um bebê: para dois protetores

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UM BEBÊ PARA MARK E HAECHAN

Cap.9: Um bebê: para dois protetores

LE_WY

Haechan não conseguia acreditar no que seus ouvidos haviam escutado, muito menos naquele homem de cabelos rosados à sua frente. O Lee queria gargalhar, mas na realidade, ele precisava tirar a prova dos nove. Se Jaemin realmente fosse o pai biológico do pequeno Jisung, as chances de Mark e Donghyuck adotarem o bebê reduziriam para mais de 80%.

Jaemin parecia se divertir, como se tivesse acabado de ganhar na loteria. A sensação boa de calar a boca de Haechan fez com que ele sorrisse, enquanto o Lee o encarava mais sério.

Haechan desceu o bebê de seu colo e abaixou-se na frente do pequeno. — Querido... — sussurrou Haechan — Preciso que você saia daqui e vá atrás do seu papai Mark ou do Tio Taeyong.

— Mas Omma... — Jisung fez um biquinho. — Vem com o Jisungie...

— Omma tem umas coisas pra resolver. Agora me obedeça... — Haechan disse, beijando a testa do bebê, que o abraçou forte.

— Cuidado, Omma! — Jisung sussurrou baixinho para seu omma. — Ele foi malvado com o Jisungie... — o bebê disse, e Haechan concordou. Jisung correu na direção do orfanato. Haechan levantou-se e encarou Jaemin em silêncio.

[....]

— Papai Markie — Jisung gritou quando viu o Lee. — O cara malvado tá falando com o meu omma, por favor tira ele de lá!

— Ai, meu Deus... — Mark pegou Jisung no colo e o levou até o escritório de Taeyong. — Fique aqui e espere o papai voltar. Jisung concordou. O canadense correu para a frente do orfanato e viu Johnny Suh chegar de mãos dadas com seu esposo. — Johnny, eles já estão lá...

— Ótimo, vá e controle o Donghyuck, eu vou cuidar de outros assuntos... — Johnny Suh disse, e o canadense concordou. Ambos só pensavam em uma coisa: que desse tudo certo.

[....]

— Que história é essa de que você é pai do meu filho? — Haechan perguntou, e Jaemin soltou uma risada em escárnio. O Na suspirou e sentou-se no gramado. Ele bateu ao seu lado para que o Lee o acompanhasse, mas Haechan apenas continuou no mesmo lugar.

— Okay, se não quer sentar, não senta. — Revirou os olhos. — Sim, eu sou o pai do Jisung. — Jaemin falou, encarando o Lee, que apenas fez sinal para ele continuar. — Eu vou te contar uma história... — o Na disse baixinho. — Eu venho de uma família muito influente no país. Quando eu tinha meus 17 anos, fui prometido em casamento a uma garota de uma das famílias parceiras do meu pai. Só que eu saí para celebrar sozinho minha despedida de solteiro e gastei o dinheiro do meu pai mais do que o normal, afinal, eu estava irritado com toda essa situação! — Jaemin suspirou, e Haechan cruzou os braços impaciente com aquela demora.

— Okay, e daí?

— Há exatos dois anos e nove meses, engravidei uma garota na minha despedida de solteiro. — Jaemin falou, rindo. — Só que só fui saber do bebê quando ele já tinha um mês de vida. Eu já estava casado e feliz com o dinheiro que meu pai me dava por ter feito tudo aquilo. Mas tudo foi por água abaixo quando a garota de programa da minha despedida apareceu em um jantar de família, colocou o Jisung nos meus braços e disse: "Você é rico, esse bebê me atrapalha". — Jaemin disse, arrancando uma folha do chão.

— O que aconteceu? — Haechan perguntou.

— Bom, meu casamento acabou. Fui expulso de casa com um bebê nos braços, deserdado e só com a roupa do corpo. — Jaemin olhou para Haechan. — Tudo tinha acabado para mim. Se eu não tivesse encontrado o Jeno. Ele era um cara muito legal que vivia modestamente em uma casa simples. Ele me acolheu com o Jisung, e nós nos envolvemos, moramos um ano e meio juntos. — sorriu nostalgicamente. — Só que ele faliu, e a empresa dele foi tomada. Eu não sabia, até ele sofrer um acidente e falecer. Fui despejado da casa junto com Jisung porque não tinha como pagar pelo lugar, eu não tinha dinheiro e nem para onde ir. — Jaemin disse, vendo Haechan descruzar os braços e colocar as mãos nos bolsos.

Um bebê para Mark e HaechanOnde histórias criam vida. Descubra agora