Efeito Borboleta

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Você pode se perguntar: Como pode não parar ao menos para pensar? 
Isso seria muito sábio a se fazer, pena que o coração não pensa nem decide nada… ele só te faz sentir. Obviamente em desespero o motorista chocado desceu do carro, com as mãos na cabeça entregou sua falta de preparação em situações de pânico. As mãos geladas do recém habilitado corriam sobre seu corpo em busca do celular, em ato de desespero se curvou para pegar sua vítima no colo; aproximava com certa pressa do local um idoso cujo um dos joelhos se recusava a dobrar.


— Não toque nela! — Recomendou o grisalho com certa rouquidão — Fui socorrista durante anos e posso garantir que qualquer movimento pode ser fatal para a coluna dela, apenas chame uma ambulância!

Sugestões nessas horas são bem-vindas, o rapaz de fato ficou agradecido pela ajuda certa, sem exitar buscou o celular no carro. A ambulância demorou cerca de quinze minutos para chegar, nesse tempo Hina seguia num sono assustadoramente profundo. Luzes vermelhas iluminaram sua face pálida, o alívio na respiração dos presentes foi notada assim que desceram acelerados dois sujeitos da viatura. A plateia era grande e os rumores de um certo atropelamento corria pela rua, ou seja, logo relatos exagerados e diferentes chegariam até os ouvidos de Sakura.

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Não é estranho que se reparamos no dia a dia surgem diversos (efeitos) borboleta? !
Encontros aleatórios e momentos de puro improviso, isso deve fazer você observar ainda mais o encontro de Sakura e Sasuke, posso garantir que terá falhas no pouso da borboleta!

Sakura moldava na mente uma forma menos óbvia de observar cada detalhe do Uchiha, olhares certeiros vinham como flechas, poucos gestos para a moça quase novata na área da sedução: Olhares naquela boca rosada vinham tão fácil quanto as palavras que saiam dali, a desconcentração deixou o clima mais silencioso a ponto de faltarem assuntos. Sakura se levantou da cadeira onde repousava seu cansaço rotineiro, pegou a bandeja fria depositando de forma meio desajeitada às duas xícaras novas, com passos longos e lentos se dirigiu ao balcão do estabelecimento gerando pensamentos desanimados para aquela hora.
Sasuke fitava o celular esperando uma ligação de seu não tão querido pai e rival em certas ocasiões familiares, o aparelho acendia e apagava com o toque do moreno impaciente com a espera de horas pela conexão que nunca vinha. Não é bom questionar os momentos espontâneos, concordemos que tudo o que passa pela nossa própria análise mental não parece ser agradável, ninguém ali parecia dar mais o devido valor aquele encontro nada ocasional, o clima esfriava consideravelmente na cidade menos iluminada que de costume pelo luar. O silêncio foi quebrado por um toque de celular nada comum vindo de uma gaveta em baixo do caixa, Sakura retirou o aparelho, sem olhar o número da ligação atendeu:

— Alô!

— Sakura CORRE PRO HOSPITAL! — Gritava a vizinha de apartamento no outro lado da linha, o desespero na voz da mesma fez a rosada gelar de pânico — A HINATA FOI ATROPELADA AQUI EM FRENTE E NÃ…..

A moça interrompeu a ligação correndo para o banheiro buscar sua bolsa despertando a curiosidade de Sasuke, o rapaz se levantou da mesa curioso com a correria no ambiente até então calmo, de uma porta rangendo Sakura surgiu nervosa e pálida. Sasuke juntou seus pertences e guardou na mochila negra assim que viu a dama de preparar para o fechamento do local. A rosada de fato estava perdida em como ia fazer para chegar no hospital, o horário apontava que o último ônibus partiu duas horas atrás deixando todas as suas ideias sem solução; Vocês podem está se perguntando: Poxa! Chame um táxi “esperta” ! 
Bom.. Digamos que o dinheiro estava incompleto até mesmo para uma simples passagem de condução da classe baixa do Japão… Pois, é, não tem mais o que argumentar sobre isso!

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