou em seguida. - Acho que poderíamos vir a tarde, já que o clima noturno não favoreça muito o passeio. De toda forma, é lindo a noite e pelo dia deverá ser mais ainda! - Exclamou.

- Concordo, acho que sempre que pudermos fugir. Este deveria ser o nosso lugar! - Falei com afirmação, de fato, ninguém conhecia justamente aquela parte do parque, apesar de famoso. O local não atraia muitos universitários, na verdade, todos gostavam das partes mais comuns do parque.

- Você poderia me deixar seu número, quem sabe não podemos marcar um café ou um passeio em outros lugares da cidade. - Sugeri com empolgação e em seguida, virei a quadra para que pudesse chegar em sua casa.

- Acho uma ótima ideia! - Bella viu um pequeno bloco de papel no painel do carro, onde anotou seu número de telefone. - Aqui está, quando quiser é só me ligar ou mandar SMS. - Sorriu mordendo o lábio levemente.

- Ligarei, claro! - Estacionei o carro em sua casa. - Por que não ligaria? - Sorri.

- Meu Deus! Acabei deixando teu carro encharcado, Samuel. - Ela disse sem jeito.

- Não tem problema. - Sorri. - Por favor, me chame de Sam. - Falei para que ela se sentisse mais a vontade ao meu lado.

- Ok, Sam. - Sorriu. - Acho que chegamos! - Suspirou e olhou com satisfação. - Acho que preciso devolver isso. - Fez gesto para tirar a jaqueta.

- Não, por favor, fique com ela. Depois, você me devolve. - Sorri.

- Tudo bem. - Ela assentiu.

Antes que ela saísse do carro. Sai para abrir a porta para que ela pudesse sair... Em um leve gesto, me virei para ela como se quisesse beijá-la. Mas, sei que deveria ter cautela. Beijei o topo de sua cabeça, senti o cheiro de seus cabelos. E sim, ela era tão singular...

 E sim, ela era tão singular

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⏰ Última atualização: Aug 25, 2020 ⏰

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