Um bebê para Mark e Haechan

um bebê: para dois envolvidos

UM BEBÊ PARA MARK E HAECHAN

Cap.6: Um bebê: para dois envolvidos

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Quando Mark e Haechan entraram em casa após o passeio, Jisung já estava desperto. O bebê saiu correndo para a frente da TV para assistir desenhos. Estava tudo em perfeita ordem, o pequeno estava quietinho deitado no sofá da sala enquanto o canadense e o coreano iam para a cozinha.

Os Lee's fariam o jantar juntos naquela noite. O clima entre os dois estava ameno e tranquilo. No caminho para casa, conversaram sobre ligar para um amigo de Mark para que ele resolvesse a questão da adoção do pequeno bebê que agora cantava no cômodo ao lado.

Haechan já havia guardado o sorvete na geladeira. Mark não havia dito, mas talvez ele tivesse roubado uma colherada quando pegou alguns ingredientes no eletrodoméstico.

Donghyuck estava um pouco nervoso e tímido pela primeira vez em dois anos de convivência com Mark. Ele havia o beijado e o outro Lee não havia dito nada sobre isso. O canadense lhe fez uma promessa de ficarem juntos como uma família; no entanto, ele nunca disse se envolver romanticamente com o Lee mais novo. Essa dúvida deixava Haechan um pouco hesitante de conversar abertamente com o Lee mais velho e perguntar o que aconteceria com eles dois quando conseguissem adotar o bebê.

— Hyuckie? — Mark chama o mais novo, que estava em frente ao fogão fazendo o molho para uma macarronada. O Lee se assusta e mexe a panela rapidamente para que não queime o conteúdo. O canadense ri baixinho, sentado na bancada da cozinha, observando o mais novo distraído. — O que houve? Está preocupado?

— Estou bem, Mork! Só pensando no que pode acontecer daqui a alguns dias... — O Lee diz suspirando. Ele estava com medo, pois a sensação ruim de perda assolava seu coração; um passo em falso e ele podia perder sua família. Jisung e Mark. Apenas de imaginar que se perdesse Jisung, o Lee mais velho não teria mais motivo para estar perto de si, e tudo voltaria a ser o que era no começo. E Haechan não queria voltar a brigar com Mark, ele não queria mais odiar o Lee. Ele queria apenas cuidar do filho deles e dormir sob o olhar do canadense. Donghyuck estava fora de órbita, pensamentos e mais pensamentos rondavam sua mente. Mas tudo sumiu quando o Lee desligou o fogo e em seguida sentiu os braços fortes de Mark o abraçarem por trás.

— Mark... — Haechan suspirou baixinho quando o canadense deixou um selar em sua nuca.

— Fique calmo, Hyuckie. Vai dar tudo certo, sim? — o Lee mais velho virou Haechan para si e sorriu para ele. — Eu disse que vamos ficar juntos, não disse? Os três como uma família de verdade, eu e você... e o nosso bebê! — ele levou uma das mãos que estavam na cintura do Lee até os cabelos lisos, levando os fios para trás e puxando levemente as pontas de cabelo da nuca para, em seguida, fazer um carinho no rosto do mais novo. Haechan sorriu para o canadense ao colocar sua mão direita sobre a do Lee mais velho. As orbes negras de Mark encaravam o marrom dos olhos de Donghyuck. Eles estavam bem, e agora Haechan estava um pouco mais calmo.

— Hyuck?

— O que foi, Mork?

Mark encostou suas testas.

— Eu quero muito te beijar de verdade... — o Canadense sussurra para o mais novo que apenas ri mordendo o lábio inferior.

— E o que está esperando? Um convite formal, Canadá? — Mark ri divertido e então beija Lee Donghyuck.

Se alguém tivesse dito que um dia os dois estariam juntos na cozinha, se beijando, eles diriam que nunca isso se realizaria. Em hipótese nenhuma eles saberiam que o destino brincaria e que agora eles estariam rendidos facilmente um ao outro em um beijo. Mark e Haechan em dois anos de convivência, ambos apenas conheciam o sabor do ódio gratuito por um aluguel. Mas ao provar verdadeiramente o gosto dos lábios alheios a única briga que agora existia era a da dominância daquele ósculo.